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Hermeneutik …
Hermeneutik / hermenêutica / hermeneutique / hermeneutics / hermeneutica / hermeneutische Situation / situation herméneutique / situação hermenêutica / hermeneutical situation / hermeneutische Zirkel / círculo hermenêutico / hermeneutische Phänomenologie / hermeneutische Als / hermeneutisch / Hermeneutik des Daseins / Hermeneutik der Faktizität
Heidegger faz um breve histórico de Hermeneutik, “ hermenêutica”, em GA63
GA63
GA 63
GA LXIII
SS 1923
Ontologie. (Hermeneutik der Faktizität) (SS 1923) [1988] — Ontologia. Hermenêutica da Facticidade
, Ontologia: a hermenêutica da facticidade. Ele começa com o Ion de Platão
Platon
Plato
Platão
Platón
O pensamento de Heidegger é um diálogo a todo instante com aquele de Platão. Presente em todos os escritos de Heidegger desde Ser e Tempo, Platão é o pivô a partir do qual o pensamento de Heidegger se engaja prospectivamente a entrar em correspondência com outros Matinais. (LDMH)
, onde Sócrates
Sokrates
Sócrates
Socrates
chama os poetas de “intérpretes”, hermenes, dos deuses (Ion, 534e4-5). Hermeneuein é a palavra grega para “interpretar”, e hermeneia, “interpretação”, Auslegung, que descobre o previamente escondido (GA63
GA63
GA 63
GA LXIII
SS 1923
Ontologie. (Hermeneutik der Faktizität) (SS 1923) [1988] — Ontologia. Hermenêutica da Facticidade
, 11). Hermeneutik não é, atualmente, interpretação e, sim, teoria ou estudo da interpretação. Esta disciplina foi sistematizada por Schleiermacher
Schleiermacher
Friedrich Schleiermacher
FRIEDRICH DANIEL ERNST SCHLEIERMACHER (1768-1834)
como “ (a teoria da) arte da compreensão (Kunst(lehre) das Verstehens]”, primordialmente de textos escritos (GA63
GA63
GA 63
GA LXIII
SS 1923
Ontologie. (Hermeneutik der Faktizität) (SS 1923) [1988] — Ontologia. Hermenêutica da Facticidade
, 13). Dilthey
Dilthey
WILHELM DILTHEY (1833-1911) foi para H uma figura central, dos anos de formação até a publicação de Ser e Tempo onde o §77 é uma homenagem solene.
, biógrafo de Schleiermacher
Schleiermacher
Friedrich Schleiermacher
FRIEDRICH DANIEL ERNST SCHLEIERMACHER (1768-1834)
, estendeu a hermenêutica às “ciências humanas [Geisteswissenschaften]”, que incluem a filologia, mas também o estudo da história, teologia, arte, instituições sociais etc. A hermenêutica é, agora, a metodologia, o estudo do método, de tais ciências. Heidegger usa Hermeneutik para significar “interpretação”, interpretação da “facticidade”, isto é, de nosso próprio DASEIN (GA63
GA63
GA 63
GA LXIII
SS 1923
Ontologie. (Hermeneutik der Faktizität) (SS 1923) [1988] — Ontologia. Hermenêutica da Facticidade
, 14). Esta tarefa filosófica é um desenvolvimento do que o Dasein cotidiano faz. Dasein, essencialmente, interpreta a si mesmo como, por exemplo, um soldado, e tal interpretação de si torna Dasein o que ele é (GA63
GA63
GA 63
GA LXIII
SS 1923
Ontologie. (Hermeneutik der Faktizität) (SS 1923) [1988] — Ontologia. Hermenêutica da Facticidade
, 15). Não que Dasein sempre interprete a si mesmo autenticamente: “Dasein fala de si mesmo, mas é apenas uma máscara que usa para si mesmo, com o intuito de não apavorar a si mesmo”; assim fazendo, Dasein adota a interpretação do IMPESSOAL (GA63
