Metcalf & Tanzer
METCALF, Robert D. & TANZER, Mark B.. Martin Heidegger - Basic Concepts of Aristotelian Philosophy (GA18). Bloomington: Indiana University Press, 2009.
INTRODUCTION
The Philological Purpose of the Lecture and Its Presuppositions
§1. The Philological Purpose of the Lecture: Consideration of Some Basic Concepts of Aristotelian Philosophy in Their Conceptuality
§2. The Presuppositions of the Philological Purpose: Demarcation of the Manner in Which Philosophy (…)
Página inicial > Palavras-chave > Termos gregos e latinos > psyche / ψυχή / psyché / psykhé / ψύχω / psycho / ψῦχος / anima / animus / (…)
psyche / ψυχή / psyché / psykhé / ψύχω / psycho / ψῦχος / anima / animus / ἄψυχον / apsychon / psyche kosmou / ψυχὴ κόσμου / psychè kósmou / anima mundi / hole psyche / ὅλη ψυχή / hē hólē psukhḗ / hóle psyche / pasa psyche / psychikos
Se traduzirmos a palavra grega ψυχή por “alma”, então não poderemos pensar com esse termo nem o anímico no sentido de vivências, nem tampouco aquilo que sabemos estar na “consciência” do ego cogito, nem ainda o “inconsciente”. Ψυχή visa em Aristóteles ao princípio das criaturas viventes como tais, aquilo que faz com que um vivente seja um vivente e que o transpassa de maneira dominante em sua essência. O tratado citado discute a essência da vida e os estágios do vivente. O tratado não contém nenhuma psicologia, nem tampouco uma biologia. Ele é uma metafísica do vivente, à qual o homem também pertence. O vivente é um ente que movimenta a si mesmo. Movimento não visa, aqui, apenas à alteração de lugar, mas também a todo modo de comportamento e de autotransformação. O estágio mais elevado do vivente é o homem; a espécie fundamental de seu automovimento é o agir: πρᾶξις. [GA6
GA6
GA6T1
GA6T2
GA6-1
GA6-2
GA6PT
GA6T1PT
GA6T2PT
GA6ES
GA6T1ES
GA6T2ES
GA6T1EN
GA6T2EN
GA6T1FR
GA6T2FR
N I
N II
GA6.1 = NIETZSCHE I e GA6.2 = NIETZSCHE II
]
Matérias
-
GA18: Estrutura da Obra
30 de janeiro de 2017, por Cardoso de Castro -
GA54: Estrutura da Obra
10 de fevereiro de 2017, por Cardoso de CastroTrad. brasileira Sérgio Mário Wrublevski
INTRODUÇÃO - MEDITAÇÃO PREPARATÓRIA COM O NOME E A PALAVRA ALETHEIA E SUA ESSÊNCIA CONTRÁRIA. DUAS INDICAÇÕES DA TRADUÇÃO DA PALAVRA ALETHEIA
§ 1. A deusa "Verdade". Parmênides I, 22-32
a) O conhecimento usual e o saber essencial. Renúncia da interpretação usual do "poema doutrinário" através da atenção para a exigência do princípio
Recapitulação
1) Início e princípio. O pensar usual e o pensar originado pelo princípio. O retraimento diante (…) -
GA19: Estrutura da Obra
2 de março de 2017, por Cardoso de CastroTradução brasileira Marco Antonio Casanova
Original § 1. Die Notwendigkeit einer doppelten Vorbereitung der Interpretation platonischer Dialoge § 2. Orientierung über Piatos »Sophistes« im Ausgang von Aristoteles § 3. Erste Charakteristik der Ἀλήθεια § 4. Die Bedeutung des ἀληθεύειν bei Aristoteles für die platonische Seinsforschung § 5. Die erste Gliederung der fünf Weisen des ἀληθεύειν (Eth. Nic. VI, 2) § 6. Die Wesensbestimmung der ἐπιστήμη (Eth. Nic. VI, 3) § 7. Die Analyse der (…) -
Patocka (2002:4) – quando há o princípio vital pode o ente mostrar-se
11 de junho de 2023, por Cardoso de CastroO problema da aparição do ente foi formulado tentativamente por Aristóteles, em Peri psyches, 431b 20 e sgs. Para que as coisas apareçam, quer [13] dizer, para que a sua forma surja e se mostre, é necessário um ente de natureza particular, a saber, a psique, o princípio vital [Lebendigkeit]. Apenas quando há o princípio vital pode o ente mostrar-se. O princípio vital é, porém, a disposição activa para a obra de um corpo orgânico [Leib] não produzido, o qual está dotado de todas as coisas com (…)
-
Ernildo Stein (2008:169-174) – "a alma é de algum modo todas as coisas"
9 de junho de 2023, por Cardoso de CastroFoi necessário que se processasse toda a história da Filosofia para que, no fim da metafísica, alguém perguntasse: qual é a compreensão que a alma (o Dasein) deve ter para poder ser de certo modo todas as coisas?
