Kyoto2013
Nishitani ofereceu uma saída para esse niilismo do campo da consciência, que nos deixa eternamente presos em nossa própria consciência subjetiva. Ele faz isso substituindo "o campo de Śūnyatā" pelo campo da consciência. O caminho para esse segundo campo já está presente no primeiro. A percepção de que tanto o si quanto as coisas são meros objetos para e na consciência significa que o si e tudo mais são sem fundamento, vazios e completamente impermanentes. Tudo perecerá, teorias (…)
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Existencialismo
Citações das obras de Kierkegaard
Kierkegaard
SØREN AABYE KIERKEGAARD (1813-1855)
, Dostoiévski
Dostoiévski
, Sartre
Sartre
Jean-Paul Sartre
JEAN-PAUL SARTRE (1905-1980)
Excertos, por termos relevantes, de sua obra original em francês
e outros
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O campo de sunyata (Nishitani)
15 de maio, por Cardoso de Castro -
Si e mundo (Nishida)
15 de maio, por Cardoso de CastroKyoto2013
A experiência pura é o alicerce da filosofia de Nishida, mas a partir dela ele desenvolve uma visão completa do eu humano e do mundo. O "recorte" que James descreve nos oferece um mundo de coisas, mas é Nishida, não James, quem retorna às origens para esclarecer a relação entre o eu e o mundo com a Unidade original de tudo. O Ocidente religioso começa com a narrativa bíblica do Jardim do Éden. As diversas interpretações dessa história enfatizam que Adão e Eva desobedeceram ao (…) -
Nada Absoluto (Nishida)
15 de maio, por Cardoso de CastroKyoto2013
As Obras Completas de Nishida (Nishida Kitarō Zenshu) constituem dezenove volumes escritos ao longo de mais de cinquenta anos. Por mais influente e inovadora que tenha sido a publicação da Investigation, ele continuou a explorar diferentes abordagens para formular sua busca inicial por uma realidade última a ser encontrada antes, abaixo ou além do dualismo entre sujeito e objeto e de todas as outras distinções intelectuais. A Investigation havia estabelecido psicologicamente a (…) -
Se tornar um com as coisas e os eventos, em Nishida
15 de maio, por Cardoso de CastroKyoto2013
Os aspectos teóricos da filosofia de Nishida assumem um resultado mais concreto quando aplicados à vida cotidiana. Ele conclui que o que o povo japonês "deseja fortemente" é se tornar um com as coisas e os eventos: "é se tornar um naquele ponto primordial em que não há nem eu nem outros." O que é necessário para alcançar essa unidade é negar o eu e se tornar a própria coisa: "esvaziar o eu e ver as coisas, para que o eu se imerja nas coisas, ’mente vazia’." O poeta de haiku que (…) -
Dúvida, em Nishida
15 de maio, por Cardoso de CastroKyoto2013
Como a experiência pura é anterior ao significado e ao julgamento, ainda não há um eu nem um mundo. Como, então, essas distinções surgem, e podem ser confiáveis? Como Descartes, Nishida começa com a dúvida, questionando pressupostos de qualquer tipo: "A existência independente da mente e da matéria é geralmente considerada um fato intuitivo, mas, ao refletir, percebemos que claramente não é o caso." Não podemos conhecer as coisas separadas de nossa consciência. Tudo o que podemos (…) -
Experiência pura, base da metafísica de Nishida
15 de maio, por Cardoso de CastroKyoto2013
A experiência pura é, portanto, a base da metafísica de Nishida, sua explicação mais sistemática da realidade. Já vimos que a experiência pura é sempre uma unidade, que pode ser complexa e que, embora sempre ocorra no presente, pode se estender como uma unidade ao longo de um período de tempo. Ela é anterior à distinção sujeito/objeto e à divisão da consciência nos aspectos de conhecer, sentir e querer. Embora essa unidade seja uma unidade de experiência consciente, ela é, (…) -
Formalização e Hiperformalização (Zubiri)
8 de abril, por Cardoso de CastroZubiri1980
Eu já disse que é a formalização o que abre toda a riqueza da vida do animal. Quanto mais formalizada estiver a impressão de estimulidade, tanto mais rica será a unidade interna do estímulo. O próprio conteúdo de “cor” é para o caranguejo signo de uma presa. Mas essa mesma cor, apreendida em constelações mais ricas, constitui uma grande variedade de signos objetivos. O chimpanzé apreende “coisas” muito mais variadas e ricas que as apreendidas por uma estrela-do-mar. Daí que o (…) -
O homem é um animal aberto (Zubiri)
8 de abril, por Cardoso de CastroZubiri1982
Naturalmente, nem toda verdade é científica ou filosófica no sentido mencionado. Mas toda verdade envolve a atualidade campal do real. Por isso o homem é um animal aberto não só a mil modos de saber, mas a algo mais profundo. Em face do puro animal, que é um animal de vida encerrada, o homem é sem dúvida o animal aberto a toda forma de realidade. Mas, como animal de realidades, o homem não é só um animal cuja vida é aberta; é antes de tudo o animal intelectivamente atualizante (…) -
Abertura e Verdade (Zubiri)
8 de abril, por Cardoso de CastroZubiri1982
O âmbito da abertura é o âmbito da verdade inteira. De fato: toda verdade simples está incoativamente aberta a uma verdade dinâmica, e cada momento desta verdade dinâmica é um momento de conformidade estruturalmente aberto para a adequação com “a” realidade, aberto “à” verdade. Mas esta abertura “à” verdade tem diversos aspectos, porque a abertura da verdade não é senão a abertura da atualização do real, e portanto não é senão a abertura do campal do real mesmo como real. Há um (…) -
Há um lado do mundo que não está voltado para nós (Gabriel Marcel)
4 de abril, por Cardoso de CastroGMarcel1951
[…] Talvez deva ser acrescentado que aquilo de que nunca se tem certeza de alcançar ou ter alcançado é um objetivo: ora, um objetivo envolve alguma ação ou projeto. No entanto, o autor aqui nos diz claramente que "a experiência interior é o contrário da ação, que por sua vez está inteiramente subordinada ao projeto". Além disso — e isso é importante — o próprio pensamento discursivo está envolvido no modo de existência do projeto. (Aqui o autor usa uma linguagem característica (…)