(Dubois2000)
[…] Le § 58 de Etre et Temps va prendre en charge ce point. Supposons que, interpellé, intimé à être lui-même, le Dasein fasse l’expérience d’un être en faute. Comment le penser existentialement ? On peut d’abord considérer la faute au sens d’avoir des dettes (le mot allemand de Schuld pouvant effectivement osciller entre la faute et la dette), en se réglant à partir de l’étant dont on se préoccupe (sens « économique » de la faute ou de la dette), mais aussi au sens d’être en (…)
João Cardoso de Castro (doutor Bioética - UFRJ) e Murilo Cardoso de Castro (doutor Filosofia - UFRJ)
Matérias mais recentes
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Dubois (2000:78-80) – ser-culpado
20 de março, por Cardoso de Castro -
Derrida (2001) – aquiescimento (Zusage)
19 de março, por Cardoso de Castro(Derrida2001)
"Dizer o evento, é possível?" Então, à pergunta, o que quero responder é simplesmente "sim". Não "sim" ao evento, "sim" dizer o evento é possível; quero dizer "sim" como um sinal de agradecimento, em primeiro lugar. A filosofia sempre se pensou a si mesma como arte, experiência, história da questão. Os filósofos, mesmo quando não concordam em nada, no final dizem: "sim, mas enfim, somos pessoas que fazemos perguntas; sejamos pelo menos concordes nisso, queremos salvar a (…) -
Raffoul (2010:286-287) – impossível como possível
19 de março, por Cardoso de Castro(Raffoul2010)
O impossível torna-se a possibilidade do possível. Aqui podemos vislumbrar o pensamento renovado do possível e do impossível no pensamento de Derrida: o impossível como possível e o possível como impossível, a possibilidade do impossível. O impossível já não seria o oposto do possível, nem o limite onde o possível termina, mas, ao contrário, aquilo que “assombra o possível” (DE, 98), aquilo que verdadeiramente “torna possível” ou possibilita o possível. Derrida afirma que o (…) -
Raffoul (2010:284) – pensar segundo a aporia
19 de março, por Cardoso de Castro(Raffoul2010)
Para Derrida, a relação com a aporia é o enfrentamento de uma experiência, a experiência de um limite que precisa ser suportado; como se uma aporia, longe de indicar um fechamento, representasse um limite através do qual algo se anuncia de forma afirmativa. É por isso que não se trata de "parar nela nem superá-la" (A, 32). Em vez disso, Derrida insiste que se trata de "pensar segundo a aporia" (A, 13). As aporias são constitutivas daquilo que elas interrompem e, nesse (…) -
Raffoul (2010:282-283) – responsabilidade, experiência do inapropriável
19 de março, por Cardoso de Castro(Raffoul2010)
O que o pensamento de Heidegger revelou em relação à responsabilidade é que ser responsável significa assumir algo inapropriável: o chamado da consciência manifesta um ser-culpado irredutível; ser propriamente si mesmo é projetar-se resolutamente em direção a esse ser-culpado; o chamado do Ereignis vem de um retraimento, indicando uma expropriação ou Enteignis no coração da apropriação. Em todos os casos, a responsabilidade se revela como uma experiência do inapropriável. (…) -
Casanova (2014) – o sido
19 de março, por Cardoso de Castro(Casanova2014)
[…] O sentido do termo história, porém, não se confunde em Heidegger com a análise metodologicamente fundada dos eventos do passado em seus traços estruturais específicos. Uma verdadeira confrontação histórica não se atém ao passado como aquilo que se encontra distante do presente e do futuro, mas se liga incessantemente àquela dimensão do passado que continua decisiva para o presente e que encerra em si as possibilidades do futuro. Para descrever esse passado peculiar, (…) -
Casanova (2014) – interpretação
19 de março, por Cardoso de Castro(Casanova2014)
Em nossas compreensões medianas, tendemos a pensar que o horizonte de realização da interpretação já se encontra desde o princípio dado nos textos e que a tarefa da interpretação poderia ser, com isso, reduzida ao movimento atento de acompanhamento da relação causal entre as diversas proposições aí existentes com vistas à apreensão do sentido nelas contido. Essa posição usual pode ser até certo ponto problematizada, na medida em que se afirma o caráter incontornável da (…) -
Emad & Kalary – Auseinandersetzung
18 de março, por Cardoso de CastroThe next keyword of Mindfulness to be addressed in this foreword is the word Auseinandersetzung that appears sometimes hyphenated as Auseinandersetzung. Assuming a broader and more fundamental role in Mindfulness than it did in Contributions, this word requires special attention in order to be brought into English and approximate a keyword of Mindfulness. A careful reading of part III of Mindfulness, and the sections in which Heidegger brings his being-historical inquiry to bear upon (…)
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Casanova (2014) – pertencemos ao caráter do mundo
18 de março, por Cardoso de Castro(Casanova2014)
Este é o ponto central que gostaria de acentuar uma vez mais ao final desta pequena apresentação: a interpretação heideggeriana de Nietzsche se constrói em sintonia com a sua concepção da metafísica da técnica contemporânea. Sua concepção da metafísica da técnica é a base de sustentação de afirmações tais como: a filosofia de Nietzsche representa a consumação da metafísica, o último enredamento na história do niilismo, a culminação da metafísica da subjetividade moderna. (…) -
A obra de arte literária - Prefácio de Maria Manuela Saraiva (2)
18 de março, por Cardoso de CastroA obra de arte literária - Prefácio de Maria Manuela Saraiva (2) Roman Ingarden, A Obra de Arte Literária. Tradução de Albin E. Beau, Maria Conceição Puga e João F. Barrento. Prefácio de Maria Manuela Saraiva.
[b]§ 1. Ingarden e Husserlb]
Ingarden foi discípulo de Husserl em Göttingen, a partir de 1909 aproximadamente, e segue-o para Freiburg, onde este ensinou desde 1916 até ao fim da sua carreira docente.
Largos anos de convívio pessoal e uma comunicação de idéias que a separação não (…)