Página inicial > Glossário > existenziell

existenziell

sexta-feira 7 de julho de 2023

existenziell, existentiell, existentivo; existenzielle Möglichkeit, possibilité existentielle, possibilidade existenciária

existenciária [STMSCC]
existentiel [ETEM GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
]
existentiell [BTJS GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
]

VIDE existenzial

NT: Existentiell (existenziell), 12-13, 267-270 (§ 54), 305-310 (§ 62), et passim; distinguished from the existential, 12-16, 325fn. See also Existential; Ontic [BTJS GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
]


Traduzo, seguindo critério há muito assumido, existenziel por “existencial” e existential por “existenciário”. A língua portuguesa, como neste caso a castelhana, não permite a distinção francesa, paralela à alemã, existentiel-existential, pelo que para utilizar a palavra “existencial”, para nós corrente, há que fazê-lo nesse mesmo contexto que é para nós vulgar, deixando o termo forjado a propósito, “existenciário” (como propôs, em castelhano, José Gaos, o primeiro tradutor de Sein und Zeit GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
para uma língua estrangeira, em 1951), ou qualquer outro que também possa ser considerado aceitável, para a designação categoria! ou transcendental da existência e evitando assim o equívoco “existencialista” que tanto prejudicou a primeira recepção de Heidegger. Com a mesma motivação, Dasein será vertido, de agora em adiante, por “aí-ser”, evitando o hábito situacionista de falar do homem como “ser-aí”, que tende a esquecer que o Dasein é primeira e fundamentalmente “aí-do-ser”, âmbito de manifestação do ser na compreensão desse ente que tem como característica exemplar levar o ser no seu ser próprio, e só por isso, situá-lo, configurá-lo temporalmente. [Irene Borges-Duarte Borges-Duarte Irene Borges-Duarte ]
NT: We shall translate ‘existenziell’ by ‘existentiell’, and ‘existenzial’ by ‘existential’ There seems to be little reason for resorting to the more elaborate neologisms proposed by other writers. [BTMR GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
]
NT: Indica a delimitação fatual do exercício de existir que sempre se propaga numa pluralidade de singularidades, situações, épocas, condições, ordens etc. [STMSCC:310]
Carneiro Leão Carneiro Leão
Emmanuel Carneiro Leão
ECL
EMMANUEL CARNEIRO LEÃO (1927), filósofo e tradutor de Heidegger
traduz como existentivo, e explica que na Analítica do Dasein encontra-se a distinção entre das existenziale e das existentielle: a primeira se refere à estrutura ontológica da existência enquanto a segunda diz respeito às suas formas ônticas.
Irmão gêmeo de existencial. Caracteriza algo que tem que ver com a existência humana, mas esta visada nela mesma e para ela mesma, independentemente de sua relação ao ser. O existentivo se situa em um plano on há fundamentalmente homens (v. GA9 GA9
Wegmarken
GA9PT
GA9ES
GA9EN
CartaH
Wegmarken (1919–1961), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1. Auflage 1976. 2., durchgesehene Auflage 1996
). (LDMH LDMH ARJAKOVSKY, P., FÉDIER F. et FRANCE-LANORD, H., Le Dictionnaire Martin Heidegger. Paris: CERF, 2013. )
Hemos traducido por ‘existentiva’ la palabra existenziell, que Gaos traduce por existencial. Nuestra traducción no es original; ya había sido utilizada por otros traductores antes. Tiene la ventaja sobre la palabra ‘existencial’ de que indica mejor lo óntico que la existencia, que es lo que quiere decir Heidegger con la palabra existenziell. En cambio, existencial indica más una estructura, y por eso la hemos reservado nosotros para traducir la palabra alemana existencial que es la correspondiente palabra ontológica, que Gaos traduce por existenciario, término que no hemos utilizado por parecernos extraño y ambiguo. (Rivera Rivera
Jorge Eduardo Rivera
JORGE EDUARDO RIVERA CRUCHAGA (1927-2017)
)
