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Róbson Ramos (2023:14) – modo de ser da existência
segunda-feira 5 de fevereiro de 2024
[…] Na analítica existencial de Ser e Tempo
GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
, por exemplo, o modo de ser da existência é interpretado como sendo dotado de uma peculiar constituição modal. A determinação existencial acontece por projeção em possibilidades dinâmicas, da mesma maneira como a individuação existencial é formada historicamente no movimento de colapso da identidade prática cotidiana e de retomada de possibilidades herdadas. Em ambos os momentos da constituição ontológica da existência evidencia-se um estatuto modal em que o possível tem primazia sobre o efetivo.
Desta sorte, na determinação existencial, as propriedades de estado são derivadas da projeção em possibilidades existenciais; na individuação existencial, a formação de identidade própria acontece como encontro e escolha univocas e não contingentes de possibilidades não contingentes. A transmissão expressa de uma herança, além disso, também exibe o primado da possibilidade sobre a efetividade, porque a transmissão de possibilidades não é a repetição de efetividades existenciais acontecidas, mas se dá como uma réplica que as compreende como possibilidades existenciais. A primazia do possível em relação ao efetivo é o correspondente modal de uma noção de identidade pessoal como sendo prática e não substantiva.
[Reis, Róbson Ramos
Róbson Ramos
Róbson Ramos dos Reis
RRR
Róbson Ramos dos Reis
dos. Necessidade existencial: estudos sobre a modalidade na fenomenologia hermenêutica. Rio de Janeiro: Via Verita, 2023, p. 14]
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