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Transzendenz

quarta-feira 5 de julho de 2023

Transzendenz, transcendence, transcendência, transcendencia, trascendencia, übersteigen, überschreiten, transcendens

El ser, como tema fundamental de la filosofía, no es un género del ente, pero concierne a todo ente. Su «universalidad» debe buscarse más arriba. Ser y estructura de ser están allende todo ente y toda posible determinación óntica de un ente. Ser es lo transcendens por excelencia [1]. La trascendencia del ser del Dasein es una trascendencia privilegiada, puesto que en ella se da la posibilidad y la necesidad de la más radical individuación. Toda apertura del ser como lo transcendens es conocimiento trascendental. La verdad fenomenológica (aperturidad del ser) es veritas transcendentalis. [SZ GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
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ETJA
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Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
:38; STRivera:58]


Uma observação terminológica preliminar regulará o uso da palavra “transcendência” e preparará a determinação do fenômeno com ela visado. Transcendência significa ultrapassagem. Transcendente (transcendendo) é aquilo que realiza a ultrapassagem, que se demora no ultrapassar. Este é, como acontecer, peculiar a um ente. Formalmente, a ultrapassagem pode ser compreendida como uma “relação” que se estende “de” algo “para” algo. Da ultrapassagem faz parte, então, algo tal como o elemento em direção ao qual se realiza a ultrapassagem; isto é designado, na maioria das vezes, de maneira inexata como o “transcendente”. E, finalmente, em cada ultrapassagem algo é transcendido. Estes momentos são deduzidos de um acontecimento “espacial”; é a esse acontecimento que a expressão primeiramente visa.

A transcendência, na significação terminológica que deverá ser clarificada e demonstrada, refere-se àquilo que é próprio do ser-aí humano; e isto não, por certo, como um modo de comportamento entre outros possíveis, de vez em quando posto em exercício, mas como constituição fundamental deste ente, uma constituição que acontece antes de todo comportamento. Não há dúvida, o ser-aí humano, enquanto existe “espacialmente”, possui, entre outras possibilidades, também a de um “ultrapassar” um espaço, uma barreira física ou um fosso. A transcendência, contudo, é a ultrapassagem que possibilita algo tal como existência em geral e, por conseguinte, também um movimentar-“se”-no-espaço.

Se se escolhe para o ente que nós mesmos sempre somos a cada vez e que compreendemos como “ser-aí” a expressão “sujeito”, então a transcendência designa a essência do sujeito, ela é a estrutura básica da subjetividade. O sujeito nunca existe antes como “sujeito”, para então, caso subsistam objetos, também transcender; mas ser-sujeito quer dizer: ser um ente na e como transcendência. O problema da transcendência nunca pode ser exposto de tal modo que se procure uma decisão sobre se a transcendência pode convir ou não [150] ao sujeito; a compreensão da transcendência já é muito mais a decisão quanto a se realmente temos ou não em mente algo assim como a “subjetividade” ou se apenas tomamos em consideração por assim dizer um esqueleto de sujeito.

Naturalmente, com a caracterização da transcendência como estrutura fundamental da “subjetividade”, muito pouco se ganha, em um primeiro momento, para a penetração nessa constituição do ser-aí. Pelo contrário, como agora, de maneira geral, está propriamente desvalorizado o pressuposto expresso ou na maioria das vezes não expresso de um conceito de sujeito, a transcendência também não se deixa determinar mais como “relação sujeito-objeto”. Mas então o ser-aí transcendente (uma expressão já tautológica) não ultrapassa nem uma “barreira” posta diante do sujeito, que o obriga primeiro a permanecer dentro de si (imanência), nem um “fosso” que separa o sujeito do objeto. Os objetos – os entes objetivados – também não são, porém, aquilo em direção ao que se dá a ultrapassagem. O que é ultrapassado é precisa e unicamente o ente mesmo, e, na verdade, cada ente que pode tomar-se ou já está desvelado para o ser-aí; por conseguinte, também e justamente o ente que “ele mesmo” é enquanto existe. [GA9GS:149-150]


VIDE: Transzendenz

transcendance
transcendence
VIDE transcendens

Transzendenz, transzendent e transzendieren (“transcender”) vêm do latim transcendere “ascender (scendere) para além, através (trans)”. Heidegger também utiliza seus equivalentes germânicos, übersteigen, “ascender, superar, exceder, transcender”, e überschreiten, “cruzar, exceder”.

