Schuback
A melancolia da alma só arde onde a alma se entrega à sua travessia pela vastidão mais vasta de sua essência viandante. Isso acontece ao visualizar de frente a face do azul e olhar o que dela brilha. Nesse olhar, a alma é a “alma grande”.
Ó dor, olhar inflamado Da alma grande!
A grandeza da alma mede-se pela maneira como o olhar consegue inflamar-se e pela qual a dor se torna familiar. A dor se deixa apropriar por uma essência invertida.
“Inflamando”, a dor dilacera. Seu (…)
Página inicial > Palavras-chave > Temas > Peinlichem / Peinlichkeit / Schmerz
Peinlichem / Peinlichkeit / Schmerz
Peinlichem / doloroso / Peinlichkeit / dor / douleur / pain / Schmerz
Matérias
-
GA12:57-58 – melancolia da alma (Schwermut der Seele)
9 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castro -
Scheler (1923/2023) – Dor e Sofrimento
3 de novembro, por Cardoso de CastroUm núcleo central nas doutrinas e nas orientações que os seres humanos receberam das grandes figuras religiosas e dos filósofos sempre tratou de um ensinamento a respeito do sentido da presença, no mundo enquanto totalidade, da dor e do sofrimento. O objetivo, contudo, foi sempre o de oferecer uma indicação e um convite para encontrar realmente o sofrimento e senti-lo do modo correto — ou anulá-lo.
Nenhuma dessas opções, porém, teria sentido se a vida emotiva fosse exclusivamente e (…) -
Romano (1999:156-158) – o luto
21 de setembro de 2024, por Cardoso de CastroO luto é a experiência absoluta da separação, não de uma separação contingente e reversível, de uma separação remediável na qual o espaço é o "meio", mas de uma separação que é em si mesma absoluta, irreversível, irremediável, que ocorre no tempo e dele tira sua marca: o absoluto da separação é temporal, porque a temporalidade é a única "dimensão" na qual a separação absoluta é possível. No luto, vivenciamos essa separação: o falecido é aquele que "nos deixou", não para ir "para outro (…)
-
Romano (1999:159-161) – sofrimento da separação
21 de setembro de 2024, por Cardoso de CastroTalvez ninguém tenha descrito o sofrimento da separação de forma mais profunda do que Proust. Mas, como um grande escritor, ele não percebeu o significado dos acontecimentos: pois, pensando como um empirista, Proust acreditava que a experiência, por sua mera repetição, não apenas cria hábitos em nós, mas também nos ensina algo sobre o futuro: "O tempo passa e, pouco a pouco, tudo o que se diz ser mentira se torna verdade; eu havia experimentado isso demais com Gilberte; a indiferença que eu (…)