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Biologie
domingo 28 de outubro de 2018
Biologie, biologia, biología, biology, biologismo, ciências da vida
A analítica existencial não deve se pôr à reboque da biologia, mas deve precedê-la: "a vida é um modo de ser específico, mas este não é essencialmente acessível senão no Dasein" (SZ
GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
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STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
50). (Jean Greisch
Greisch
Jean Greisch
JEAN GREISCH (1942)
)
La locución ónticamente trivial de «tener un mundo circundante» es un problema desde el punto de vista ontológico. Para resolverlo es necesario determinar de antemano de una manera ontológicamente suficiente el ser del Dasein. Si en la biología – sobre todo, nuevamente, después de K.E. von Baer – se hace uso de esta estructura de ser, no por ello debe juzgarse como «biologismo» el uso filosófico de la misma. Porque tampoco la biología puede jamás, en cuanto ciencia positiva, encontrar ni determinar esta estructura – tiene que presuponerla y hacer constante uso de ella [1]. Pero la estructura misma no puede ser explicitada filosóficamente, incluso como un apriori del objeto temático de la biología, si ella no ha sido previamente comprendida como estructura del Dasein. Sólo orientándose por la estructura ontológica así comprendida, se puede delimitar a priori, por vía de privación, la estructura ontológica de la «vida». El estar-en-el-mundo en cuanto ocupación tiene tanto óntica como ontológicamente la primacía. En la analítica del Dasein esta estructura encuentra su interpretación fundamentante. [SZ GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972 :58; STRivera:79]
VIDE: Biologie
Biologia
NT: Biology (Biologie), 10, 28, 45, 49-50, 58, 237, 241, 246-249, 269, 275 [BTJS
GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
]
Nietzsche Nietzsche
Friedrich Nietzsche FRIEDRICH WILHELM NIETZSCHE (1844-1900) falou muito de biologia. Heidegger faz, porém, todo possível para inocentá-lo do "biologismo", a visão de que nossos conceitos e crenças básicos dependem da nossa natureza biológica. A vida no sentido nietzschiano tem a ver com "biografia" mais do que com "biologia", vindo ambas do grego bios, "vida" (GA6 GA6
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N I
N II GA6.1 = NIETZSCHE I e GA6.2 = NIETZSCHE II , 517; Cf. GA21 GA21
GA 21
GA XXI
GA21EN
GA21ES Lógica. A pergunta pela verdade. / Logik. Die Frage nach der Wahrheit (Wintersemester 1925/1926), ed. Walter Biemel, 1. Auflage 1976. 2., durchgesehene Auflage 1995. , 34, onde bios, como "existência humana", é distinguida de zoe, como "vida biológica"). Heidegger tem duas principais objeções ao biologismo. Em primeiro lugar, a biologia enquanto uma ciência não pode fundamentar a metafísica, já que se baseia na metafísica. O fato de que selecionamos entes que vivem como uma área para estudo e o modo como os estudamos dependem da nossa metafísica (GA6 GA6
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N I
N II GA6.1 = NIETZSCHE I e GA6.2 = NIETZSCHE II , 524ss). Em segundo lugar, nossa liberdade implica que não somos determinados pela biologia. Nietzsche Nietzsche
Friedrich Nietzsche FRIEDRICH WILHELM NIETZSCHE (1844-1900) sugere que nosso conhecimento e categorias enraízam-se na nossa biologia, que até mesmo o princípio de não-contradição é uma necessidade biológica: o homem precisa evitar a contradição para dominar o caos que o envolve; assim como a água-viva desenvolve e estende seus órgãos preênseis, também o animal "homem" usa a razão e seu órgão preênsil, o princípio de não-contradição, para encontrar seu lugar no meio-ambiente e sobreviver (GA6 GA6
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N I
N II GA6.1 = NIETZSCHE I e GA6.2 = NIETZSCHE II , 593). Mas essa visão não procede. O homem não é biologicamente especializado, como o lagarto que ouve um farfalhar na grama mas não ouve um tiro próximo (GA6 GA6
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N I
N II GA6.1 = NIETZSCHE I e GA6.2 = NIETZSCHE II , 244). Homens podem contradizer-se e de fato contradizem-se, tanto aberta quanto implicitamente: "não há compulsão", mas "uma peculiar liberdade, que é talvez o solo não apenas da possibilidade da autocontradição, mas até mesmo o solo da necessidade de se evitar o princípio de não-contradição" (GA6 GA6
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N I
N II GA6.1 = NIETZSCHE I e GA6.2 = NIETZSCHE II , 596, 614). O conhecimento não pode ser explicado pela sua utilidade na " luta pela sobrevivência", visto que algo só pode nos ser útil se já formos de um tal tipo que faz uso disso e/ou se pudermos discernir o uso apenas retrospectivamente do ponto de vista do conhecimento por ele supostamente explicado: "Mas um uso e a utilidade nunca podem ser o solo para a essência de uma atitude básica [Verhaltens], já que todo uso e toda atribuição de um propósito útil já estão postos a partir da perspectiva, sendo, portanto, sempre e unicamente a consequência de uma constituição essencial" (GA6 GA6
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N I
N II GA6.1 = NIETZSCHE I e GA6.2 = NIETZSCHE II , 610).
Heidegger recusa sistematicamente as tentativas de explicar a conduta humana e as suas variações biologicamente, acreditando, com Kant
Kant
Emmanuel Kant (Immanuel en allemand), 1724-1804, é um dos autores de predileção de H., um daqueles do qual mais falou.
, que a nossa finitude humana é anterior ao nosso equipamento biológico (GA25
GA25
GA25EM
GA 25
GA XXV
PIKKRV
Phänomenologische Interpretation von Kants Kritik der reinen Vernunft (WS 1927-1928) [1977] — Interpretação fenomenológica da Crítica da Razão Pura de Kant
, 86s Cf. GA3
GA3
GA 3
GA III
GA3PT
GA3ES
GA3FR
GA3EN
Kant und das Problem der Metaphysik (1929), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1. Auflage 1991. 2. Auflage 2010.
, 229), e, com Adam Smith, que a significação das diferenças intrinsecamente leves e insignificantes entre os homens dependem daquilo que fazemos delas (cf. RN, 14s). Para a reivindicação de que "A poesia é uma função biologicamente necessária dos povos", ele replicou:
"Assim como a digestão" (GA39
GA39
GA 39
GA XXXIX
GA39ES
GA39FR
GA39EN
Hölderlins Hymnen „Germanien“ und „Der Rhein“ (Wintersemester 1934/1935), ed. Susanne Ziegler, 1. Auflage 1980. 2., durchgesehene Auflage 1989. 3., unveränderte Auflage 1999
, 27). Ele também é avesso à ideia de que a filosofia deveria ser "relevante para a vida", lebesnah (GA31
GA31
GA 31
GA XXXI
GA31EM
GA31MAC
GA31TS
Vom Wesen der menschlichen Freiheit. Einleitung in die Philosophie (SS 1930) [1982] — Da Essência da Liberdade Humana. Introdução à Filosofia.
, 35). [DH
Inwood
DH
Michael Inwood / Dicionário Heidegger
]
Observações
[1] NotaH a: ¿Está siquiera justificado hablar ahí de «mundo»? ¡Más bien entorno [Unigebung]! Al «darse» de este entorno [«Cebe»] corresponde el «tener» [Habe]. El Dasein jamás «tiene» mundo.