Heidegger distingue, assim, quatro sentidos de “transcendência” (GA65 GA65
GA 65
GA LXV
GA65EM
GA65AM
GA65DPC
GA65DP
GA65DVP
GA65PT
GA65FR
GA65IT
BEITRAGE ZUR PHILOSOPHIE - Contribuições à Filosofia
, 216s):

1. A transcendência ôntica: um outro ente transcendeu os entes; no cristianismo, Deus, o criador, transcendeu os entes criados. Esta é uma noção confusa, especialmente quando se diz que Deus é a “transcendência” ou até mesmo um “ente”.

2. A transcendência ontológica que se encontra no koinon (“comum” em grego) enquanto tal, o ser como conceito geral (genera — categorias — “acima” e “antes” dos entes, a priori). Esta é a abordagem de Aristóteles Aristoteles
Aristote
Aristóteles
Aristotle
Para Heidegger, Aristóteles é com efeito toda a filosofia, por esta razão passou sua vida a situar, demarcar, mensurar, em resumo questionar em sua dimensão mesma de lugar, este lugar comum a toda humanidade.
e seus seguidores medievais, que examinaram o ser como um transcendens, deixando obscura a diferença entre ser e entes.

3. A transcendência “fundamental-ontológica” (cf. SZ GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
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ETJA
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Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
, 350-67): esta retorna para o sentido original de “transcendência”, superação (Übersteigung), sendo concebida como um aspecto distintivo de Dasein (ou melhor, Da-sein) e indicando que ele “sempre já se encontra no aberto dos entes”. A transcendência de Dasein envolve a compreensão de ser (cf. GA26 GA26
PML
PMLogik
GA26JGN
GA26MH
GA 26
GA XXVI
MALAL
Metaphysische Anfangsgründe der Logik im Ausgang von Leibniz (SS 1928) [1978] — Princípios Metafísicos da Lógica
, 280; GA27 GA27
GA 27
GA XXVII
GA27PT
GA27ES
Einleitung in die Philosophie (WS 1928-1929) [1996]
, 217). Assim a transcendência ontológica (2 acima), com a sua compreensão de ser, combina com a transcendência fundamental-ontológica. Mas a compreensão é agora concebida, de modo não-medieval, como “projeto lançado”. Transcendência significa portanto: “estar na verdade do ser”, o que não implica um explícito conhecimento do ser. Essa transcendência assegura a liberdade do homem.

4. A transcendência “epistemológica” ou cartesiana: um sujeito supera a barreira ou fronteira entre si mesmo e o seu objeto, entre o seu espaço interno e o mundo externo. Uma tal transcendência não ocorre, insiste Heidegger. Em virtude da transcendência no sentido 3, Dasein está aberto para objetos intramundanos, não está separado deles por barreira ou fronteira alguma; ele transcende para o mundo, não para os objetos (cf. GA26 GA26
PML
PMLogik
GA26JGN
GA26MH
GA 26
GA XXVI
MALAL
Metaphysische Anfangsgründe der Logik im Ausgang von Leibniz (SS 1928) [1978] — Princípios Metafísicos da Lógica
, 211s).

Não obstante ter defendido 3, que é o modo como Heidegger usa o termo “transcendência” em SZ GA2
Sein und Zeit
SZ
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S.u.Z.
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Ser e Tempo
Being and Time
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EtreTemps
STMS
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Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
, Heidegger critica o uso do termo que ele mesmo faz anteriormente. Por duas principais razões: (1) Falar da transcendência de Dasein poderia parecer implicar que antes de transcender Dasein parte, como um “eu” [Ich] ou sujeito sem-mundo, de uma esfera de entes sem-mundo, não-transcendidos. (GA65 GA65
GA 65
GA LXV
GA65EM
GA65AM
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BEITRAGE ZUR PHILOSOPHIE - Contribuições à Filosofia
, 217s, 322). (2) Se a transcendência de Dasein é tornada mais explícita e conceitual, como uma transição filosófica ou metafísica dos entes em particular para os entes como um todo e de lá para o ser, isto é uma tentativa de atingir o ser por meio dos entes, de interpretar a sua natureza a partir da natureza dos entes. Mas isto não procede. O ser é único e incomparável, não deve ser atingido por meio de passos graduais a partir dos entes, mas apenas por meio de um salto direto para dentro dele. “Então não devemos superar os entes (transcendência), mas saltar por sobre esta distinção [entre ser e entes], e assim transcender, e questionar primordialmente a partir do ponto de vista do ser e da verdade” (GA65 GA65
GA 65
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BEITRAGE ZUR PHILOSOPHIE - Contribuições à Filosofia
, 250s).

