Extrait de « Foi et réalité », par Gabriel Marcel. Aubier, 1967.
En commençant ces conférences, j’éprouve la sensation d’étourdissement qui s’empare du promeneur au moment où il arrive au bord d’un gouffre dans lequel il va lui falloir descendre à pic. Qu’est-ce donc que ce gouffre dans lequel nous allons avoir à nous enfoncer, alors que l’an dernier nous cheminions au travers d’une région certes accidentée et où nous avions déjà à éviter bien des pièges, mais malgré tout à l’écart des (…)
Página inicial > Palavras-chave > Temas > Schuld / schuldig / Schuldigsein …
Schuld / schuldig / Schuldigsein …
Schuld / dette / faute / dívida / deuda / guilt / debt / culpabilité / schuldig / en-dette / devedor / culpado / guilty / Schuldigsein / être-en-dette / estar em dívida / Schulden haben / avoir des dettes / ter dívidas junto a / having debts / Verschulden / acte dont on répond / responder e dever / be indebted / owe / be guilty / be responsible for / be responsible to / Verschuldung / endettement / inculpação / indebtedness / schuld sein an / être responsable / dever-se a / ser responsável de / sich schuldig machen / se mettre en-dette / tornar-se culpado / making oneself responsible
Schuld = Vézin traduit par « faute » ; Martineau
Martineau
Emmanuel Martineau
EMMANUEL MARTINEAU (1946)
par « dette ». Grondin
Grondin
Jean Grondin
JEAN GRONDIN (1955)
considère aussi « culpabilité ».
Cf. SZ GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972 p. 281, et N.d.T. Voir notamment les expressions distinguées en SZ GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972 p. 281 sq.: Schulden haben, avoir des dettes, schuld sein an : être responsable, sich schuldig machen : se mettre en-dette. Voir dette, faute, culpabilité. (Martineau Martineau
Emmanuel Martineau EMMANUEL MARTINEAU (1946) )
SCHULD E DERIVADOS
Matérias
-
Marcel : QU’EST-CE QUE L’ÊTRE ?
28 de dezembro de 2008, por Cardoso de Castro -
Pasqua: Ser e Tempo § 58 – dívida, culpa, Schuld
7 de julho de 2020, por Cardoso de CastroPASQUA, Hervé. Introdução à leitura de Ser e Tempo de Martin Heidegger. Lisboa: Instituto Piaget, 1997, p. 138-141
A este apelo [da consciência] o que responde o Dasein? O apelo, dissemos, procura retirar este último da sua dispersão no Nós [das Man] e reuni-lo numa totalidade articulada. Ele não diz nada, não dá qualquer acontecimento a conhecer: ele apenas desvela ao Dasein o seu poder-ser fundamental. É por isso que não temos de nos interrogar sobre o que o apelo «diz». Basta constatar (…) -
GA7:9-11 – causas = modos de responder e dever por algo
22 de novembro de 2024, por Cardoso de CastroA filosofia ensina há séculos que existem quatro causas: 1) a causa materialis, o material, a matéria de que se faz um cálice de prata; 2) a causa formalis, a forma, a figura em que se insere o material; 3) a causa finalis, o fim, por exemplo, o culto do sacrifício que determina a forma e a matéria do cálice usado; 4) a causa efficiens, o ourives que produz o efeito, o cálice realizado, pronto. Descobre-se a técnica concebida como meio, reconduzindo-se a instrumentalidade às quatro causas. (…)
-
Ricoeur (1990) – a consciência
30 de outubro, por Cardoso de Castro* A empresa de ter a consciência – no sentido do alemão Gewissen – como o lugar de uma forma original de dialética entre ipseidade e alteridade, e seus desafios * O primeiro desafio: a metáfora da voz e do apelo adicionando uma dimensão inédita aos conceitos de base da ética e a concretização deste excedente de sentido em noções suspeitas como a "má" e a "boa" consciência * A ocasião de pôr à prova a tese segundo a qual a atestação da ipseidade é inseparável de um exercício de (…)
-
Être et temps : § 21. La discussion herméneutique de l’ontologie cartésienne du « monde ».