Existenz provê um adjetivo, existenzial, "existencial". Heidegger forja um outro adjetivo, com um sufixo derivado do francês: existenziell, "existenciário". Existenzial aplica-se à "estrutura ontológica da existência", i.e., existenciários e suas inter-relações, e à compreensão que o filósofo tem da mesma. Que, por exemplo, Existenz envolva o ser-no-mundo é um problema existencial, assim como a sua compreensão filosófica. Existenziell aplica-se ao leque de possibilidades aberto para Dasein, a compreensão que delas possui e a escolha que faz (ou recusa) entre elas. Se Dasein faz o que o impessoal está fazendo ou, ao contrário, escolhe escolher e decide tornar-se soldado ou filósofo, estes são problemas existenciários. A distinção entre "existencial" e "existenciário" é análoga àdistinção entre "ontológico" e "ôntico", embora estes termos não se restrinjam a Dasein. Como Existenz, seus derivados não são muito usados por Heidegger depois de SZ GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
(cf. GA6T2 GA6
GA6T1
GA6T2
GA6-1
GA6-2
GA6PT
GA6T1PT
GA6T2PT
GA6ES
GA6T1ES
GA6T2ES
GA6T1EN
GA6T2EN
GA6T1FR
GA6T2FR
N I
N II
GA6.1 = NIETZSCHE I e GA6.2 = NIETZSCHE II
, 478ss/GA9 GA9
Wegmarken
GA9PT
GA9ES
GA9EN
CartaH
Wegmarken (1919–1961), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1. Auflage 1976. 2., durchgesehene Auflage 1996
, 73s sobre existência e o existenciário). [DH Inwood
DH
Michael Inwood / Dicionário Heidegger
]
Existenzial – existenziell: «existenciario» – «existencial». La pareja de conceptos existenzial – existenziell se establece propiamente en Ser y tiempo GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
, donde Heidegger introduce el término existenzial para distinguir entre «existenciarios» como indicación formal de los caracteres ontológicos del Dasein y «categorías» como conceptos que remiten a la estructura de los entes que no son Dasein. Asimismo, Heidegger distingue claramente entre las determinaciones ontológicas fundamentales que constituyen todos los modos de ser de la existencia del Dasein (existenzial) y el nivel óntico y existencial (existenziell) de la vida individual de cada uno. Por ejemplo, alistarse al ejército o comprar un piso es un asunto que se sitúa en el plano existencial de cada individuo concreto; en cambio, la misma posibilidad de elegir y comprender la elección es una propiedad constitutiva de todo Dasein, es un rasgo ontológico (en términos kantianos, una condición de posibilidad de la existencia misma). Véanse también las entradas Existenzialien (die), Kategorie (die) y Ontisch – ontologisch. [SZ GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
, pp. 12-14, 184-185, 237, 295, 302-303, 310, 313-313.] [LHDF]
existenziell (existentiell) — This Kierkegaardian spelling (almost: cf. GA61 GA61
GA 61
GA LXI
GA61EPG
GA61JAE
GA61RR
WS 1921-1922
Phänomenologische Interpretationen zu Aristoteles: Einführung in die phänomenologische Forschung (WS 1921-1922) [1985]
:182, where the Diederichs translation is already modified by the Heideggerian “z”) is used once in SS 1920 GA59
GA 59
GA LIX
SS 1920
Phänomenologie der Anschauung und Ausdrucks. Theorie der philosophischen Begriffsbildung (SS 1920) — Fenomenologia da Intuição e da Expressão
[GA59 GA59
GA 59
GA LIX
SS 1920
Phänomenologie der Anschauung und Ausdrucks. Theorie der philosophischen Begriffsbildung (SS 1920) — Fenomenologia da Intuição e da Expressão
], more frequently in Heidegger’s letter of August 1921 to his existentialist student Karl Löwith Löwith LÖWITH, Karl . But the adjective receives terminological sustenance first in Oct. 1922 (pp. 14f.), with the introduction of Existenz, understood as the most unique, i.e., “existentiell,” possibility of life’s facticity, into the core of Heidegger’s conceptual framework. It is first linked to the “ontic” side of Dasein in BT itself. [KisielBT]
N15 Lequel du ‘On’ ou du ‘soi-même’ est l’existential, lequel est la modification existentielle de l’autre ? À l’alinéa 2 du § 64, bas de page [317], on rencontrera cette phrase, qui dit exactement le contraire de celle-ci : Celui-ci (il s’agit du ‘On’ [das Man]) est une modification existentielle du ‘soi-même’ [Selbst] propre. Sur le point de savoir s’il s’agit, à la présente page [130], d’un « lapsus », ou d’un problème profond, on se rapprochera de l’objet de la note N20, alinéa 18 du § 40, page [189], et de la pause critique de Marlène Zarader Zarader
Marlène Zarader
Marlène Zarader (1949)
(ZLETH, pages [338-339]).