Heidegger rejeita a palavra “transcendência” mais do que o conceito. Ele ainda fala do homem desprendendo-se (Sichloswerfen, Loswurf) dos entes (GA65 GA65
GA 65
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BEITRAGE ZUR PHILOSOPHIE - Contribuições à Filosofia
, 454) e da “rendição” (Entsetzung, que também inclui o significado de Entsetzen, “terror”) pelo ser dos entes que nos cercam e nos assediam (GA65 GA65
GA 65
GA LXV
GA65EM
GA65AM
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BEITRAGE ZUR PHILOSOPHIE - Contribuições à Filosofia
, 481s). Nada na explicação da transcendência de SZ GA2
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SZ
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Ser e Tempo
Being and Time
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Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
sugere que ela seja um processo gradual ou inferencial que parte de um ainda não transcendente Dasein e de entes ainda não transcendidos; entes só são considerados como entes em virtude de serem transcendidos, e Dasein não seria Dasein (ou um sujeito) se não transcendesse (GA26 GA26
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GA 26
GA XXVI
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Metaphysische Anfangsgründe der Logik im Ausgang von Leibniz (SS 1928) [1978] — Princípios Metafísicos da Lógica
, 211). Heidegger não considera consistentemente a filosofia como envolvendo um salto imediato para dentro do novo paradigma: ao explicar o tempo-espaço para os seus contemporâneos, ele concorda em começar do espaço e do tempo como concebidos tradicionalmente (GA65 GA65
GA 65
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BEITRAGE ZUR PHILOSOPHIE - Contribuições à Filosofia
, 372). Mas ele sente que o ser seria contaminado se nos aproximássemos dele por meio dos entes. (Duns Scotus similarmente sentiu que argumentar, como são Tomás, a favor da existência de Deus a partir da existência e movimento das entidades finitas enfraquece nosso conceito de Deus.)

Heidegger rejeita a transcendência ôntica, embora mantenha constante interesse por ela. Ele se pergunta como a ideia de ser como o “todo-poderoso” surgiu da nossa transcendência fundamental-ontológica e da nossa compreensão de ser (GA26 GA26
PML
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Metaphysische Anfangsgründe der Logik im Ausgang von Leibniz (SS 1928) [1978] — Princípios Metafísicos da Lógica
, 211 n.3). Sugere que a afirmação de que o "povo” é o propósito da história é apenas aparentemente não-cristã; ela estabelece uma ideia ou valor transcendente do mesmo modo como o cristianismo postula um Deus transcendente. As várias “visões-de-mundo”, concorrentes entre si, sejam cristãs ou anticristãs, possuem isto em comum: elas pressupõem que o homem seja um ente cuja natureza já é fixa e conhecida e serve de base para a sua transcendência. Em contraste com isso, a transcendência fundamental ontológica, e o “salto” envolvido na posterior filosofia de Heidegger, determina o que o homem deverá ser (GA65 GA65
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BEITRAGE ZUR PHILOSOPHIE - Contribuições à Filosofia
, 24s).

Mais tarde, Heidegger cunha o termo “rescendência” (Reszendenz) para o inverso da transcendência que ocorre na tecnologia antropocêntrica (SF, 56). [DH Inwood
DH
Michael Inwood / Dicionário Heidegger
:190-192]


