O próprio Heidegger não utiliza o termo “responsabilidade” no contexto atual; e, mesmo em ST, só o utiliza uma vez, a saber, em meio à análise do impessoal (ST, 127). Exatamente isso, contudo, justifica interpretar o “ser-fundamento de…” como responsabilidade. A exortação inerente ao clamor da consciência pode ser compreendida como exortação à responsabilidade e pode tornar claro em que medida essa exortação precisa ser concebida como um silenciar . Antes, porém, é necessário clarificar (…)
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Überantwortung / Selbstverantwortlichkeit
Selbstverantwortlichkeit / auto-responsabilidade / Überantwortung / remis à / responsabilidade / being delivered over / entrega a sí mismo. A expressão estar-lançado deve indicar a facticidade da responsabilidade. (SZ
GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
135). N.p.c. ausgeliefert, überlassen.
Matérias
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Figal (2005:219-221) – responsabilidade
14 de novembro de 2024, por Cardoso de Castro -
Raffoul (2010:17-19) – responsabilidade = responsividade
13 de fevereiro de 2021, por Cardoso de CastroO eu sempre vem depois, sempre chega “atrasado”, e sua responsabilidade é aquela própria demora na forma de se apresentar e atender a chamada. É aqui que se nota a importância crucial da concepção de ser humano que está na base de uma concepção de responsabilidade: Kant pensa o ser humano como sujeito racional, origem (“liberdade transcendental”) e fundamento. Seu conceito de responsabilidade terá estas características. Heidegger pensa o humano não mais como sujeito, mas como Dasein, isto é, (…)
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Nietzsche (GM:Capítulo 2) – responsabilidade
12 de dezembro de 2024, por Cardoso de Castro[tabby title="Paulo César de Souza"]
1. Criar um animal que pode fazer promessas — não é esta a tarefa paradoxal que a natureza se impôs, com relação ao homem? Não é este o verdadeiro problema do homem?… O fato de que este problema esteja em grande parte resolvido deve parecer ainda mais notável para quem sabe apreciar plenamente a força que atua de modo contrário, a do esquecimento. Esquecer não é uma simples vis inertiae (força inercial), como creem os superficiais, mas uma força (…) -
Ser e Tempo: § 29. O Da-sein [ser-“aí”] como encontrar-se
17 de abril de 2022, por Cardoso de CastroVérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
Rivera
Lo que en el orden ontológico designamos con el término de disposición afectiva [Befindlichkeit] es ónticamente lo más conocido y cotidiano: el estado de ánimo, el temple anímico. Antes de toda psicología de los estados de ánimo —por lo demás aún sin hacer— será necesario ver (…) -
Raffoul (2010:282-283) – responsabilidade, experiência do inapropriável
19 de março, por Cardoso de Castro(Raffoul2010)
O que o pensamento de Heidegger revelou em relação à responsabilidade é que ser responsável significa assumir algo inapropriável: o chamado da consciência manifesta um ser-culpado irredutível; ser propriamente si mesmo é projetar-se resolutamente em direção a esse ser-culpado; o chamado do Ereignis vem de um retraimento, indicando uma expropriação ou Enteignis no coração da apropriação. Em todos os casos, a responsabilidade se revela como uma experiência do inapropriável. (…) -
Haugeland (2013:14-16) – Um "caso" de Dasein e seus papéis
24 de setembro de 2024, por Cardoso de CastroInvariavelmente, um caso de Dasein desempenha muitos papéis. O que é apropriado para ele em qualquer ocasião será uma função de quais papéis são esses; alguns padres, por exemplo, não devem ter casos amorosos, embora outros solteiros possam. Além disso, invariavelmente, as exigências desses papéis muitas vezes entram em conflito. O que é apropriado para mim, o provedor, pode não ser compatível com o que é apropriado para mim, o aspirante a artista, para não mencionar eu, o encarregado da (…)
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Raffoul (2010:8-10) – quatro temas na interpretação tradicional de responsabilidade
20 de junho de 2023, por Cardoso de CastroQuatro temas governam a interpretação tradicional da responsabilidade, o que chamaríamos de quatro "conceitos fundamentais" do discurso tradicional da responsabilidade:
1. The belief that the human being is an agent or a subject, i.e., the reliance on subjectivity (with subjectum in its logical or grammatical sense of foundation) as ground of imputation. A critique of such a subject, whether Nietzschean in inspiration, phenomenological or deconstructive, will radically transform our (…) -
Raffoul (2010:4-7) – Responsabilidade
20 de junho de 2023, por Cardoso de CastroIronicamente, essa “ideologia de responsabilidade” predominante é muitas vezes acompanhada por uma negligência singular da reflexão genuína sobre os sentidos da responsabilidade, sobre o que significa ser responsável. A responsabilidade é simplesmente assumida como significando a responsabilização [accountability] do agente livre.
Nietzsche’s critique of morality opens the way for a new engagement with the concept of responsibility, henceforth freed from its association with a metaphysics (…) -
Fogel (2005:172-174) – má consciência
24 de outubro de 2024, por Cardoso de CastroPor má consciência se entenderá a consciência da culpa e esta como o remorso, à medida que remorso seja compreendido como o sentimento, insistentemente reiterativo, de reprovação e de recusa em si mesmo (auto-acusação) do feito como o que foi “mal feito” ou como o que “não devia ser ou ter sido feito”. Mas como realmente se estrutura tudo isso?
[173] Ser culpado é ser responsável, ser o autor ou a causa de um ato, de uma “coisa” ou de um “algo” feito, praticado. Assim, culpa diz o mesmo (…) -
Haugeland (2013:10-11) – Jemeinigkeit
24 de setembro de 2024, por Cardoso de CastroAs pessoas estão, em certo sentido, em pé de igualdade com tudo o mais que qualquer um institui; são subpadrões coerentes identificáveis dentro do padrão geral que é o Dasein. Intuitivamente, cada pessoa é aquele padrão de disposições normais e papéis sociais que constitui um membro individual da comunidade em conformidade. Ora, é um requisito fundamental da história até então que o Dasein tenha esses "padrões de membros" (conformistas), mas nada foi dito sobre o que distingue esses padrões (…)
Notas
- GA16 (BH:264-265) – choice of responsability
- GA29-30:246-247 – assumir o Dasein
- GA65:276 – pertencimento do homem
- Haugeland (2013:13) – autorresponsabilidade
- Jonas (1980) – Tecnologia e Responsabilidade (Preâmbulo)
- Nietzsche (GM:Capítulo 2) – responsabilidade
- Raffoul (2010:11-12) – responsabilidade para com o futuro
- Raffoul (2010:242) – responsabilização (accountability)
- Raffoul (2010:243) – Dasein e responsabilidade
- Raffoul (2010:243-244) – responder
- Raffoul (2010:244) – Dasein, guardião do ser
- Raffoul (2010:246-247) – ser-responsável
- Schopenhauer (ES) – responsabilidade
- Sloterdijk (1983:505) – responsabilidade por nosso corpo
- SZ:135 – dejecção, ser-dejectado (Geworfenheit em STCastilho)
- SZ:135 – o lance do ser-aí em seu aí