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lassen / entlassen / Gelassenheit / Sein-lassen …
lassen / deixar / laisser / entlassen / dé-laisser / Gelassenheit / serenidade / Leergelassenheit / serenidade vazia / Sein-lassen / deixar-ser / letting-be / dejar-ser / überlassen / deixar / abandonar / abandonner / estar abandonado / Überlassenheit / abandon / abandono / abandonment / being left / Veranlassen / Ver-an-lassen / Veranlassung / deixar-agir / deixar-viger / to occasion / to cause / to bring about / to call forth / Verlassenheit / solitude / solidão / solitud / Wachseinlassen / deixar-acordar / Bewendenlassen / laisser-retourner / deixar-que-se-conjunte / deixar e fazer / involvement / Verlässlichkeit / confiabilidade
Abandonment (Uberlassenheit, being left) : to oneself, 141, 192, 277, 308, 347, 365 ; to one’s own null basis, 348 ; to one’s having-been, 365 ; to having made a choice, 384 ; to definite possibilities, 270 ; to one’s thrownness, 345 ; to the disposal of the they, 193 ; to the world, 172, 412, to a ’world’, 356, 406, 412-413 ; to the past, 386. See also Anxiety ; Lostness ; Thrownness (Kisiel ; pg. SZ )
LASSEN E CORRELATOS
Matérias
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Zimmerman (1982:244-246) – liberação
30 de setembro de 2024, por Cardoso de Castro
O tratamento mais extenso de Heidegger sobre a liberação diz respeito à liberação do indivíduo da vontade própria e do pensamento objetivante. Essa discussão é encontrada em seu ensaio “Towards the Elucidation of Releasement: From a Dialogue on a Country Path about Thinking” (1944-1945) [GA77]. Esse diálogo entre um cientista, um acadêmico e um professor (que parece representar Heidegger) argumenta que o “pensamento” genuíno começa somente quando o indivíduo é liberado da intencionalidade (…)
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Arendt (LM:182-187) o conceito de Eu em Heidegger
2 de maio de 2017, por Cardoso de Castro
Helena Martins
Finalmente, há o conceito de Eu, e é este o conceito cuja mudança na "reviravolta" é a mais inesperada e também a que tem maiores consequências. Em Ser e Tempo, o termo "Eu" é "a resposta para a questão Quem [é o homem] ?", em oposição à questão "O que ele é "; o Eu é o termo para a existência do homem em oposição a qualquer qualidade que ele possa ter. Essa existência, o "autêntico ser um Eu", é extraída polemicamente do "Eles". ("Mit dem Ausdruck ’Selbst’ antworten wir auf (…)
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Birault (1978:472-475) – a essência da verdade é a liberdade
22 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castro
destaque
A afirmação de Heidegger de que a liberdade é a essência da verdade não tem o sentido moderno e, se quisermos, existencialista que lhe queremos dar. Longe de [474] pensar a verdade a partir da liberdade, Heidegger não tardará a relacionar essa mesma liberdade com uma verdade mais originária que a da proposição: a verdade ou a iluminação do ser, o deixar-ser do ser do ente. Podemos já adivinhar que a liberdade como deixar-ser é mais respeitadora do ser das coisas do que o poder (…)
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Davis (2007:xxvii-xxix) – Gelassenheit em Eckhart
4 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro
Algumas conotações tradicionais de Gelassenheit — por exemplo, como uma libertação da vontade e como um descanso (Ruhe) dentro do movimento ou uma “calma interior” no meio da atividade — são de fato positivamente incorporadas ao pensamento de Heidegger. Mas, talvez em uma tentativa de liberar seu sentido das categorias do pensamento metafísico. Heidegger limita suas referências à história semântica do termo. Uma exceção significativa a esse respeito é sua referência a Meister Eckhart. (…)
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Zimmerman (1982:231-233) – A liberdade não é um poder humano arbitrário
10 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castro
destaque
Embora Heidegger tenha desenvolvido o conceito de Ereignis entre 1936 e 1938, as sementes desta ideia foram plantadas em Ser e Tempo e começaram a germinar no seu ensaio de 1930, "Sobre a Essência da Verdade". Aqui é-nos dito que a liberdade constitui a essência da verdade ou da revelação. A liberdade não é um poder humano arbitrário. Na sua obra posterior, Heidegger continuou a desenvolver a ideia de que a existência humana não é apenas para si própria, mas tem uma função (…)
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Davis (2007:40-42) – decisão [Entschlossenheit] é vontade?
5 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro
Não é difícil ouvir certos tons intencionais — se não de fato a melodia de um voluntarismo existencial puro e simples — na noção de “decisão” [Entschlossenheit] em passagens como a seguinte:
A presença [Dasein] decidida se liberta para seu mundo a partir daquilo em virtude de que o poder-ser se escolhe a si mesmo… De acordo com sua essência ontológica, a decisão é sempre decisão de uma determinada presença [Dasein] fática. A essência desse ente é sua existência. Decisão só “existe” (…)
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Davis (2007:18-20) – não-querer e não-vontade
5 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro
O “domínio da vontade” inclui, para começar, os extremos polares de uma vontade assertiva e direta, por um lado, e a simples negação ou ausência de vontade, por outro. O domínio da vontade, portanto, engloba não apenas o voluntarismo, mas também sua simples negação, os estados deficientes de vontade que muitas vezes são chamados de quietismo, resignação, passivismo e fatalismo, e aos quais me referirei em geral como “não-querer”. O não-querer é entendido como o simples oposto da afirmação da (…)