destaque
Um dos principais objetivos da discussão de Merleau-Ponty sobre a liberdade é colocar esta questão da praxis e da relação da filosofia com a praxis. Vamos esboçar o seu argumento sobre a liberdade:
(1) Em primeiro lugar, pode argumentar-se que o sujeito não é uma coisa; logo, não é determinado por uma causalidade objetiva: "Para alguém ser determinado por algo do exterior, teria de ser ele próprio uma coisa" (Phénoménologie da la Perception, p. 496). Mas se não pode haver (…)
Página inicial > Palavras-chave > Temas > Sprechen / Sprache / sagen …
Sprechen / Sprache / sagen …
Sprechen / falar / parler / speak / hablar / besprechen / discuter / discussion / discussão / discussing / discutir / discutant / falar de algo como algo / ansprechen / advoquer / advocation / anrufen / ad-voquer / falar de / dizer / addressing / aussprechen / s’ex-primer / ex-primer / Sichaussprechen / expressing-itself / Ausdrücken / expressing / antworten / responder / entsprechen / corresponder / ent-sprechen / co-responder / Entsprechung / correspondence / correspondência / correspondentia / Sprache / linguagem / language / langage / lenguaje / sagen / saying / dizer / Weitersagen / re-dite / Heraussage / prononcement / declaração
aussprechen: terme résolument intraduisible, et ici fort mal traduit ! Le sens, en effet, n’est point celui de « proférer » quelque chose d’« intérieur », d’« extérioriser » (cf. les mots ordinaires Ausdruck, Aeusserung), mais de parler ; et parler veut dire pour H., en 1927, être toujours déjà dans l’être de la langue, auquel échoit encore (en 161) un caractère « mondain ». C’est la langue elle-même qui, en ce sens, est « extérieure », « dehors ». (Martineau
Martineau
Emmanuel Martineau
EMMANUEL MARTINEAU (1946)
)
Matérias
-
Sallis (2019:164-167) – discussão de Merleau-Ponty sobre a liberdade
15 de fevereiro de 2024, por Cardoso de Castro -
Allard l’Olivier (IC:71-87) – Os Objetos inteligíveis
16 de novembro de 2021, por Cardoso de CastroI. A Natureza dos Objetos Inteligíveis Elementares e a Relação com a Linguagem * O ser objetivo inteligível elementar é a noção utilizada pela inteligência para julgar e raciocinar, sendo expressa por um signo verbal chamado palavra, mas não se confundindo com ela, como evidenciado pela busca da palavra certa, pela expressão multilingue de um mesmo inteligível e pelas nuances de significado entre palavras aparentemente equivalentes em línguas diferentes. * Contra o nominalismo, que reduz (…)
-
Merleau-Ponty (1960:111-115) – a sedimentação
17 de junho de 2023, por Cardoso de CastroA significação anima a palavra como o mundo anima meu corpo: por uma surda presença que desperta minhas intenções sem se mostrar abertamente diante delas.
Gomes Pereira
Se a palavra é comparável a um gesto, o que ela está encarregada de expressar terá com ela a mesma relação que o alvo tem com o gesto que o visa, e nossas observações sobre o funcionamento do aparelho significante já envolverão uma certa teoria da significação que a palavra expressa. Meu enfoque corporal dos objetos que (…) -
Richir (1990:9-13) – a instituição simbólica
1º de junho de 2023, por Cardoso de Castro[RICHIR, Marc. La crise du sens et la phénoménologie. Grenoble: Jérôme Millon, 1990, p. 9-13]
tradução parcial
Tal como foi fixada, pelo menos desde Platão e Aristóteles, a questão tradicional da metafísica clássica é a da entidade do ser, do que faz com que o que é seja o que é, ou do que constitui e define a realidade do real. Retomada magistralmente, no nosso século, por Heidegger, esta questão é a do sentido do ser do que é, do sentido do ser do ser. Uma retomada magistral na medida (…) -
Vezin (LDMH) – Hamann
6 de junho de 2023, por Cardoso de CastroLe moins qu’on puisse dire est que Heidegger ne parle pas souvent de J. G. Hamann (le « Mage du Nord »), sur lequel son attention a cependant dû être très tôt attirée par la lecture de Kierkegaard et, plus tard, par celle de Schelling.
