“Diante de um livro acadêmico”, Nietzsche descreve sua própria reação a uma experiência de leitura específica: “agora mesmo, ao fechar um livro acadêmico muito decente — com gratidão, muita gratidão, mas também com uma sensação de alívio”. O alívio foi uma reação ao deixar para trás o “ar abafado, os tetos baixos, a estreiteza” do livro.
A prosa de Nietzsche não pode ser destilada sem uma perda significativa, exigindo que o leitor confronte diretamente os seus livros, os quais, longe de (…)
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Existencialismo
Citações das obras de Kierkegaard
Kierkegaard
SØREN AABYE KIERKEGAARD (1813-1855)
, Dostoiévski
Dostoiévski
, Sartre
Sartre
Jean-Paul Sartre
JEAN-PAUL SARTRE (1905-1980)
Excertos, por termos relevantes, de sua obra original em francês
e outros
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Solomon (2012) – Nietzsche, face a um livro
3 de novembro, por Cardoso de Castro -
Solomon (2001) – Existencialismo
3 de novembro, por Cardoso de CastroUma introdução a um livro sobre o desenvolvimento do existencialismo deveria começar com uma breve caracterização de “existencialismo”, mas, como Sartre observou, “essa palavra foi tão estendida e assumiu um significado tão amplo que já não significa absolutamente nada”. Autores tão diversos quanto Sócrates, Kafka, Dostoiévski, Leroi Jones, Santo Tomás de Aquino, Pascal e Norman Mailer já foram descritos como “existencialistas”; por outro lado, figuras centrais como Camus, Jaspers e (…)
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Solomon (1990) – Rousseau, a descoberta do "eu"
3 de novembro, por Cardoso de Castro“Assim como Newton foi o primeiro a discernir ordem e regularidade na natureza, Rousseau foi o primeiro a descobrir, sob as formas variadas que a natureza humana assume, a essência profundamente oculta do homem e a lei escondida segundo a qual a providência é justificada.” Kant
Nossa história começa não com a ciência, nem com o cartesianismo, nem mesmo com Kant, mas com o gênio neurótico e solitário de Jean-Jacques Rousseau (1712–78), ao mesmo tempo membro do Iluminismo francês e fundador (…) -
Solomon (1990) – Pretensão Transcendental
3 de novembro, por Cardoso de CastroO pano de fundo da pretensão transcendental abrange todo o conjunto da história, da filosofia e da religião ocidentais. É curioso e lamentável que a história da filosofia moderna seja tão frequentemente narrada como o desdobramento de um pequeno número de problemas especializados em epistemologia e metafísica, de modo que, não surpreendentemente, as questões e implicações mais amplas da filosofia europeia sejam ignoradas ou postas de lado. Com frequência excessiva, a narrativa começa com (…)
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Carter (2013) – Nishitani: Nietzsche e Niilismo
30 de outubro, por Cardoso de Castro## A Experiência do Niilismo Europeu e o Caminho de Superação de Nishitani
* A experiência pessoal do niilismo europeu e o colapso do fundamento metafísico * A experiência pessoal da "moléstia do niilismo europeu" por Nishitani, surgida do "rápido colapso" da filosofia metafísica tradicional e da "morte de Deus," conforme anunciada por Nietzsche * A totalidade da visão de mundo que nutria a vida espiritual da Europa por mais de dois mil anos sendo lançada em questão de uma só vez (…) -
Marques Cabral (N) – Ressentimento em Nietzsche
28 de maio, por Cardoso de CastroAMCNH1
Do modo de valoração judaica surge um tipo de décadence não ingênua. Esse novo tipo de décadence identifica-se com um modo de “inversão de valores, graças ao qual a vida na Terra adquiriu um novo e perigoso atrativo por alguns milênios”. Essa periculosidade está ligada ao modo de conservação do tipo sacerdotal de valoração. Este legitima-se a partir da anulação de um modo de produção natural ou afirmativo. Como essa legitimidade acontece através da perversão e inversão de um tipo de (…) -
O Nada e a Escola de Kyoto
19 de maio, por Cardoso de CastroSavianiOH
Refletindo sobre a noção multifacetada de vacuidade ou insubstancialidade (jap. kū), central na especulação budista do Madhyamaka, que remonta ao pensador indiano Nāgārjuna (séc. II d.C.) (sâns. śūnyatā), bem como na tradição taoísta e budista ch’an chinesa (chin. wu), os pensadores de Kyoto buscaram desenvolver uma verdadeira "meontologia". Nela, o "Nada" (jap. mu)—a "Nada absoluta" de Nishida, a "Mediação absoluta" de Tanabe, o "Si mesmo sem forma" de Hisamatsu, a "Vacuidade" (…) -
Heidegger e a Escola de Kyoto
19 de maio, por Cardoso de CastroSavianiOH
Como mencionamos, surgida nos anos 1920 com Kitarō Nishida (1870-1945) e desenvolvida até os dias atuais ao longo de quatro gerações de pensadores, a escola de pensamento florescida na Universidade Imperial de Quioto representa uma das tentativas mais interessantes de estabelecer um diálogo e uma síntese entre o pensamento ocidental e oriental. Em particular, desde K. Nishida e Hajime Tanabe (1885-1962) até Hōseki Shinichi Hisamatsu (1889-1980) e Keiji Nishitani (1900-1990), (…) -
O Si (Nishitani)
15 de maio, por Cardoso de CastroKyoto2013
Nosso senso comum de si empalidece em comparação com nos tornarmos "verdadeiramente nós mesmos" no campo de Śūnyatā. No campo da consciência ordinária, tentamos em vão nos agarrar, e temos dificuldade similar ao tentar apreender objetivamente as coisas do mundo de forma representacional. No campo de Śūnyatā, o "si original em si mesmo" se abre em seu próprio lar originário. Aqui, nosso si, como todas as outras coisas, é esvaziado, e na base da consciência ordinária encontra-se a (…) -
Nada Absoluto (Nishitani)
15 de maio, por Cardoso de CastroKyoto2013
Unno Taitetsu comenta as implicações dessa perspectiva: "No nada absoluto, a vida se torna muito clara — o que tem verdadeiro valor e o que não tem. O que deve ser valorizado como tendo valor último é o aqui e agora, cada momento, cada encontro, cada coisa diante de nós: a flor que vejo, a estrela no céu, meu cachorro, meu pai, minha mãe. Cada uma dessas realidades se realiza através da minha consciência, e minha consciência é aprofundada e expandida através de cada realidade (…)