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Ende der Philosophie
quarta-feira 24 de janeiro de 2024
Ende der Philosophie, das: GA5
GA5
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Holzwege
GA 5
GA V
HW
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CB2012
CMNP
Chm
Holzwege (1935-1946) [1977]
GA7
GA7
GA 7
GA VII
GA7PT
GA7FR
GA7ES
Vorträge und Aufsätze (1936–1953), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 2000. — Ensaios e conferências
GA9
GA9
Wegmarken
GA9PT
GA9ES
GA9EN
CartaH
Wegmarken (1919–1961), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1. Auflage 1976. 2., durchgesehene Auflage 1996
GA11
GA11
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QueFilosofia
Identität und Differenz (1955-1957) [2006] — Identidade e Diferença
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GA XIII
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CaminhoCampo
Aus der Erfahrung Denkens (1910-1976) [1983]
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Zur Sache Denkens (1962-1964) [2007]
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GA15
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GA XV
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GA15EN
Seminare (1951–1973), ed. Curd Ochwadt, 1. Aufl 1986. 2., durchgesehene Aufl 2005.
GA16
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Spiegel
AssuntoPensar
Reden und andere Zeugnisse eines Lebensweges (1910-1976) [2000]
GA29-30
GA29-30
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GA29-30ES
GA29-30PT
Die Grundbegriffe der Metaphysik. Welt – Endlichkeit – Einsamkeit (Wintersemester 1929/1930), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1. Auflage 1983. 2. Auflage 1992. 3. Auflage 2004.
GA61
GA61
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GA LXI
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GA61RR
WS 1921-1922
Phänomenologische Interpretationen zu Aristoteles: Einführung in die phänomenologische Forschung (WS 1921-1922) [1985]
GA66
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GA LXVI
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Besinnung (1938-1939) [1997] — Meditação
GA67
GA67
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GA LXVII
Metaphysik und Nihilismus. 1. Die Überwindung der Metaphysik (1938-1939); 2. Das Wesen Nihilismus (1946-1948) [1999]
GA69
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GA 69
GA LIX
GA69WMN
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Die Geschichte Seyns - Die Geschichte Seyns (1938-1940) - Koinon. Aus der Geschichte Seyns (1939) [1998]
GA89
GA89
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GA 89
GA LXXXIX
ZS
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GA89MA
GA89MAC
Zollikoner Seminare, ed. Claudius Strube. / Zollikoner Seminare. Protokolle, Gespräche, Briefe, ed. Medard Boss, Frankfurt a. M., Klostermann, 1987. / Zollikoner Seminare, ed. P. Trawny, 2017, XXXII, 880p.
Há muitos modos de se falar em “fim da Filosofia”. Antes de Heidegger, sobretudo Marx Marx MARX, Karl (1818-1883) e Wittgenstein Wittgenstein Ludwig Wittgenstein (1889-1951) quiseram abrir duas portas para o fim da Filosofia. Em Marx Marx MARX, Karl (1818-1883) ela deveria chegar ao fim pela transformação da Filosofia em mundo, de sua “supressão” na praxis. Em Wittgenstein Wittgenstein Ludwig Wittgenstein (1889-1951) a Filosofia deveria assumir, de uma vez, sua única função: realizar a terapia da linguagem. Cumprido tal trabalho, ela “desapareceria”.
Marx Marx MARX, Karl (1818-1883) confundiu a Filosofia com as filosofias de seu tempo, e nas exigências que levantava não estava contida a superação da Filosofia, mas o caminho para uma nova realização da Filosofia. Em Wittgenstein Wittgenstein Ludwig Wittgenstein (1889-1951) , a afirmação de que a Filosofia desapareceria, uma vez resolvido os problemas da linguagem, revela, de um lado, a descoberta de uma nova tarefa para a Filosofia, mas de outro, também, a ignorância de que de uma tal tarefa surgiríam questões de método das quais o próprio filósofo não mais tornou consciência e que precisamente implicam uma continuação da Filosofia.
Tanto Marx Marx MARX, Karl (1818-1883) quanto Wittgenstein Wittgenstein Ludwig Wittgenstein (1889-1951) , um buscando a supressão da filosofia e o outro seu desaparecimento, abriram novos horizontes para o pensamento cujo fim anunciaram.
[84] Para Heidegger o fim da Filosofia é o fim “fim” da Filosofia enquanto metafísica. A metafísica atingiu suas “possibilidades supremas” dissolvendo-se no surto crescente das ciências que esvaziam a problemática filosófica. O filósofo reserva, porém, um novo começo para a Filosofia, superando a metafísica. Heidegger afirma que no fim da Filosofia (como metafísica) resta uma “tarefa para o pensamento”. Esta tarefa é a questão do pensamento. “A última possibilidade” — a dissolução da Filosofia nas ciências tecnicizadas — acaba revelando uma “primeira possibilidade”. E no texto “O fim da filosofia e a tarefa do pensamento”, de 1966, Heidegger tira a conclusão: “a tarefa do pensamento seria então a entrega do pensamento até agora, à determinação da questão do pensamento.
A questão própria do pensamento para Hegel
Hegel
Georg Wilhelm Friedrich Hegel
Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770-1831)
, tanto quanto para Husserl
Husserl
Edmund Husserl
EDMUND HUSSERL (1859-1938)
, foi a subjetividade e esta levada a seu momento supremo: o método. Heidegger, procurando superar os dois, afirma como nova questão do pensamento a aletheia. Com esta palavra compreende ele o sentido, a verdade, o desvelamento, o velamento, a clareira do ser, resumindo tudo na palavra-síntese: Ereignis (acontecimento-apropriação).
Se para Marx
Marx
MARX, Karl (1818-1883)
o fim da Filosofia deveria ser realizado definitivamente pela sua “supressão” e transformação na praxis; se para Wittgenstein
Wittgenstein
Ludwig Wittgenstein (1889-1951)
o fim da Filosofia se daria mediante seu “desaparecimento”, uma vez cumprida sua função terapêutica; para Heidegger o fim da Filosofia como “acabamento” (dissolução nas ciências na era da técnica) é, no entanto, compreendido como um novo começo. Heidegger tem consciência de que a afirmação auto-supressão da Filosofia só pode significar sua renovada auto-afirmação. Esta auto-afirmação é sintetizada pelo filósofo na expressão “questão do pensamento”. Não discutiremos aqui até que ponto Heidegger terá razão quando critica e procura superar Hegel
Hegel
Georg Wilhelm Friedrich Hegel
Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770-1831)
e Husserl
Husserl
Edmund Husserl
EDMUND HUSSERL (1859-1938)
. É, sem dúvida, simplificação resumir a Filosofia de ambos na subjetividade e, consequentemente, na “questão do pensamento”, método e questão.
Mostrando que a problemática filosófica chegou ao fim enquanto problemática metafísica, Heidegger deve conceber uma nova problemática, no bojo da expressão “questão do pensamento”. Esta nova problemática deverá ser compreendida sob dois ângulos fundamentais: o ponto de vista genético e o ponto de vista sistemático. [ErStein2008:83-84]