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Rede / bereden / Beredete / Gerede / Geredete / Nachreden
Rede / le parler / discours / discourse / bereden / discuter / commenter / Beredete / ce dont il est parlé / Gerede / Geredete / bavardage / on-dit / falatório / palavreado / habladuría / habladurías / idle talk / le parlé / hablilla / Nachreden / re-dite
Articulação compreensiva e afetiva do ser-no-mundo. (Irene Borges-Duarte )
Rede = discours, et Sprache = langage, sont les sujets de
SZ §34. Logos en tant que discours signifie bien plutôt autant que deloun, rendre manifeste ce dont « il est parlé » (il est question) dans le discours. [
Être et temps §7]
"Le fondement ontologico-existential du langage est le discours". "Le discours est existentialement co-originaire avec l’affection et le comprendre". Ce qui "s’exprime" dans le discours (sich aussprechen) ou ce qui y "vient à la parole", c’est toujours une certaine affection e une certaine compréhension. [
Greisch ]
REDE E DERIVADOS
Matérias
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Greisch (1994:§34) – Discurso, afecção e compreensão
23 de setembro de 2024, por Cardoso de Castro
2/ "O discurso é existencialmente co-originário à afecção e à compreensão" (SZ 161). Ainda mais do que a tese anterior, esta sublinha a originalidade da abordagem fenomenológico-existencial que Heidegger está tentando. Dissemos anteriormente que a afecção não é opaca nem cega; poderíamos e deveríamos ter dito que também não é muda. As "palavras para dizê-la" - dizer a afecção, dizer a compreensão - existem, mesmo que ainda não as tenhamos encontrado! É precisamente por essa razão que (…)
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Ricoeur (1977) – Mundo do Texto
22 de junho de 2023, por Cardoso de Castro
O traço que colocamos sob este título vai levar-nos ao mesmo tempo a ultrapassar as posições da hermenêutica romântica, que ainda são as de Dilthey, mas também às antípodas do estruturalismo, que recuso, aqui, como o simples contrário do romantismo.
Japiassu
Estamos lembrados de que a hermenêutica romântica enfatizava a expressão da genialidade. Igualar-se a essa genialidade, tornar-se contemporâneo dela, era a tarefa da hermenêutica. Dilthey, próximo ainda, neste sentido, da (…)
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Zarader (2000:58-61) – a linguagem
30 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro
Vou limitar-me a sublinhar três pontos que me parecem ser os mais significativos.
1) O primeiro é a especificidade desta essência original em relação a todas as concepções da linguagem que nos são familiares. Tudo se passa como se Heidegger, regressava neste ponto, aquém de uma das conquistas mais decisivas do pensamento ocidental: a teoria do significado, que pensa simultaneamente na separação e no laço entre a palavra enquanto signo e aquilo que significa. Teoria verdadeiramente (…)
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Flusser (2021:181-185) – a conversa [Gerede]
13 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro
Vista superficialmente, a conversa parece idêntica à conversação. Também ela consiste de redes, aparentemente formadas por frases e intelectos. Entretanto, sob análise, verificaremos que a conversa é composta de detritos da conversação que penetram [182] imperceptivelmente, tal qual o detrito do plâncton no mar, em camadas inferiores. A expressão portuguesa conversa fiada exprime excelentemente essa situação. Heidegger, que, como já disse, se aproxima muito da formulação de uma ontologia da (…)
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Ricoeur (1977) – A efetuação da linguagem como discurso
22 de junho de 2023, por Cardoso de Castro
O discurso, mesmo oral, apresenta um traço absolutamente primitivo de distanciamento, que é a condição de possibilidade de todos os traços que consideraremos posteriormente. Este traço primitivo de distanciamento pode ser caracterizado pelo título: a dialética do evento e da significação.
De um lado, o discurso se dá como evento: algo acontece quando alguém fala. Esta noção de discurso como evento impõe-se desde que levemos em consideração a passagem de uma linguística da língua ou do (…)
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Ricoeur (1977) – O discurso como obra
22 de junho de 2023, por Cardoso de Castro
Proponho três traços distintivos da noção de obra. Em primeiro lugar, uma obra é uma sequência mais longa que a frase, e que suscita um problema novo de compreensão, relativo à totalidade finita e fechada constituída pela obra enquanto tal. Em seguida, a obra é submetida a uma forma de codificação que se aplica à própria composição e faz com que o discurso seja um relato, um poema, um ensaio etc. É essa codificação que é conhecida pelo nome de gênero literário. Em outros termos, compete a (…)
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Waelhens (1942:110-117) – La modalité inauthentique de l’existence
28 de dezembro de 2008, por Cardoso de Castro
destaque
[…] Vamos agora proceder formalmente ao estudo da existência inautêntica. Mais especificamente, o objetivo do nosso exame será mostrar como os elementos constitutivos da estrutura indiferenciada do Dasein enumerados no capítulo anterior são especificados na ordem da inautenticidade. Em suma, responderemos, em princípio de forma descritiva, às seguintes questões: qual é o sentimento da situação (Befindlichkeit) na ordem da inautenticidade? O que acontece à interpretação (Verstehen) (…)