Jeffrey L. Kosky
Admitting the phenomenality proper to the phenomenon—its right and its power to show itself on its own terms—thus implies understanding it in terms of givenness. Husserl, summing up at the end of his career what was gained in his first “breakthrough work,” the Logical Investigations, indicates exactly what change was demanded of philosophical thought: “It was there [in 1901] that evidence’ (that dead logical idol) was transformed into a problem for the first time, freed (…)
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Fenomenologia
Alguns filósofos modernos da Fenomenologia, anteriores e posteriores a Heidegger, referenciados ou não por Heidegger, ou que dialogam com ele.
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Marion (1998:§2) – a não-evidência
16 de março de 2024, por Cardoso de Castro -
Raffoul (2020:1-4) – pensar o acontecimento
12 de março de 2024, por Cardoso de CastroEnvolver-se no projeto de “pensar o acontecimento” consiste em empreender uma investigação filosófica sobre o que constitui um acontecimento enquanto acontecimento, a sua própria atualidade: não o que acontece, não por que isso acontece, mas que isso acontece e o que significa “acontecer”. Não o acontecimento, o que aconteceu, mas o acontecer, o simples acontecimento do que acontece. Contudo, no início de tal trabalho, somos imediatamente confrontados com o seguinte obstáculo: o (…)
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Luiz Bicca (1999:8-13) – ipseidade
11 de março de 2024, por Cardoso de CastroNas filosofias da existência, o interesse pela questão da ipseidade sofre um deslocamento, no que diz respeito ao âmbito de localização do pensamento, da epistemologia ou teoria do conhecimento para a ontologia. Elas abdicam daquela pretensão autofundante e absolutizante das modernas filosofias centradas na categoria do sujeito ou do “Eu”. Na mais consistente e sistemática dessas reflexões ditas existenciais, em Heidegger, manifesta-se uma diferença entre a identidade que supõe permanência (…)
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Marion (1989:157-160) – dizer "eu"
11 de março de 2024, por Cardoso de Castrodestaque
[…] O Dasein, porque põe em jogo o ser nele, não pode senão pôr-se ele mesmo em jogo e, portanto, logo não pode senão dizer-se em pessoa, tal como não pode senão pôr-se em jogo como um eu: "O ente que chamamos Dasein, eu o sou a cada vez eu mesmo (bin ich je selbst), e isto enquanto poder-ser para o qual se trata de ser este ente. [SZ:58] Aqui, a possibilidade de dizer "eu sou" logo de declinar ser na primeira pessoa resulta da propriedade, para o Dasein, de se colocar em pessoa (…) -
Plessner (2000) – Riso e Choro
9 de março de 2024, por Cardoso de Castrodestaque
No riso, o homem distende uma situação. Com o riso, responde de forma direta e impessoal. O homem cai num automatismo anônimo. Ele não ri sozinho; algo ri nele, e ele é, por assim dizer, apenas o teatro e o contentor deste processo. Outra coisa é o choro. Também no choro, o homem dá uma resposta, entregando-se a um automatismo anônimo que se desencadeia mais ou menos lentamente, mas que pode tomar conta dele. Esta resposta, porém, envolve o próprio homem. O homem é envolvido (…) -
Fogel (2015:188-191) – o homem é "a realidade da liberdade como a possibilidade para possibilidade"
6 de março de 2024, por Cardoso de Castro4. Tentemos formular isso melhor. Para dizer este modo de ser ímpar do homem, que é coisa nenhuma ou algo algum, e que, assim, justamente assim, se dá como lugar e hora de todo e qualquer real possível – para dizer isso, podemos recorrer a uma formulação de Kierkegaard, na qual está concentrada a forma ou a estrutura deste estrato básico ou fundamental-ontológico da vida, da existência humana ou, pura e simplesmente, do homem. Kierkegaard diz: “[é] a realidade da liberdade como a (…)
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Fogel (2015:185-187) – entre homem e realidade há uma relação
4 de março de 2024, por Cardoso de Castro2. Dissemos que entre homem e realidade há uma relação. Uma relação de implicação, antes, de co-implicação de modo tal que, ao pé da letra, isso é uma com-plicação. Dissemos que o homem é o lugar e a hora de todo e qualquer real possível. Com isso, isto é, dizendo ser ele lugar e hora de todo e qualquer real possível, dizíamos que todo real se dá no homem, melhor, desde ele ou a partir dele. Então, todo e qualquer real, de algum modo, é o homem. A questão é esclarecer este modo, este algum (…)
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Marion (2010:40-43) – objeto - fenômeno - acontecimento
4 de março de 2024, por Cardoso de Castrodestaque
[…] como é que o caráter essencialmente e originariamente de acontecimento do fenômeno, e mesmo de todo o fenômeno (incluindo o mais banal, que acabamos de descrever), pode esbater-se, atenuar-se e desaparecer, a ponto de nos deixar com um objeto? Não para perguntar: até que ponto podemos legitimamente pensar o fenômeno como um acontecimento [40], mas porquê: podemos perder a sua fenomenalidade reduzindo-a à objetividade? A resposta a esta questão pode ser encontrada em Kant. A (…) -
Edith Stein (2000:II § 1) – consciência e senciência
4 de março de 2024, por Cardoso de Castrodestaque
As determinações de uma realidade, os seus estados e propriedades, manifestam-se como conteúdos imanentes nos sentimentos de vida — tal como nos dados extra-egóicos. A cor de uma coisa manifesta-se nas sensações de cor como o seu estado ótico momentâneo e, por sua vez, esses estados manifestam a propriedade ótica duradoura. Da mesma forma, uma determinação momentânea do meu ego — o seu estatuto de vida — manifesta-se no sentimento de vida e, por sua vez, tais determinações (…) -
Haar (1999:67-71) – a obsessão do outro em Lévinas
3 de março de 2024, por Cardoso de Castrodestaque
Não parece que o Outro, segundo Levinas, possa ter um significado único e unívoco. Será o Outro apenas uma questão de conceptualidade? Poder-se-á dizer que ele "é", uma vez que se situa "aquém ou além do ser"? O Outro designa simultaneamente: — uma universalidade abstrata, o Outro, concebido como "o absolutamente Outro"; — dimensões pré-reflexivas ou não representáveis da subjetividade: a passividade, o infinito; — o "Estrangeiro" que é por vezes o primeiro a chegar, um estranho, (…)