[tabby title="Fernandes & Moraes"]
A suposição de um sujeito não é, talvez, necessária; do mesmo modo, seria talvez permitido supor uma multiplicidade de sujeitos, cujo jogo de conjunto e luta jaz como fundamento do nosso pensar e em geral de nossa consciência? Uma espécie de aristocracia de “células”, nas quais repousa o domínio? Certamente de pares que estão acostumados uns aos outros no governar e são entendidos em dar ordens?
Minha hipótese: o sujeito como multiplicidade.
A (…)
João Cardoso de Castro (doutor Bioética - UFRJ) e Murilo Cardoso de Castro (doutor Filosofia - UFRJ)
Matérias mais recentes
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Nietzsche (VP:490) – sujeito como multiplicidade
12 de dezembro de 2024, por Cardoso de Castro -
Nietzsche (VP:492) – sujeito-unidade = regente diante de uma comunidade
12 de dezembro de 2024, por Cardoso de Castro[tabby title="Fernandes & Moraes"]
Ponto de partida do corpo e da fisiologia: por quê? — Ganhamos a correta representação da espécie de nosso sujeito-unidade, a saber, como regentes à (204) frente de uma comunidade, não como “almas” ou “forças vitais”, bem como de sua dependência em relação aos que são regidos e em relação às condições hierárquicas e de divisão do trabalho como o que possibilita, simultaneamente, os indivíduos e o todo. Da mesma maneira, com essa representação (…) -
Nietzsche (VP:674) – nosso organismo em sua perfeita imoralidade
12 de dezembro de 2024, por Cardoso de Castro[tabby title="Fernandes & Moraes"]
Na imensa multiplicidade do acontecer no interior de um organismo, a parte que se nos torna consciente é um mero cantinho: e o bocadinho de “virtude”, a “abnegação” e ficções semelhantes são desmentidas, de maneira perfeitamente radical, pelo restante total do acontecer. Fazemos bem em estudar nosso organismo em sua perfeita imoralidade…
As funções animais são, por princípio, milhões de vezes mais importantes do que todos os belos estados e alturas (…) -
Nietzsche (VP:547) – o “sujeito”, um resultado
12 de dezembro de 2024, por Cardoso de Castro[tabby title="Fernandes & Moraes"]
História psicológica do conceito “sujeito”. O corpo, a coisa, o “todo” construído pelo olho desperta a diferenciação entre um fazer e um que faz; o que faz, a causa do fazer, cada vez concebido com maior acuidade, deixou, por fim, como resultado, o “sujeito”.
[tabby title="Kaufmann"]
Psychological history of the concept “subject.” The body, the thing, the “whole” construed by the eye, awaken the distinction between a deed and a doer; the doer, the (…) -
Nietzsche (VP:675) – o agente e o esvaziamento do fazer
12 de dezembro de 2024, por Cardoso de Castro[tabby title="Fernandes & Moraes"]
[Valor de todo desvalorizar. — Minha exigência é] que se ponha o agente (Täter) de novo no interior do fazer (Tun), depois de tê-lo extraído dele, conceitualmente, e de se ter, com isso, esvaziado o fazer; que se retomem o fazer-algo, a “meta”, a “intenção”, o “fim” novamente no fazer, depois de tê-los artificialmente extraído dele e de se ter, com isso, esvaziado o fazer.
Que todos os “fins”, “metas”, “sentidos” são só modos de expressão e (…) -
Nietzsche (VP:561) – Toda unidade só é unidade como organização e combinação
12 de dezembro de 2024, por Cardoso de Castro[tabby title="Fernandes & Moraes (modificada)"]
se toda unidade só fosse unidade como organização? Mas a “coisa”, na qual acreditamos, é tão somente inventada de acréscimo como fermento para diferentes predicados. Quando a coisa “atua”, isso significa que concebemos todas as demais propriedades, que de resto ainda existem aqui, e momentaneamente estão latentes, como causa de que agora uma única propriedade sobressaia: isto é, tomamos a soma de suas propriedades — x — como causa da (…) -
Nietzsche, Sonámbulo del día - Oscar Portela
12 de dezembro de 2024, por Cardoso de CastroNietzsche hoy
…"lo último que deseo es "fama" y "ruido" en los periódicos y "veneración de discípulos"; he visto demasiado de cerca lo que todo ello significa hoy. Me sentiría en medio de ello mas solitario que ahora, y quizás aumentaría espantosamente mi desprecio de los hombres". (A su hermana, Sils María, a finales de julio de 1885).
La relación de la época de Nietzsche es sin embargo equívoca. El no pidió oficinas de prensa y propaganda, sino apenas un pequeño grupo de personas que (…) -
Buber (Eu-Tu:7-9) – conjuminar o pensar calculativo e o meditativo
12 de dezembro de 2024, por Cardoso de CastroEu considero uma árvore.
Posso apreendê-la como uma imagem. Coluna rígida sob o impacto da luz, ou o verdor resplandecente repleto de suavidade pelo azul prateado que lhe serve de fundo.
Posso senti-la como movimento: filamento fluente de vasos unidos a um núcleo palpitante, sucção de raízes, respiração das folhas, permuta incessante de terra e ar, e mesmo o próprio desenvolvimento obscuro.
Eu posso classificá-la numa espécie e observá-la como exemplar de um tipo de estrutura e de (…) -
Buber: quem Eu digo Tu
12 de dezembro de 2024, por Cardoso de Castro[tabby title="nossa tradução"]
Quando Eu confronto um ser humano como meu Tu e falo a palavra básica Eu-Tu para ele, ele não é uma coisa entre as coisas, nem é composto de coisas.
Ele não é mais Ele ou Ela, limitado por outros Eles e Elas, um ponto na grade mundial de espaço e tempo, nem uma condição que pode ser experimentada e descrita, um frouxo agregado de qualidades nomeadas. Sem vizinhos e contínuo, ele é Tu e preenche o firmamento. Não como se não houvesse nada exceto ele; mas (…) -
Buber: Pointing The Way - Collected Essays
12 de dezembro de 2024, por Cardoso de CastroPointing The Way. Collected Essays. TOWARDS AUTHENTIC EXISTENCE
BOOKS AND MEN
PRODUCTIVITY AND EXISTENCE
THE DEMON IN THE DREAM
THE ALTAR
BROTHER BODY
WITH A MONIST
THE TEACHING OF THE TAO
TO THE CONTEMPORARY
2. DIMENSIONS OF DIALOGUE
DRAMA AND THEATRE
THE SPACE PROBLEM OF THE STAGE
GOETHE’S CONCEPT OF HUMANITY
BERGSON’S CONCEPT OF INTUITION
FRANZ ROSENZWEIG
HEALING THROUGH MEETING
EDUCATION AND WORLD-VIEW
3. POLITICS, COMMUNITY, AND PEACE
WHAT IS TO BE DONE?
THREE (…)