Je suis un admirateur de Hamann, je n’en fais pas mystère ; mais je reconnais volontiers qu’en son élasticité sa pensée souffre d’inégalité, comme sa prodigieuse souplesse d’un manque de maîtrise, du moins si l’on cherche dans son œuvre un travail suivi. (…) -
GA18:25-26 – ousia (οὐσία)
28 de janeiro de 2023, por Cardoso de CastroHEIDEGGER, Martin. Basic Concepts of Aristotelian Philosophy. Tr. Robert D. Metcalf and Mark B. Tanzer. Bloomington: Indiana University Press, 2009. p. 18-19
However, with οὐσία it is not the case that the terminological meaning has arisen out of the customary meaning while the customary disappeared. Rather, for Aristotle, the customary meaning exists constantly and simultaneously alongside the terminological meaning. And, according to its customary meaning, οὐσία means property, (…) -
Être et temps : § 33. L’énoncé comme mode second de l’explicitation.
11 de julho de 2011, por Cardoso de CastroVérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
Toute explicitation se fonde dans la compréhension. Ce qui est articulé dans l’explicitation et prédessiné en général dans le comprendre comme articulable, c’est le sens. [154] Or dans la mesure où l’énoncé (le « jugement ») se fonde dans le comprendre et représente une forme dérivée (…) -
Être et temps : § 44. Dasein, ouverture et vérité
5 de setembro de 2011, por Cardoso de CastroVérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
De tous temps, la philosophie a rapproché vérité et être. La première découverte de l’être de l’étant chez Parménide « identifie » l’être avec la compréhension ac-cueillante de l’être : to gar auto noein estin te kai einai. Dans son esquisse de l’histoire de la découverte des archai, (…) -
Schérer (1971:32-48) – La forme symbolique comme fondement de la communication (E. Cassirer)
14 de junho de 2023, por Cardoso de CastroLa Philosophie des formes symboliques, qui est essentiellement une philosophie de la langue (suivant en cela une tradition dont W. de Humboldt a été le principal promoteur) répond d’abord à la préoccupation d’une théorie de la connaissance qui ne veut avancer que sur le sol d’une donnée incontestable. Ce faisant, elle implique aussi une ontologie, accordant à la langue un privilège dans l’être, faisant d’elle toute réalité.
Voir dans la forme symbolique en général et plus précisément dans (…) -
Marcel : QU’EST-CE QUE L’ÊTRE ?
28 de dezembro de 2008, por Cardoso de CastroExtrait de « Foi et réalité », par Gabriel Marcel. Aubier, 1967.
En commençant ces conférences, j’éprouve la sensation d’étourdissement qui s’empare du promeneur au moment où il arrive au bord d’un gouffre dans lequel il va lui falloir descendre à pic. Qu’est-ce donc que ce gouffre dans lequel nous allons avoir à nous enfoncer, alors que l’an dernier nous cheminions au travers d’une région certes accidentée et où nous avions déjà à éviter bien des pièges, mais malgré tout à l’écart des (…) -
Flusser (2018:45-50) – mundo das coisas reais = teia das nossas frases
14 de outubro de 2024, por Cardoso de CastroTomemos como exemplo a frase: “O homem lava o carro”. Nessa frase “o homem” é sujeito, “o carro” é objeto e “lava” é predicado. O sujeito “o homem” irradia o predicado “lava” em direção ao objeto “o carro”. A frase tem, portanto, a forma (Gestalt) de um tiro ao alvo. O sujeito (“o homem”) é o fuzil, o predicado (“lava”) é a bala, o objeto (“o carro”) é o alvo. Podemos ainda visualizar a situação comparando-a com uma projeção cinematográfica. O sujeito (“o homem”) é o projetor, o predicado (…)
-
Gadamer (GW10:325-327) – não fazemos, tudo sucede
25 de junho de 2023, por Cardoso de CastroEl «derecho» es, en el fondo, el gran ordenamiento creado por los hombres que nos pone límites, pero también nos permite superar la discordia y, cuando no nos entendemos, nos malinterpretamos o incluso maltratamos, nos permite reordenar todo de nuevo e insertarlo en una realidad común. Nosotros no «hacemos» todo esto, sino que todo esto nos sucede.
Faustino Oncina
Apenas cabe esperar que hoy consiga expresarme clara y brevemente acerca de los fundamentos de esta verdad. Pretender (…) -
GA85 – Estrutura da obra
15 de novembro de 2024, por Cardoso de CastroI — Para a interpretação de Sobre a origem da linguagem, de Herder
II — Construção da origem da linguagem no modo de uso da reflexão com livre atuação
III —Sobre o confronto e embate com Herder
IV — Sobre a essência da linguagem
V — A respeito de Sobre a origem da linguagem, de Herder
VI — Filosofia da linguagem
VII — Transição
VIII — Metafísica da linguagem e transição
IX — Stefan George
X — Linguagem — liberdade — palavra
XI — Sobre a questão da origem e a consideração (…) -
GA12:185-187 – caminho
18 de junho de 2021, por Cardoso de CastroHEIDEGGER, Martin. A Caminho da Linguagem. Tradução de Marcia Sá Cavalcante Schuback. Petrópolis: Vozes, 2003, p. 154-156
Marcia Schuback
Para esclarecer melhor, o campo é a clareira liberadora onde tudo o que está claro alcança, juntamente com o que está encoberto, o livre. O liberar-encobrir do campo é aquele en-caminhar em que surgem os caminhos que pertencem ao campo.