GA63
GA 63
GA LXIII
SS 1923
Ontologie. (Hermeneutik der Faktizität) (SS 1923) [1988] — Ontologia. Hermenêutica da Facticidade
, 32). O ser está essencialmente escondido sob a tradição. Precisamos, assim, de uma “destruição [Abbau] da tradição” (GA63
GA63
GA 63
GA LXIII
SS 1923
Ontologie. (Hermeneutik der Faktizität) (SS 1923) [1988] — Ontologia. Hermenêutica da Facticidade
, 71). “Hermeneutik ist Destruktion” (GA63
GA63
GA 63
GA LXIII
SS 1923
Ontologie. (Hermeneutik der Faktizität) (SS 1923) [1988] — Ontologia. Hermenêutica da Facticidade
, 105). Interpretar a vida humana é como interpretar um texto recoberto por séculos de exegese distorcida. Precisamos estar certos de que nossa “posição prévia [Vorhabe]”, nossa aproximação preliminar, é “original e genuína”, e não adotada da tradição ou do IMPESSOAL (GA63
GA63
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GA LXIII
SS 1923
Ontologie. (Hermeneutik der Faktizität) (SS 1923) [1988] — Ontologia. Hermenêutica da Facticidade
, 80). A posição prévia, visão prévia e concepção prévia pressupostas pela interpretação também são chamadas de hermeneutische Situation, de situação hermenêutica (GA61
GA61
GA 61
GA LXI
GA61EPG
GA61JAE
GA61RR
WS 1921-1922
Phänomenologische Interpretationen zu Aristoteles: Einführung in die phänomenologische Forschung (WS 1921-1922) [1985]
, 3, 187; GA17
GA17
GA 17
GA XVII
GA17ES
GA17EN
Einführung in die phänomenologische Forschung (Wintersemester 1923/1924), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1. Auflage 1994. 2., unveränderte Auflage 2006.
, 110, 115; SZ
GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
, 232).
Heidegger argumenta que, em seu discurso, a hermenêutica abarca outros sentidos: 1. E, primordialmente, interpretação, “desvelando o sentido [Sinn] do ser e as estruturas básicas de Dasein”. 2. Já que a hermenêutica no sentido 1 “apresenta o horizonte para qualquer outro estudo ontológico dos entes que não são do tipo de Dasein, também há hermenêutica no sentido de Schleiermacher
Schleiermacher
Friedrich Schleiermacher
FRIEDRICH DANIEL ERNST SCHLEIERMACHER (1768-1834)
”: ela elabora as [80] “condições de possibilidade de qualquer investigação ontológica”. 3. A prioridade ontoló-gica de Dasein sobre os outros entes depende da sua possibilidade de EXISTÊNCIA. Assim, ao interpretar o ser de Dasein, a hermenêutica no sentido 1 precisa analisar a “existencialidade da existência”. Este sentido da “hermenêutica” é “filosoficamente primordial”: a filosofia parte da “hermenêutica de Dasein”, já que todo questionamento filosófico surge da existência e para ela retorna. (SZ
GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
, 38, 436). 4. A “hermenêutica de Dasein” “ontologicamente prepara a historicalidade [Geschichtlichkeit] de Dasein como a condição ôntica da possibilidade da história [Historie]”. Então, a “metodologia das ciências históricas” enraíza-se na hermenêutica no sentido 3. Este é um sentido derivativo de “hermenêutica”, cf. o sentido de Dilthey
Dilthey
WILHELM DILTHEY (1833-1911) foi para H uma figura central, dos anos de formação até a publicação de Ser e Tempo onde o §77 é uma homenagem solene.