NT: Transcendence (Transzendenz), 38 (of the being of Da-sein), 38fn, 39fn (-like), 49 (idea of), 61 (and immanence of knowing), 202 (of consciousness into reality) 364 (of Da-sein); of the world (as a problem), 335, 350-351, 363-364, 366, 389; world-time has the same t. as the world, 419; as Temporality, 38fn. See also Clearing; Ecstatic unity; Temporality of being; Temporality, horizonal; Time (world-time) [BTJS GA2
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Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
]
Transzendenz (die): «trascendencia». Transzendenz («trascendencia»), transzendent («trascendente») y transzendieren («trascender») proceden del latín trascendere (literalmente, «ascender» [scendere] «por encima» o «a través» [trans]). Heidegger también utiliza los términos alemanes übersteigen («pasar por encima», «superar») y überschreiten («traspasar»). En la filosofía escolástica, los transcendentalis del ser son el unum, el verum y el bonum en la medida que son atributos que se pueden aplicar a todas las entidades. Heidegger aborda el tema de los trascendentales en su tesis de habilitación sobre Duns Escoto, donde la trascendencia remite a la intencionalidad, a la relación primaria que el alma establece con Dios. En Ser y tiempo GA2
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Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
, se llama al Dasein el trascendens puro y simple. Pero no será hasta las lecciones del semestre de verano 1927 cuando el término Transzendenz, que reemplaza al de Existenz, se convierta en la indicación formal de la condición de posibilidad de la intencionalidad. La Transzendenz indica el trascender del Dasein en el sentido de trascendere: ir más allá de sí mismo. En el caso de Heidegger, no se trata de un más allá (Jenseits) trascendente, sino de un trascender el nivel de la vida cotidiana y del trato con las cosas en la medianía del uno público para situarse en el claro (Lichtung) del ser. [GA20 GA20
GA20ES
GA20EN
Prolegomena zur Geschichte des Zeitbegriffs (Sommersemester 1925), ed. Petra Jaeger, 1. Auflage 1979. 2., durchgesehene Auflage 1988. 3., durchgesehene Auflage 1994.
, p. 181; GA22 GA22
CFFA
GA 22
GA XXII
GAP
CFPA
BCAP
GA22RR
GA22GJ
GA22AB
GA22J
Grundbegriffe der antiken Philosophie (SS 1926) [1993] — Conceitos fundamentais da Filosofia Antiga — Traducción de Germán Jiménez, Buenos Aires, Waldhuter, 2014 — Translated by Richard Rojcewicz, Bloomington, Indiana University Press, 2008.
, pp. 10, 231; GA24 GA24
GP
BP
PFF
GA 24
GA XXIV
GA24AH
GA24JFC
GA24MAC
GA24FR
GA24ES
GA24EN
GA24PT
Die Grundprobleme der Phänomenologie (Summer semester 1927), ed. F.-W. von Herrmann, 1975, 2nd edn. 1989, 3rd edn. 1997, X, 474p.
, pp. 77-90, 91 (intencionalidad del Dasein = condición de posibilidad de la trascendencia), 98 (el trascender es un descubrir), 230 (trascendencia originaria = Dasein), 248, 379 (trascendencia del Dasein → temporalidad), 413, 418-429 (estar-en-el-mundo, trascendencia, temporalidad), 423-424 (mundo = lo realmente trascendente), 426 (existir = trascender), 428, 429 (temporalidad → trascendencia → comprensión del ser), 447, 460; SZ GA2
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ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
, pp. 3, 14, 38, 280, 350-366 (trascendencia del mundo), 363-364, 364-366 (mundo), 389, 419.] [LHDF]
Transzendenz (transcendence) — Heidegger’s treatise on the transcendentals, the habilitation of 1915-16, already relates transcendence to intentionality, drawn from its medieval context as the “transcendent primal relation of the soul to God” (GA1 GA1
GA 1
GA I
BH
MHSup
Frühe Schriften (1912-16) [1978] - PRIMEIROS ESCRITOS
:351). Heidegger thus cites Scheler Scheler
Max Scheler
MAX SCHELER (1874-1928)
’s similar equation, calling the human being “an eternal beyond” (GA63 GA63
GA 63
GA LXIII
SS 1923
Ontologie. (Hermeneutik der Faktizität) (SS 1923) [1988] — Ontologia. Hermenêutica da Facticidade
:25), in GA63 GA63
GA 63
GA LXIII
SS 1923
Ontologie. (Hermeneutik der Faktizität) (SS 1923) [1988] — Ontologia. Hermenêutica da Facticidade
, along with texts from Calvin and Zwingli, which are repeated into BT. But it is not until SS 1927 [GA24 GA24
GP
BP
PFF
GA 24
GA XXIV
GA24AH
GA24JFC
GA24MAC
GA24FR
GA24ES
GA24EN
GA24PT
Die Grundprobleme der Phänomenologie (Summer semester 1927), ed. F.-W. von Herrmann, 1975, 2nd edn. 1989, 3rd edn. 1997, X, 474p.
] that transcendence becomes Heidegger’s “formal indication,” thus detheologized and understood as the condition of the possibility of intentionality. [KisielBT]

Observações

[1NotaH a: Pero transcendens – a pesar de toda su resonancia metafísica – no a la manera escolástica ni grecoplatónica del κοινόν, sino trascendencia en tanto que lo extático-temporeidad-temporariedad; pero ¡«horizonte»! El Ser [Seyn] ha «recubierto» el ente [Seyendes]. Pero trascendencia desde la verdad del Ser: el Ereignis [acontecer apropiante].