Pensando com mais rigor, o caminho é que nos permite alcançar o que nos alcança, o que nos lança uma intimação. (…) -
Être et temps : § 13. Exemplification de l’être-à… à partir d’un mode dérivé : la connaissance du monde.
9 de julho de 2011, por Cardoso de CastroVérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
Si l’être-au-monde est une constitution fondamentale du Dasein, où il se meut non pas seulement en général, mais - sur le mode de la quotidienneté - de façon privilégiée, il doit donc également être toujours déjà expérimenté ontiquement. Un voilement total du phénomène serait d’autant plus (…) -
Schérer (1971:49-64) – Généralités sur la communication
12 de junho de 2009, por Cardoso de CastroEntre l’opposition philosophique à une vision historique du monde, l’affirmation d’un domaine universel de la vérité objective d’une part, et celle d’une co-subjectivité ou intersubjectivité actuelle d’autre part, il y a donc un lien commun, qui peut servir de fil directeur à une compréhension d’ensemble de la conception husserlienne.
En abordant la phénoménologie, nous ne quittons pas tout d’abord le terrain d’une théorie de la connaissance; le problème posé à la réflexion reste toujours (…) -
Flusser (2018:39-40) – linguagem
30 de janeiro de 2022, por Cardoso de CastroA preocupação com o pensamento, a consideração do intelecto é a disciplina da língua. Se o elemento do pensamento é a palavra, então o pensamento passa a ser uma organização linguística, e o intelecto passa a ser o campo no qual ocorrem organizações linguísticas.
Se descrevemos o pensamento como processo, podemos, já agora, precisar de que tipo de processo se trata: é a articulação de palavras. Essa articulação não necessita de órgãos ou instrumentos para se processar. Esses órgãos e (…) -
Guillaume Fagniez (LDMH) – Humboldt
6 de junho de 2023, por Cardoso de Castro« Tout » chez Humboldt est pris selon Heidegger « dans le domaine [Bezirk] de la relation sujet-objet » : sa pensée ne cesse de parler « dans la langue de la métaphysique », et tout particulièrement dans l’horizon de la métaphysique leibnizienne.
Heidegger reconnaît à l’œuvre de Humboldt une importance décisive dans l’histoire de la pensée : son essai Sur la diversité de structure des langues humaines en particulier « détermine […] toute la linguistique et toute la philosophie du langage (…) -
GA9:74-77 – Sujeito-Objeto
27 de maio de 2023, por Cardoso de CastroAcerca de la pregunta e) ¿En qué sentido pensar y hablar son objetivadores y en qué sentido no lo son? Pensar y hablar son objetivadores, es decir, ponen lo dado como objeto, en el campo del representar técnico científico-natural. Aquí lo son necesariamente, porque este tipo de conocimiento tiene que plantear de antemano su tema al modo de un objeto calculable y explicable causalmente, es decir, como un objeto en el sentido definido por Kant.
Fuera de este ámbito, pensar y hablar no son en (…) -
GA18:106-108 – ente que fala
14 de setembro de 2020, por Cardoso de Castro§ 13. Das Sprechendsein als Hörenkönnen und als Möglichkeit des Verfallens. Der doppelte Sinn des άλογον (Eth, Nie. A 13, De an. B 4)
There are ἀρεταί, modes of possibilities of being, that are oriented by genuine speaking, deliberating, concrete grasping. Then there are modes of being able to have being at one’s disposal, in which λóγος is also there, but in which the deciding factor lies in the “taking hold,” the προαίρεσις. The first are the ἀρεταί διανοητικαί; the second are ἀρεταί (…)
Seções
Notas
- Agamben (2015:53) – linguagem
- Alain: Cette pensée de plusieurs est-elle elle-même plusieurs ?
- Alain: Que serait le monde sans les idées ?