A originalidade da intuição heideggeriana, quando introduz a compreensão do ser, consiste no fato de introduzir na Filosofia um terceiro nível de problematização nas questões da ontologia, por meio do ser-aí que tem um modo privilegiado de ser. Já em Aristóteles temos o nível do (…) -
Romano (2018) – Uma arqueologia da autenticidade
26 de outubro, por Cardoso de Castro* A constatação de uma revolução nas mentalidades e modos de vida desde o final da Segunda Guerra Mundial, levando ao aparecimento de um novo tipo de relação consigo caracterizado pela aspiração a dar à sua vida uma forma que reflita as suas próprias particularidades individuais. * A democratização desta aspiração, outrora apanágio de uma elite, que se tornou um fenômeno de massa a partir do final dos anos 1960. * A designação desta aspiração como "autenticidade pessoal", (…)
-
GA55: Estrutura da Obra
11 de fevereiro de 2017, por Cardoso de CastroTrad. brasileira Marcia Schuback
A ORIGEM DO PENSAMENTO OCIDENTAL HERÁCLITO
Semestre de verão de 1943
Observação Preliminar - A filosofia como o pensamento próprio do a-se-pensar. A origem do pensamento "ocidental"
Introdução - Reflexão preparatória em torno do originário e da palavra
§1 Para introduzir a palavra de Heráclito, duas "estórias" a seu respeito
a) O pensamento de Heráclito na dimensão do fogo e da luta, e na proximidade do jogo
b) A palavra de Heráclito sob a (…) -
GA19: aletheia e linguagem
30 de janeiro de 2017, por Cardoso de Castrob) αλήθεια (verdade — desvelamento) e linguagem (λόγος). A αλήθεια (verdade — desvelamento) como modo de ser do homem (ζωον λόγον εχον — ser vivo que possui linguagem) ou como modo da vida (ψυχή — alma)
b) αλήθεια and language (λόγος). αλήθεια as a mode of Being of man (ζωον λόγον εχον) or as a mode of life (ψυχή).
Casanova
Ο ἀληθεύειν (desvelamento) mostra-se, portanto, de início no λέγειν (falar). Ο λέγειν, falar, é a constituição fundamental do ser-aí humano. Na fala, ele se (…) -
GA6T1:45-48 – vontade
21 de maio de 2023, por Cardoso de CastroDe acordo com a representação usual, a vontade é tomada como uma faculdade da alma. O que a vontade é determina-se a partir da essência da alma; da alma trata a psicologia. A alma designa um ente particular em contraposição ao corpo e ao espírito. Se para Nietzsche a vontade determina o ser de todo e qualquer ente, então não é a vontade que é algo psíquico, mas a alma (a psique) que é algo volitivo.
Casanova
2. Para apreender o conceito nietzschiano de vontade é particularmente (…) -
Gadamer: Reflection and Self-consciousness
30 de abril de 2017, por Cardoso de CastroExtract p. 277-279, translated by Peter Adamson and David Vessey, from Continental Philosophy Review 33: 275-287, 2000
Thus the structure of reflexivity returned to center stage in philosophy. “Reflection” and “reflexivity” are etymologically derived from the Latin expression reflexio, a familiar term in optics and mirroring. It could not have developed to its newer meaning, its natural meaning for us, before the emergence of the scholastic sciences. Originally it referred merely to the (…) -
Schuback (1998:35-38) – "Eras do mundo" [Weltalter]
22 de janeiro de 2024, por Cardoso de CastroA filosofia tardia de Schelling, a sua filosofia “positiva” ou da liberdade está, de certa forma, ancorada no escrito inacabado que ele denominou de Eras do mundo. Tendo sido planejadas três grandes seções — passado, presente e futuro — Schelling só redigiu, de fato, a primeira, “O passado”, em duas versões (1811 e 1813). A inconclusão desta obra “prometida” não se deve, todavia, à falta de sistematicidade que, segundo muitos, caracteriza a filosofia de Schelling e nem, tampouco, aos (…)
-
Être et temps : § 81. L’intratemporalité et la genèse du concept vulgaire de temps.
17 de julho de 2014, por Cardoso de CastroVérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
Comment quelque chose comme le « temps » se montre-t-il de prime abord à la préoccupation quotidienne, circon-specte ? Dans quel usage préoccupé, dans quel emploi d’outils le temps devient-il expressément accessible ? S’il est vrai qu’avec l’ouverture du monde, du temps est publié, et (…) -
Ernildo Stein (2012b:167-169) – A alma é de algum modo todas as coisas
16 de novembro de 2024, por Cardoso de CastroA originalidade da intuição heideggeriana, quando introduz a compreensão do ser, consiste no fato de introduzir na Filosofia um terceiro nível de problematização nas questões da ontologia, por meio do ser-aí que tem um modo privilegiado de ser. Já em Aristóteles temos o nível do ser enquanto ser e o nível do ser do ente. Questões avulsas em Aristóteles apontam para um terceiro nível que também é de [168] caráter ontológico e que não é simplesmente empírico. Quando este filósofo observa que (…)
Notas
- Agamben (2001:II) – intelecto e psique
- Brisson & Pradeau (2002) – corpo e alma
- Franck (2014:11-13) – Descartes - o deslocamento que falsifica tudo
- GA18:100-101 – arete
- GA18:132-133 – pathos - psyche
- GA18:28-29 – a alma é οὐσία
- GA19: Estrutura de exame dos modos de desvelamento
- GA19: verdade e ser-aí
- GA19:21-22 – άληθεύειν (aletheuein, 5 modos de des-encobrimento)
- GA19:22-23 – a alma desvela
- GA19:38-39 – πρᾶξις - ação
- GA24:103-104 – ontologia pelo logos
- GA24:359 – Não há tempo
- GA54:217-218 – olho e visão
- GA65:19 – Que significa ser si mesmo?
- GA66:55 – corpo vital, alma e espírito
- GA89:292-294 – O corporal é o mais difícil…
- GA89:3-4 – Da-sein
- Romano (2018) – o que é o si-mesmo?
- SZ:14 – Seele - alma
- Zahavi: si mesmo
- Psyche - Vida - Anima