ORTEGA Y GASSET, José. Meditação da Técnica. Tradução e Prólogo de Luís Washington Vita. Rio de Janeiro: Livro Íbero-Americano, 1963, p.
português
Sob esta perspectiva, a vida humana, a existência do homem aparece consistindo formalmente, essencialmente num problema. Para os demais entes do universo existir não é problema — porque existência quer dizer efetividade, realização de uma essência; por exemplo, que "o ser touro" se verifique, aconteça. Ora, o touro, se existe, existe já (…)
Página inicial > Fenomenologia
Fenomenologia
Alguns filósofos modernos da Fenomenologia, anteriores e posteriores a Heidegger, referenciados ou não por Heidegger, ou que dialogam com ele.
-
Ortega y Gasset (MT:C5) – V — A vida como fabricação de si mesma. — Técnica e desejos
4 de novembro de 2021, por Cardoso de Castro -
Ortega y Gasset (MT:C4) – IV EXCURSÕES AO SUBSOLO DA TÉCNICA
4 de novembro de 2021, por Cardoso de CastroORTEGA Y GASSET, José. Meditação da Técnica. Tradução e Prólogo de Luís Washington Vita.
português
As respostas que se deram à pergunta — que é a técnica? — são de uma pavorosa superficialidade. E o pior do caso é que não se pode atribuir ao acaso. Essa superficialidade é compartida por quase todas as questões que se referem verdadeiramente ao humano no homem. E não será possível pôr alguma clareza nelas se não nos resolvemos a tomá-las no estrato profundo onde surge todo o (…) -
Ortega y Gasset (MT:C3) – III O ESFORÇO PARA POUPAR ESFORÇO É ESFORÇO…
4 de novembro de 2021, por Cardoso de CastroORTEGA Y GASSET, José. Meditação da Técnica. Tradução e Prólogo de Luís Washington Vita.
III EL ESFUERZO PARA AHORRAR ESFUERZO ES ESFUERZO. —EL PROBLEMA DEL ESFUERZO AHORRADO. —LA VIDA INVENTADA
português
Meu livro A rebelião das massas está inspirado, entre outras coisas, pela espantosa suspeita que sinceramente sentia então — ali por 1927 e 1928; notem-no os senhores, as datas da prosperity — de que a magnífica, a fabulosa técnica atual corria perigo e perfeitamente podia ocorrer (…) -
Ortega y Gasset (MT:C2) – II O ESTAR E O BEM-ESTAR…
4 de novembro de 2021, por Cardoso de CastroORTEGA Y GASSET, José. Meditação da Técnica. Tradução e Prólogo de Luís Washington Vita.
II EL ESTAR Y EL BIENESTAR. —LA «NECESIDAD» DE LA EMBRIAGUEZ. —LO SUPERFLUO COMO NECESARIO. —RELATIVIDAD DE LA TÉCNICA
português
Reatemo-nos com a lição anterior.
Atos técnicos — dizíamos — não são aqueles em que o homem procura satisfazer diretamente as necessidades que a circunstância ou natureza as faz sentir, mas precisamente aqueles que levam a reformar essas circunstâncias eliminando no (…) -
Ortega y Gasset (MT:C1) – I PRIMEIRA ESCARAMUÇA COM O TEMA
4 de novembro de 2021, por Cardoso de CastroORTEGA Y GASSET, José. Meditação da Técnica. Tradução e Prólogo de Luís Washington Vita.
PREFÁCIO Com o nome de Meditação da técnica, ofereço ao público um curso desenvolvido no ano de 1933 na Universidade de Verão de Santander, que então foi inaugurada. Este curso, como observará em seguida o leitor, não foi, propriamente, escrito, pois consiste em anotações feitas às pressas para o uso da cátedra. Não se busque nelas nem mesmo, talvez, asseada correção gramatical. Tal e qual foram (…) -
Ortega y Gasset (MT:P) – Prólogo à «Meditação da Técnica»
4 de novembro de 2021, por Cardoso de CastroMeditación de la técnica contiene las reflexiones de José Ortega y Gasset sobre un fenómeno de invasora presencia en el mundo contemporáneo. Trata, en suma, de inscribir el hecho de la técnica en el marco de una antropología filosófica, fundada en el sistema orteguiano, para así contribuir a la comprensión del momento histórico contemporáneo. El volumen incluye además la «Introducción» al curso ¿Qué es la técnica?, del que procede la presente obra, desarrollado en 1933 en la Universidad de (…)
-
Foucault (PC) – o fim do homem no brilho do ser da linguagem
4 de novembro de 2021, por Cardoso de CastroExcerto de FOUCAULT, Michel. As Palavras e as Coisas. Uma arqueologia das ciências humanas. Tr. Salma Tannus Muchail. São Paulo: Martins Fontes, 2000 (epub)
português
Em nossos dias, e ainda aí Nietzsche indica de longe o ponto de inflexão, não é tanto a ausência ou a morte de Deus que é afirmada, mas sim o fim do homem (este tênue, este imperceptível desnível, este recuo na forma da identidade que fazem com que a finitude do homem se tenha tornado o seu fim); descobre-se então que a (…) -
Merleau-Ponty (VI) – homenzinho dentro do homem
3 de novembro de 2021, por Cardoso de CastroAutant il est vrai que je ne peux, pour sortir des embarras où me jette la foi perceptive, m’adresser qu’à mon expérience du monde, à ce mélange avec le monde qui recommence pour moi chaque matin dès que j’ouvre les yeux, à ce flux de vie perceptive entre lui et moi qui ne cesse de battre du matin au soir, et qui fait que mes pensées les plus secrètes changent pour moi l’aspect des visages et des paysages comme inversement les visages et les paysages m’apportent tantôt le secours et tantôt (…)
-
Merleau-Ponty (VI:107-112) – da questão an sit a qui sit
3 de novembro de 2021, por Cardoso de CastroExcerto de MERLEAU-PONTY, Maurice. O Visível e o Invisível. Tr. José Artur Gianotti e Armando Mora d’Oliveira. São Paulo: Perspectiva, 2003, p. 107-112.
português
Então, se a questão não pode mais ser a do an sit, ela se transforma na do quid sit, e nada mais resta senão procurar o que é o mundo, a verdade e o ser, nos termos da cumplicidade que temos com eles. Ao mesmo tempo que se renuncia à dúvida, também se renuncia à afirmação de uma exterioridade absoluta, de um mundo ou de um (…) -
Merleau-Ponty (S:166-169) – subjetividade
2 de novembro de 2021, por Cardoso de CastroExcerto de MERLEAU-PONTY, Maurice. Signos. São Paulo: Martins Fontes, 1991, p. 166-169
português
Que há em comum nessas filosofias esparsas por três séculos que agrupamos sob a insígnia da subjetividade? Há o Eu que Montaigne amava acima de tudo, e que Pascal odiava, aquele de que [167] mantemos registro diário, de que anotamos as audácias, as fugas, as intermitências, as voltas, que experimentamos ou testamos como um desconhecido. Há o Eu que pensa de Descartes e de Pascal ainda, (…)