(SZ
GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
, 37s). [DH
Inwood
DH
Michael Inwood / Dicionário Heidegger
:79-80]
HERMENEUTIK E CORRELATOS
Matérias
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Ernildo Stein (2012b:154-156) – polissemia e disseminação de significados
17 de novembro de 2024, por Cardoso de Castro
[…] enquanto a polissemia fala em origem do significado pela significância , na qual esta é o ponto que se multiplica e se dissemina em múltiplos significados, [por outro lado,] partindo de um ponto que se multiplica e se dissemina, a disseminação afirma que, na origem, temos múltiplos elementos disseminados e, por meio deles, podemos descobrir como algo se constitui, isto é, significa. A primeira posição, da polissemia, é a de Heidegger; a segunda, da disseminação, é a de Freud.
Em (…)
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Ernildo Stein (1973:283-297) – Introdução ao Método Fenomenológico Heideggeriano (4-6)
2 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castro
4. Uma vez situado o método fenomenológico no contexto das discussões atuais, passo à análise de certas particularidades e elementos distintivos seus. Não é fácil atingir um ponto de vista a partir do qual se possa refletir, fora da imanência da obra, sobre o problema do método, em Heidegger. O filósofo lhe dá uma importância muito grande, mas uma verdadeira exposição nunca apresentou. Há apenas a apresentação provisória do § 7 de Ser e Tempo. Por isso, resta como único recurso a prometer um (…)
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Schürmann (1982:116-121) – O Conceito Causal de Arche (resumo)
24 de outubro, por Cardoso de Castro
* A problematização do conceito de αρχή (arqué) como provavelmente não sendo um conceito "arcaico", mas uma noção posteriormente projetada nos primórdios da filosofia grega por Aristóteles e, mais tarde, pelos "doxógrafos", levantando a questão filológica sobre se Teofrasto apresentou Anaximandro como o primeiro pensador da *arqué* ou como o primeiro pensador do άπειρον (ápeiron - o ilimitado, indeterminado ou infinito). * A leitura aristotélica de Anaximandro como um filósofo da (…)
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GA17: Estrutura da obra
29 de janeiro de 2017, por Cardoso de Castro
Tradução do inglês
Introdução à investigação fenomenológica Observação preliminar Parte I Phainomenon e Logos em Aristóteles e A Auto-interpretação de Husserl da Fenomenologia Capítulo I Elucidação da expressão "fenomenologia" retornando até Aristóteles 1 Clarificação de phainomenon com base na análise aristotélica de perceber o mundo pelo modo de ver phinomenon como uma maneira distinta de uma presença do ente: existência durante o dia phainomenon como qualquer coisa que de si mesmo (…)
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Gadamer: Heidegger on subjectivity
30 de abril de 2017, por Cardoso de Castro
Extrato das páginas 279-281, da tradução de Peter Adamson and David Vessey, em Continental Philosophy Review 33: 275-287, 2000.
Now, how does the problematic of subjectivity look in the light of Heldegger and his proficient critique of Husserl? As is well-known, already in Being and Time Heidegger transformed Husserl’s use of “phenomenon,” for he saw the basic task of phenomenology as laying bare the phenomenon, and found insufficiently careful Husserl’s mere phrase: “to the thing (…)
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Être et temps : § 21. La discussion herméneutique de l’ontologie cartésienne du « monde ».
10 de julho de 2011, por Cardoso de Castro
Vérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
La question critique suivante s’élève : est-ce que cette ontologie du « monde » s’enquiert vraiment du phénomène du monde, et, sinon, détermine-t-elle à tout le moins un étant intramondain au point que sa mondialité puisse y être rendue visible ? Dans les deux cas, la réponse doit être (…)
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Être et temps : § 46. L’impossibilité apparente d’une saisie et d’une détermination ontologiques de l’être-tout propre au Dasein.
4 de março de 2012, por Cardoso de Castro
Vérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
L’insuffisance de la situation herméneutique dont procédait l’analyse antérieure du Dasein doit être surmontée. Dans la perspective de la pré-acquisition du Dasein total qui doit [236] nécessairement être conquise, il s’impose de demander si cet étant en tant qu’existant peut en général (…)
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Greisch: Une herméneutique de la facticité
29 de maio de 2017, por Cardoso de Castro
Extraits des pages 34-38, de l’édition PUF, 1994.