10 de julho de 2011, por Cardoso de CastroVérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
La question critique suivante s’élève : est-ce que cette ontologie du « monde » s’enquiert vraiment du phénomène du monde, et, sinon, détermine-t-elle à tout le moins un étant intramondain au point que sa mondialité puisse y être rendue visible ? Dans les deux cas, la réponse doit être (…) -
Arendt (CH:§33) – Perdoar
12 de agosto de 2022, por Cardoso de CastroRoberto Raposo
O descobridor do papel do perdão no domínio dos assuntos humanos foi Jesus de Nazaré. O fato de que ele tenha feito essa descoberta em um contexto religioso e a tenha enunciado em linguagem religiosa não é motivo para levá-la menos a sério em um sentido estritamente secular. É da natureza de nossa tradição de pensamento político (por motivos nos quais não podemos nos deter aqui) ser altamente seletiva e excluir da conceituação articulada grande variedade de experiências (…) -
SZ:295 — querer-ter-consciência
16 de janeiro de 2019, por Cardoso de CastroCastilho
A interpretação existenciária da consciência deve pôr à mostra uma atestação, que é no Dasein ele mesmo, do seu poder-ser mais-próprio. O modo como a consciência atesta não é o modo de um informe indiferente, mas um despertar para-adiante dirigido ao ser-culpado. O assim atestado é “apreendido” no ouvir que entende o apelo e não o deturpa, no sentido em que ele mesmo pretende ser entendido. Só o entendimento-da-intimação como modus-do-ser do Dasein dá o conteúdo fenomênico do que (…) -
GA18:25-26 – ousia (οὐσία)
28 de janeiro de 2023, por Cardoso de CastroHEIDEGGER, Martin. Basic Concepts of Aristotelian Philosophy. Tr. Robert D. Metcalf and Mark B. Tanzer. Bloomington: Indiana University Press, 2009. p. 18-19
However, with οὐσία it is not the case that the terminological meaning has arisen out of the customary meaning while the customary disappeared. Rather, for Aristotle, the customary meaning exists constantly and simultaneously alongside the terminological meaning. And, according to its customary meaning, οὐσία means property, (…) -
Figal (2005:224-228) – ser culpado originário [Schuldigsein]
14 de novembro de 2024, por Cardoso de CastroHeidegger chega ao conceito do “ser culpado originário” na medida em que analisa mais exatamente a determinação formal da culpa . “Na ideia de [225] ‘culpado’” reside “o caráter do não” [Charakter des Nicht] (ST, 283). Juntamente com a característica anteriormente já trabalhada em meio à análise da culpa, esse caráter conduz do “ser fundamento” para a determinação: “Ser fundamento de um ser determinado por um não — isso significa ser fundamento de uma nulidade” [Grundsein einer (…)
-
Raffoul (2010:8-10) – quatro temas na interpretação tradicional de responsabilidade
20 de junho de 2023, por Cardoso de CastroQuatro temas governam a interpretação tradicional da responsabilidade, o que chamaríamos de quatro "conceitos fundamentais" do discurso tradicional da responsabilidade:
1. The belief that the human being is an agent or a subject, i.e., the reliance on subjectivity (with subjectum in its logical or grammatical sense of foundation) as ground of imputation. A critique of such a subject, whether Nietzschean in inspiration, phenomenological or deconstructive, will radically transform our (…) -
Haugeland (2013:14-16) – Um "caso" de Dasein e seus papéis
24 de setembro de 2024, por Cardoso de CastroInvariavelmente, um caso de Dasein desempenha muitos papéis. O que é apropriado para ele em qualquer ocasião será uma função de quais papéis são esses; alguns padres, por exemplo, não devem ter casos amorosos, embora outros solteiros possam. Além disso, invariavelmente, as exigências desses papéis muitas vezes entram em conflito. O que é apropriado para mim, o provedor, pode não ser compatível com o que é apropriado para mim, o aspirante a artista, para não mencionar eu, o encarregado da (…)
-
Fogel (2005:172-174) – má consciência
24 de outubro de 2024, por Cardoso de CastroPor má consciência se entenderá a consciência da culpa e esta como o remorso, à medida que remorso seja compreendido como o sentimento, insistentemente reiterativo, de reprovação e de recusa em si mesmo (auto-acusação) do feito como o que foi “mal feito” ou como o que “não devia ser ou ter sido feito”. Mas como realmente se estrutura tudo isso?