Cette affirmation n’échappe pas non plus à l’analyse pénétrante de Françoise Dastur Dastur
Françoise Dastur
DASTUR, Françoise (1942)
(DHQT, pages 48-49) : « Ce n’est donc pas sur le terrain de la quotidienneté [Alltäglichkeit] que le Dasein qui y est dispersé va pouvoir trouver son unité puisque c’est là le niveau où il n’est pas encore proprement lui-même. Le Dasein peut en effet être lui-même en mode propre (Eigentlichkeit) ou en mode impropre (Uneigentlichkeit) parce qu’il est sa possibilité et qu’il lui faut s’approprier son propre être. (cf. alinéa 5 du § 9, pages [42-43]. N.d.T.).

(…) Il faudrait à cet égard rappeler, ce que l’on a tendance à oublier ou à méconnaître, que l’origine de cette terminologie se trouve dans les Recherches logiques de Husserl Husserl
Edmund Husserl
EDMUND HUSSERL (1859-1938)
, qui lui-même a trouvé chez son maître Brentano Brentano
Franz Brentano
BRENTANO, Franz (1838-1917)
la distinction entre le mode propre de la pensée intuitive et le mode impropre de la pensée symbolique. (…) Que la visée ‘à vide’, c’est-à-dire la pensée symbolique, qui constitue tout d’abord et le plus souvent notre mode de pensée, puisse accéder à son remplissement intuitif et devenir ainsi pensée ‘authentique’, c’est ce que nous apprend la sixième recherche logique, texte qui représente pour Heidegger le point culminant de la phénoménologie husserlienne. Transposée à l’ensemble du Dasein, cette distinction rend compte du caractère non substantiel de celui-ci, de sa ‘mienneté’. Ce que le Dasein est d’abord et le plus souvent, c’est un soi sur le mode de la dispersion ; quant à l’‘être-soi’ propre, il ne repose cependant pas sur un état d’exception où le sujet serait détaché du ‘On’, il est au contraire une modification existentielle du ‘On’ en tant qu’existential essentiel [Ce dernier membre de phrase étant l’objet de la présente note. N.d.T.]

Parler ici de modification, c’est à nouveau emprunter son langage à la phénoménologie husserlienne pour insister sur le fait qu’il n’y a pas là deux sujets substantiellement différents – le ‘On’ et le sujet ‘référé-à-soi’ – mais deux manières différentes d’être le même sujet (Husserl Husserl
Edmund Husserl
EDMUND HUSSERL (1859-1938)
dirait deux intentionnalités différentes du même objet). »

Cette longue « digression » n’a d’autre objectif que d’alimenter le problème récurrent, que nous rencontrerons à maintes reprises encore, problème sur lequel Paul Ricœur Ricoeur
Ricœur
Paul Ricœur
PAUL RICŒUR (1913-2005)
Excertos por termos relevantes
n’a de cesse de mettre le doigt, à savoir celui de l’interférence continuelle entre l’existential et l’existentiel, celui de l’attestation du premier par le second. [ETJA GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
]


existenziell - indica a delimitação fatual do exercício de existir que sempre se propaga numa pluralidade de singularidades, situações, épocas, condições, ordens, etc. (Schuback Sá Cavalcante
Marcia Sá Cavalcante
Marcia Schuback
Schuback
STMS
Marcia Sá Cavalcante Schuback
)
Hemos traducido por ‘existentiva’ la palabra existenziell, que Gaos traduce por existencial. Nuestra traducción no es original; ya había sido utilizada por otros traductores antes. Tiene la ventaja sobre la palabra ‘existencial’ de que indica mejor lo óntico que la existencia, que es lo que quiere decir Heidegger con la palabra existenziell. En cambio, existencial indica más una estructura, y por eso la hemos reservado nosotros para traducir la palabra alemana existencial que es la correspondiente palabra ontológica, que Gaos traduce por existenciario, término que no hemos utilizado por parecernos extraño y ambiguo. (Rivera Rivera
Jorge Eduardo Rivera
JORGE EDUARDO RIVERA CRUCHAGA (1927-2017)
)
Carneiro Leão Carneiro Leão
Emmanuel Carneiro Leão
ECL
EMMANUEL CARNEIRO LEÃO (1927), filósofo e tradutor de Heidegger
traduz como existentivo, e explica que na Analítica do Dasein encontra-se a distinção entre das existenziale e das existentielle: a primeira se refere à estrutura ontológica da existência enquanto a segunda diz respeito às suas formas ônticas.
existenziell é irmão gêmeo de existenzial. Caracteriza algo que tem que ver com a existência humana, mas esta visada nela mesma e para ela mesma, independentemente de sua relação ao ser. O existentivo se situa em um plano onde há fundamentalmente homens (v. G9). (LDMH LDMH ARJAKOVSKY, P., FÉDIER F. et FRANCE-LANORD, H., Le Dictionnaire Martin Heidegger. Paris: CERF, 2013. )