Nous venons de jeter un premier regard sur l’allure générale d’une approche phénoménologique, hérissée d’obstacles terminologiques, de la vie, qui se fixe pour but de « voir la chose principale de la philosophie, la facticité » (GA61, 99). L’analyse de la vie factuelle nous place devant l’alternative suivante : allons-nous créditer la vie d’une transparence parfaite, de cette pureté cristalline, dont la logique nous offre la meilleure (…)
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GA63: Estrutura da Obra
13 de fevereiro de 2017, por Cardoso de Castro
Índice de diferentes traduções e do original
Renato Kirshner
Introdução
§1. O título “ontologia”
“Doutrina do ser”; válido somente em sentido mais amplo. Inaceitável enquanto disciplina particular. Na fenomenologia: o caráter objetual provém da consciência da objetualidade Omite-se a questão no campo do ser do qual se deve extrair todo sentido ontológico A partir disso, portanto, o título é propriamente: hermenêutica da faticidade
Prefácio - Hermenêutica da faticidade Colocar (…)
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Ernildo Stein (2008:136-137) – desconstrução
9 de junho de 2023, por Cardoso de Castro
A desconstrução situa-se para além da intenção da analítica existencial. Ela se insere, assim, na história do ser, isto é, ela se aproxima da crítica da metafísica como logocentrismo.
A teoria da desconstrução não se refere, em primeiro lugar, ao campo da semântica e da semiótica, mas sua meta é uma tarefa do pensamento e nesse sentido a desconstrução tem uma raiz filosófica que aponta para o lugar ocupado pela hermenêutica. A desconstrução é precisamente possível porque ela nos situa no (…)
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Ernildo Stein (2012b:158-160) – interpretação em Heidegger e na psicanálise
17 de novembro de 2024, por Cardoso de Castro
Aqui, eu gostaria de iniciar o terceiro item da minha exposição, que é o enigma da interpretação . A hermenêutica reconhece que eu não posso despedaçar o mundo e recompô-lo a partir de critérios de racionalidade, como se faz no campo das ciências empírico-matemáticas. No paradigma hermenêutico, somos obrigados a reconhecer que somente podemos conquistar certas “fatias” da realidade para interpretá-las, mas o todo disso tudo permanece enigmático. Do mesmo modo, em relação ao sujeito, nós (…)
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Vezin (LDMH) – Hamann
6 de junho de 2023, por Cardoso de Castro
Le moins qu’on puisse dire est que Heidegger ne parle pas souvent de J. G. Hamann (le « Mage du Nord »), sur lequel son attention a cependant dû être très tôt attirée par la lecture de Kierkegaard et, plus tard, par celle de Schelling.
Je suis un admirateur de Hamann, je n’en fais pas mystère ; mais je reconnais volontiers qu’en son élasticité sa pensée souffre d’inégalité, comme sa prodigieuse souplesse d’un manque de maîtrise, du moins si l’on cherche dans son œuvre un travail suivi. (…)
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GA58:104-110 – La significatividad como carácter de realidad de la vida fáctica
30 de maio de 2023, por Cardoso de Castro
Vivo siempre atrapado por la significatividad γ cada significatividad está rodeada por nuevas significatividades: horizontes de ocupación, implicación, valoración y destino.
Francisco de Lara
Aquello de lo que tengo experiencia es fácticamente real, existe. ¿Cuál es el sentido de esta «existencia»? Si deseamos responder esta pregunta [116] debemos apartar todo lo relativo al concepto de existencia y toda las pruebas y explicaciones epistemológicas; se trata de llegar a ver el sentido (…)
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GA56-57:112-116 – Caracterização dos níveis de privação de vida
5 de janeiro de 2024, por Cardoso de Castro
Escudero
Para no caer en confusiones y distorsionar así la actitud fenomenológica desde el principio, hay que tener clara una distinción fundamental: como mínimo tenemos un conocimiento elemental del proceso de teoretización en relación con su origen y su creciente privación de vida. En la cúspide de este proceso de teoretización sale a relucir el carácter totalmente vacío, meramente objetivo y formal del algo. De ese algo se ha borrado todo contenido. Su sentido carece de cualquier (…)
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Ernildo Stein (2015:83-85) – a fenomenologia hermenêutica
8 de junho de 2023, por Cardoso de Castro
A fenomenologia hermenêutica não cai nem no impasse de quem quer recuperar a totalidade do mundo vivido, porque aceita a faticidade, nem cai também num impasse de pretender um sistema absoluto, como Husserl o ambicionava.