[173] Ser culpado é ser responsável, ser o autor ou a causa de um ato, de uma “coisa” ou de um “algo” feito, praticado. Assim, culpa diz o mesmo (…) -
Figal (2005:217-219) – culpa
14 de novembro de 2024, por Cardoso de Castro[…] A experiência da “culpa” é analisada por Heidegger na medida em que ele diferencia inicialmente quatro aspectos diversos da significação de “culpado” e, então, os condensa em uma determinação formal. “Ser culpado” significa, por um lado: “estar em débito por algo”, ou seja, não ter arranjado ou restituído algo determinado. Significa, além disso: “ter culpa em algo”, ou seja, “ser-causa ou autor de algo” (ST, 282). Essas duas significações não se implicam mutuamente. Pode-se provocar (…)
-
Arendt (LM:182-187) o conceito de Eu em Heidegger
2 de maio de 2017, por Cardoso de CastroHelena Martins
Finalmente, há o conceito de Eu, e é este o conceito cuja mudança na "reviravolta" é a mais inesperada e também a que tem maiores consequências. Em Ser e Tempo, o termo "Eu" é "a resposta para a questão Quem [é o homem] ?", em oposição à questão "O que ele é "; o Eu é o termo para a existência do homem em oposição a qualquer qualidade que ele possa ter. Essa existência, o "autêntico ser um Eu", é extraída polemicamente do "Eles". ("Mit dem Ausdruck ’Selbst’ antworten wir auf (…) -
Raffoul (2010:4-7) – Responsabilidade
20 de junho de 2023, por Cardoso de CastroIronicamente, essa “ideologia de responsabilidade” predominante é muitas vezes acompanhada por uma negligência singular da reflexão genuína sobre os sentidos da responsabilidade, sobre o que significa ser responsável. A responsabilidade é simplesmente assumida como significando a responsabilização [accountability] do agente livre.
Nietzsche’s critique of morality opens the way for a new engagement with the concept of responsibility, henceforth freed from its association with a metaphysics (…) -
Figal (2005:219-221) – responsabilidade
14 de novembro de 2024, por Cardoso de CastroO próprio Heidegger não utiliza o termo “responsabilidade” no contexto atual; e, mesmo em ST, só o utiliza uma vez, a saber, em meio à análise do impessoal (ST, 127). Exatamente isso, contudo, justifica interpretar o “ser-fundamento de…” como responsabilidade. A exortação inerente ao clamor da consciência pode ser compreendida como exortação à responsabilidade e pode tornar claro em que medida essa exortação precisa ser concebida como um silenciar . Antes, porém, é necessário clarificar (…)
-
GA36-37:30-33 – o matemático (τὰ μαθήματα)
20 de fevereiro de 2023, por Cardoso de Castrob) Conceito grego do que pode ser ensinado e aprendido (τὰ μαθήματα) e a conexão interna entre o “matemático” e o “método”
-
SZ:299-301 – Entschlossenheit - Situation
11 de janeiro de 2019, por Cardoso de CastroSchuback
No termo situação (posição, condição — “estar em posição de…, estar em condições de…” ), inclui-se um significado espacial. Não pretendemos eliminá-lo do conceito existencial. Pois ele também se acha no “pre” da presença. Pertence ao ser-no-mundo uma espacialidade própria, anteriormente caracterizada nos fenômenos de distanciamento e direcionamento. Existindo faticamente, a presença “se arruma". A espacialidade que possui o caráter de presença e sobre cujas bases a existência (…) -
Être et temps : § 20. Les fondements de la détermination ontologique du « monde ».
