A alternativa de Habermas à tese de Marcuse baseia-se na ideia de que deve ser feita uma distinção entre dois conceitos de racionalização: o processo de desenvolvimento das forças produtivas só pode ser um potencial de liberação se não substituir a racionalização que deve ocorrer
o processo de desenvolvimento das forças produtivas só pode ser um potencial de liberação se não substituir a racionalização que deve ocorrer […] no nível da estrutura institucional [que] só pode ser alcançada no (…)
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Fenomenologia
Alguns filósofos modernos da Fenomenologia, anteriores e posteriores a Heidegger, referenciados ou não por Heidegger, ou que dialogam com ele.
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Bernard Stiegler – Técnica e Tempo (Habermas)
18 de novembro de 2024, por Cardoso de Castro -
Bernard Stiegler – Técnica e Tempo (Marcuse)
18 de novembro de 2024, por Cardoso de CastroÉ por isso que Jacques Taminiaux pode escrever que
é o próprio Ser que, sob sua aparência técnica, ou seja, sob uma tecnicização generalizada que se tornou a própria face de nosso mundo, e cuja essência metafísica Nietzsche e Marx, cada um à sua maneira, expressaram com precisão, […] é o próprio Ser que se oferece a nós ao se retirar. Mas dizer isso, e meditar sobre o que está sendo dito aqui, é o que a metafísica não é capaz de fazer[20].
Há uma linhagem marxista nesse pensamento: é uma (…) -
Bernard Stiegler – Técnica e Tempo (Introdução 2)
18 de novembro de 2024, por Cardoso de CastroA refundação de uma filosofia racional não é mais o objetivo da análise existencial: embora a tecnicização do conhecimento permaneça no centro da meditação de Heidegger sobre a história do ser, a razão parece ser essencialmente dedicada ao cálculo, um devir técnico que é o ar-razoamento de todo ser. Mas, muito mais profundamente, o destino e a historicidade são pensados a partir de uma tecnicidade original, tecendo seu caminho através das análises da mundanidade do final da década de 1920 e (…)
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Bernard Stiegler – Técnica e Tempo (Introdução 1)
18 de novembro de 2024, por Cardoso de CastroNo início de sua história, a filosofia isolou a techne e a episteme, que os tempos homéricos ainda não haviam distinguido. Essa mudança foi determinada por um contexto político no qual o filósofo acusava o sofista de usar o logos como retórica e logografia, um meio de poder e um não-lugar de conhecimento. É sobre o legado desse conflito, no qual a episteme filosófica luta contra a techne sofística, desvalorizando assim todo o conhecimento técnico, que a essência dos entes técnicos em geral é (…)
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João Carlos Correia – Alfred Schutz
18 de novembro de 2024, por Cardoso de CastroDesde logo, destaca-se a sua contribuição para a reflexão sobre a Epistemologia e Metodologia das Ciências Sociais. À luz de Schutz é possível percebemos de um modo mais claro a actualidade da distinção entre as sociologias compreensivas, nomeadamente as de inspiração fenomenológica, e as perspectivas mais acentuadamente marcadas pela herança de Durkheim e pela tradição filosófica em que este se funda, de Hobbes e Hegel até Spencer, Comte, Durkheim, Parsons e Luhmann. Do debate que ocorre no (…)
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Schutz – Fenomenologia em Foco
18 de novembro de 2024, por Cardoso de CastroAté agora os cientistas sociais não acharam uma abordagem apropriada para o movimento fenomenológico iniciado com os textos básicos de Edmund Husserl nas três primeiras décadas c!e nosso século. Em certos círculos, o fenomenologista é tido como uma espécie de mago de bola de cristal, um metafísico ou ontologista no sentido pejorativo dessas palavras, enfim, como uma pessoa que desdenha todos os fatos empíricos e os métodos científicos mais ou menos estabelecidos criados para coletá-los e (…)
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Vancourt – Imediato e Fenômeno
18 de novembro de 2024, por Cardoso de CastroMuito mais que volta ao imediato, fala-se agora de volta aos fenômenos, às coisas, ao vivido. Mas estas expressões recebem muitas vezes um significado que as aproxima singularmente do imediato bergsoniano. É o que acontece com esta fenomenologia que habitualmente é qualificada de existencialismo. Merleau-Ponty reconhece-o expressamente: "A metafísica (para Bergson) seria, antes, a exploração deliberada deste mundo do que o objeto da ciência, a que a ciência se refere tacitamente. Sobre estes (…)
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Quintão – intencionalidade e ciência
18 de novembro de 2024, por Cardoso de CastroA intencionalidade, que reduz o real à uma objetivação teórico-fenomenológica, o entende como um sistema, um conjunto de unidades, articuladas por subordinação e coordenação. A fenomenologia da ciência produz uma atitude que se realiza num projeto de experimentação, verificação e certeza do real, sistematicamente, objetivado. O aspecto noemático dessa generalização varia de acordo com a face visada da multiplicidade de modos de apresentação do fenômeno para a consciência. Segundo a (…)
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Husserl – O idealismo transcendental
18 de novembro de 2024, por Cardoso de CastroTodo o sentido e todo o ser imagináveis, chamem-se imanentes ou transcendentes, fazem parte do domínio da subjetividade transcendental enquanto constituinte de todo o sentido e de todo o ser. Querer captar o universo do ser verdadeiro como algo que se encontra fora do universo da consciência, do conhecimento, da evidência possíveis, supor que o ser e a consciência se relacionam um ao outro de uma maneira puramente exterior, em virtude de uma lei rígida, é absurdo. Pertencem essencialmente um (…)
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Husserl – A priori lógico e a priori do mundo da vida
18 de novembro de 2024, por Cardoso de CastroSe o nosso interesse exclusivo se dirige para o “mundo da vida”, temos de perguntar: está, então, o mundo da vida, como tema científico universal, exposto já pela epoché relativa à ciência objetiva? Já temos, com isso, temas [112] para asserções científicas universalmente válidas, asserções sobre fatos passíveis de serem estabelecidos cientificamente? Temos o mundo da vida como um campo universal, a definir de antemão, de tais fatos estabelecíveis? Ele é o mundo espaço-tempor