[…] No momento em que se quer pensar a totalidade não reduzida do mundo, quer se pensar o mundo na medida em que ele é; nós nos confrontamos [84] com o problema da compreensão do ser. Essa compreensão do ser, por sua vez, dá-se no Dasein, e, por isso, ela não é uma (…)
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Schürmann (1982:23-24) – ordem de leitura de Heidegger
2 de junho de 2023, por Cardoso de Castro
Lu rebours, des dernières publications aux premières, Heidegger apparaît sous un jour passablement différent.
Original
Le dilemme herméneutique de savoir s’il faut lire Heidegger du début vers la fin ou plutôt de la fin vers le début, apparaît en toute clarté à propos, de la praxis. On a beaucoup écrit sur les implications politiques de Être et Temps, et on a pu y voir énoncé en germe ce qui devait devenir, six ans plus tard, l’appel à suivre le führer. L’allocution prononcée par (…)
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Merleau-Ponty (1960:111-115) – a sedimentação
17 de junho de 2023, por Cardoso de Castro
A significação anima a palavra como o mundo anima meu corpo: por uma surda presença que desperta minhas intenções sem se mostrar abertamente diante delas.
Gomes Pereira
Se a palavra é comparável a um gesto, o que ela está encarregada de expressar terá com ela a mesma relação que o alvo tem com o gesto que o visa, e nossas observações sobre o funcionamento do aparelho significante já envolverão uma certa teoria da significação que a palavra expressa. Meu enfoque corporal dos objetos que (…)
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Trawny (2017a) – facticidade da vida
28 de maio de 2023, por Cardoso de Castro
TRAWNY, Peter. Martin Heidegger. Una introducción crítica. Tr. Raúl Gabás. Barcelona: Herder, 2017.
Ya las primeras lecciones de Heidegger muestran la acuñación de una peculiaridad propia y una orientación independiente en el contenido de este método. El tema de dichas lecciones, la pregunta fundamental de su pensamiento en aquella época, es la «vida fáctica». «Vida» significa aquí una relación del hombre consigo mismo, la cual en la mayoria de los casos no es temática. Es una especie de (…)
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Araújo de Oiveira (1996:206-211) – a compreensão
8 de fevereiro de 2024, por Cardoso de Castro
A compreensão, enquanto um dos existenciais do eis-aí-ser (Dasein) e a linguagem pertencem à mesma esfera: a esfera do [206] desvelamento dos entes que radica na essência da linguagem enquanto casa do ser . Em outras palavras, a tecnologia da informação é uma, a que hoje é dominante, das maneiras de revelação da linguagem a nós, mas que, enquanto absolutizada, oculta-nos a verdadeira essência da linguagem.
Ora, como toda a tradição filosófica e científica tem uma postura objetivante em (…)
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Ernildo Stein (2012b:154-156) – hermenêutica da facticidade
17 de novembro de 2024, por Cardoso de Castro
A segunda parte que eu gostaria de iniciar, agora, trata da hermenêutica da faticidade ou da teoria da compreensão heideggeriana. O que Heidegger tenta elaborar é um novo método para a compreensão do ser humano, mas não desde fora, desde um grande significante. Quando temos o ser humano situado apenas no universo da temporalidade , temos como hipótese uma interpretação por meio da analítica existencial ou, como ele chamou inicialmente, de hermenêutica da faticidade. Esta tem como meta, (…)