10 de julho de 2011, por Cardoso de CastroVérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
L’idée de l’être à laquelle reconduit cette caractérisation ontologique de la res extensa est la substantialité. « Per substantiam nihil aliud intelligere possumus, quam rem quae ita existit, ut nulla alla te indigeat ad existendum » : « par substance, nous ne pouvons rien comprendre (…) -
Être et temps : § 58. Compréhension de l’ad-vocation et dette
1º de julho de 2023, por Cardoso de Castro§58 A este apelo o que responde o Dasein? O apelo, dissemos, procura retirar este último da sua dispersão no Nós e reuni-lo numa totalidade articulada. Ele não diz nada, não dá qualquer acontecimento a conhecer: ele apenas desvela ao Dasein o seu poder-ser fundamental. É por isso que não temos de nos interrogar sobre o que o apelo «diz». Basta constatar que ele «acusa»: «o apelo acusa o Dasein de estar em falta». Que há «falta» (Schuld), todas as doutrinas morais o testemunham. Mas elas (…)
Notas
- Alain: Cette pensée de plusieurs est-elle elle-même plusieurs ?
- Alain: Que serait le monde sans les idées ?
- Arendt (RJ:19-21) – o medo de julgar
- Auxenfants (ET:284-285) – Gewissen e Bewußtsein
- Birault (1978:11-12) – presença, An-wesen, παρουσία
- Carneiro Leão (1991:106-107) – A técnica moderna é …
- Emmanuel LEVINAS, « L’intuition »
- Figal (2005:228-229) – impossível inocência
- GA16 (BH:264-265) – choice of responsability
- GA18:19-21 – ζωον λόγον εχον
- GA18:213-214 – poiesis (ποίησις)
- GA18:28-29 – a alma é οὐσία
- GA18:299-300 – δύναμις
- GA18:89 – telos (τέλος) e teleion (τέλειον)
- GA19:59-60 – νοῦς e διανοεῖν
- GA19:69-70 – mathematika (μαθηματικά)
- GA20:440-441 – querer-ter-consciência
- GA29-30:246-247 – assumir o Dasein
- GA65:276 – pertencimento do homem
- GA7:14 – τέχνη e έπιστήμη
- Gelven (1972:29-30) – culpa [Schuld]
- Gilvan Fogel (2005:175-176) – vida é expiação e punição
- Greisch: Schuld
- Haugeland (2013:13) – autorresponsabilidade
- Heidegger: L’« enchaînement de la vie »
- Heidegger: La question de la « vie »
- Lovitt: Das, was ein anderes verschuldet
- Luijpen (1973:100-101) – Exclusão do "problema critico" ?
- Maritain: Inutile et nécessaire Métaphysique !
- Masson-Oursel: « Positivité » de la métaphysique ?
- Moran (2000:461) – dívida de Derrida para com Heidegger
- Platon: Ainsi parlait… Calliclès !
- Platon: Les philosophes : Beaux parleurs ?… ou vrais penseurs ?
- Raffoul (2010:11-12) – responsabilidade para com o futuro
- Raffoul (2010:243) – Dasein e responsabilidade
- Raffoul (2010:243-244) – responder
- Raffoul (2010:246-247) – ser-responsável
- SZ:268-270 – Análise ontológica da consciência
- SZ:280-281 – culpa (Schuld em STRivera)
- SZ:282 - Schuldigsein – ser-culpado
- SZ:283 – caráter do "não" em "culpado"
- SZ:283-284 – culpado (schuldig em STRivera)
- SZ:283-285 – culpa (Schuld em STCastilho)
- SZ:284-285 – ser-fundamento (Grundsein em STRivera)
- SZ:285 – nihilidad (Nichtigkeit em STRivera)
- SZ:289 – Gewissen - Consciência
- SZ:306 – fundamento nulo de sua nulidade