Foucault - fenomenologia e hermenêutica Excerto de [Hubert Dreyfus & Paul Rabinow - Michel Foucault - uma trajetória filosófica]
A fenomenologia transcendental de Husserl deu origem ao contra-movimento existencialista, liderado na Alemanha por Heidegger e por Merleau-Ponty na França. Foucault foi influenciado pelo pensamento destes dois fenomenólogos existencialistas. Na Sorbonne, assistiu à explicação de Merleau-Ponty daquilo que ele chamaria mais tarde fenomenologia da experiência (…)
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Fenomenologia
Alguns filósofos modernos da Fenomenologia, anteriores e posteriores a Heidegger, referenciados ou não por Heidegger, ou que dialogam com ele.
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Foucault Fenomenologia
22 de março de 2022, por Cardoso de Castro -
Foucault Arqueologia do Saber
22 de março de 2022, por Cardoso de CastroFoucault - Arqueologia do Saber Livro em formato digital: [A arqueologia do saber] I - INTRODUÇÃO II - AS REGULARIDADES DISCURSIVAS As Unidades do Discurso As Formações Discursivas A Formação dos Objetos A Formação das Modalidades Enunciativas A Formação dos Conceitos A Formação das Estratégias Observações e Consequências III - O ENUNCIADO E O ARQUIVO Definir o Enunciado A Função Enunciativa A Descrição dos Enunciados Raridade, Exterioridade, Acúmulo O A Priori Histórico e o Arquivo IV - A (…)
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Foucault Literatura
22 de março de 2022, por Cardoso de CastroMichel Foucault: La literatura: un discurso externo a la filosofía Entrevista de Roger-Pol Droit
Preámbulo Michel Foucault tenía mil facetas: explorador de archivos, apasionado por la música, militante, periodista, historiador, escritor y otras más. Su trayectoria filosófica se caracterizó por su multifacética vitalidad proteica. Signo raro: ni la misma muerte pudo fijarle una máscara única. Hoy, continúa siendo un pensador difícil de aprehender. El término, ‘alias’, no se le puede (…) -
Stanislas Breton (1996:9-10) – Verbo (Logos) + «Junto A» (pros)
20 de março de 2022, por Cardoso de Castro[BRETON, Stanislas. Philosophie et mystique. Existence et surexistence. Grenoble: Jérôme Millon, 1996]
JUNTO A OU PARA. O grego "pros" é o primeiro a nos solicitar em Jo 1,2. Pode-se traduzi-lo de duas maneiras. Se se insiste sobre o acusativo, é o movimento que é privilegiado. Dir-se-ia então, com a Bíblia ecumênica, «estava voltado para Deus». O equivalente latino seria ad, em português «para» (francês, «vers»), ou mais pesadamente, «ser-para». A segunda versão, aquela que tem a (…) -
Stanislas Breton (1996:10) – Verbo (Logos) e preposição «em» («in principio»)
20 de março de 2022, por Cardoso de Castro[BRETON, Stanislas. Philosophie et mystique. Existence et surexistence. Grenoble: Jérôme Millon, 1996]
EM. Esta preposição, em ser-em, se liga, no Prólogo do Evangelho de João, à expressão «in principio». A significação pode ser aproximada da «consubstancialidade», afirmada pelo dogma conciliar. Mais simplesmente, podemos aí ler as diversas nuances do SER-EM que teremos de explicitar. Aguardando, precisemos que as relações lógicas de pertencimento e de inclusão poderiam ser evocadas a (…) -
Stanislas Breton (1996:10-11) – Verbo (Logos) com preposição «Por» (di’ autou)
20 de março de 2022, por Cardoso de Castro[BRETON, Stanislas. Philosophie et mystique. Existence et surexistence. Grenoble: Jérôme Millon, 1996]
5. POR. A preposição por (gr. di’autou) põe o Verbo em relação, não mais com o Absoluto divino, mas com a criação. Assume, em relação ao mundo, uma função de causa eficiente, segundo a terminologia escolástica. Ainda importa especificar bastante esta causalidade. Poder-se-ia inclinar, se não se está muito afetado pelo respeito à ortodoxia, para uma causalidade dita instrumental. O Verbo (…) -
Agamben (IH:27) – experiência e conhecimento
18 de março de 2022, por Cardoso de CastroInfanzia e storia. Distruzione dell’esperienza e origine della storia
Burigo (excerto)
É nesta separação de experiência e ciência que devemos ver o sentido — nada abstruso, mas extremamente concreto — das disputas que dividiram os intérpretes do aristotelismo da antiguidade tardia e medieval a propósito da unicidade e da separação do intelecto e sua comunicação com os sujeitos da experiência. Inteligência (noûs) e alma (psyche) não são, de fato, para o pensamento antigo (e — pelo menos (…) -
Dufour-Kowalska (1980:34-35) – manifestação do ser e representação
15 de março de 2022, por Cardoso de CastroQuando Fichte identifica a existência do ser com a representação, esta identificação tem um significado preciso: significa a identidade do processo que realiza a manifestação do ser com o processo de redobramento próprio da representação. Representar é tornar presente num representado. A representação é a própria essência da consciência, isto é, da manifestação do ser, da sua presença absoluta, porque o seu processo é o próprio processo pelo qual o ser, separando-se de si mesmo, opondo-se a (…)
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Kierkegaard (TD) – desespero enquanto desespero sobre si
13 de março de 2022, por Cardoso de Castrotradução desde Hong & Hong
Um indivíduo em desespero desespera sobre algo. Assim parece por um momento, mas apenas por um momento; no mesmo momento o verdadeiro desespero ou desespero em sua verdadeira forma se mostra. Ao desesperar sobre algo, ele realmente desesperou sobre ele mesmo, e agora ele quer se livrar dele mesmo. Por exemplo, quando o homem ambicioso cujo slogan é “Ou César ou nada” não chega a ser César, ele desespera com isto. Mas isto também significa outra coisa: (…) -
Arendt (LM:13-14) – razão (Vernunft) e compreensão (Verstand)
14 de fevereiro de 2022, por Cardoso de CastroAbranches et alii
A distinção que Kant faz entre Vernunft e Verstand, “razão” e “intelecto” (e não “entendimento”, o que me parece uma tradução equivocada; Kant usava o alemão Verstand para traduzir o latim intellectus, e embora Verstand seja o substantivo de verstehen, o “entendimento” das traduções usuais não tem nenhuma das conotações inerentes ao alemão das Verstehen), é crucial para nossa empreitada. Kant traçou essa distinção entre as duas faculdades espirituais após haver descoberto (…)