- Allemann (1987:142-143) – significação da linguagem
- Araújo de Oliveira (1996:211-212) – temporalidade e linguagem
- Araújo de Oliveira (1996:213-214) – pluridimensionalidade da linguagem
- Arendt (JW:466-467) – sou judia…
- Birault (1978:11-12) – presença, An-wesen, παρουσία
- Boutot (1993:36) – Rede - discurso
- Boutot (1993:49-51) – Kehre - Viragem
- Braver (2014:59-60) – discurso [Rede]
- Braver (2014:61) – falação [Gerede]
- Carneiro Leão (1991:106-107) – A técnica moderna é …
- Carneiro Leão (2015:553-554) – Os homens falam para responder e são para falar
- Dreyfus & Kelly (2011:60-61) – deuses sintonizadores
- Dreyfus (1991:7-8) – linguagem de Heidegger
- Emmanuel LEVINAS, « L’intuition »
- Fink (1966b:40-41) – a linguagem tem o ente humano?
- Fink (1994b:199-200) – o ente revestido de linguagem
- Flusser (2021:148-149) – Sein
- Flusser (2021:175-176) – conversação
- GA11:13 – ouvir à maneira grega
- GA11:19-20 – responder - antworten / co-rresponder - ent-sprechen
- GA11:20-21 – correspondência - Entsprechung
- GA13 – escutar
- GA17:11-12 – palavra [Wort]
- GA17:17-18 – linguagem [Sprache]
- GA17:18-19 – nome e verbo, modificações de logos
- GA17:317-318 – Sprache
- GA18:107 – ente que fala
- GA18:17-18 – logos
- GA18:19-21 – ζωον λόγον εχον
- GA18:213-214 – poiesis (ποίησις)
- GA18:28-29 – a alma é οὐσία
- GA18:299-300 – δύναμις
- GA18:89 – telos (τέλος) e teleion (τέλειον)
- GA19:59-60 – νοῦς e διανοεῖν
- GA19:69-70 – mathematika (μαθηματικά)
- GA21:151 – Dasein é significante em seu próprio ser
- GA29-30:127-128 – metáfora
- GA38:23 – dicionário (Wörterbuch)
- GA40:87-88 – caso "ser" nada significasse…
- GA4:38-40 – Somos uma conversação…
- GA54:31-32 – significações fundamentais das palavras
- GA65:276 – A linguagem assume a tarefa de afirmar a entidade
- GA65:276 – nunca existe em parte alguma “a” linguagem em geral
- GA79:70-71 – Antes do "que fazer?", o "como pensar?"
- GA7:14 – τέχνη e έπιστήμη
- GA80:LTLT – escutar
- GA87:I.90 – Aparência e Da-sein
- GA89:113-114 – dizer e falar
- GA8:12 – Mythos e Logos
- GA8:122-123 – a linguagem joga com nosso falar
- GA9:313 – a linguagem é a morada do ser
- GA9:325-326 – homem é ek-sistência
- GA9:LetterH - thinking
- Gadamer (1999:25) – hermenêutica, como teoria da experiência real
- Galli (2005:xvii) – linguagem de Rosenzweig
- Galli (2005:xvii-xviii) – a linguagem humana é parabólica
- Greisch: Le « discours » ou les mots pour le dire
- Haugeland (2013:8) – língua
- Hebeche (2005:317-318) – gramática
- Heidegger: Filosofia e Pensamento
- Heidegger: L’« enchaînement de la vie »
- Heidegger: La question de la « vie »
- Henry (2000:§5) – fenomenalidade
- Husserl (1954:369-370) – horizonte e linguagem
- LDMH: Anklang
- Levinas (Carnets) – linguagem
- Luijpen (1973:100-101) – Exclusão do "problema critico" ?
- Maldiney (Aîtres:13) – A imagem verbal é uma "projeção" da ação do homem
- Marcos Fernandes (2011:389-390) – morada [Haus]
- Maritain: Inutile et nécessaire Métaphysique !
- Marquet (1995:216-217) – a palavra
- Martineau: ansprechen
- Masson-Oursel: « Positivité » de la métaphysique ?
- Platon: Ainsi parlait… Calliclès !
- Platon: Les philosophes : Beaux parleurs ?… ou vrais penseurs ?
- Raffoul (2010:21) – múmias conceituais
- Richardson (2003:637-638) – pensar e recuperar o não-dito
- Sloterdijk (2000:27-29) – o ser humano como o pastor do ser
- SZ:161 – dejecção (Geworfenheit) e linguagem
- SZ:167-168 – Gerede - "diz-se"
- Tugendhat (1986:29-30) – crítica à metáfora em filosofia
- Zimmerman (1982:241) – Ereignis
- Zimmerman (1982:241-242) – Dizer [Sage]