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Entschlossenheit / Entschluss / Unentscholessenheit
Entschlossenheit / résolution / ser-resoluto / de-cisão / resoluteness / resolução / estado de resuelto / Entschluss / acte concret / boule / proairesis / προαίρεσις / Unentscholessenheit / irrésolution / ser-irresoluto / irresoluteness
Incumbência específica de Dasein de abrir a si mesmo para o aberto. (GA16 , Gelassenheit)
H. met cette structure sur le même plan que « l’ouverture » (Erschlossenheit), définit comme la vérité originaire de l’existence. La résolution vient infléchir cette vérité originaire dans le sens de la plus grande authenticité. (
Jean Greisch )
Perhaps a word is needed concerning the traditional translation of Entschlossenheit, “resoluteness.” Heidegger now hyphenates the German word to emphasize that Entschlossenheit, far from being a sealing-off or closing-up of the will in decision, means unclosedness, hence a “resolute openness.” The word thus retains its essential ties to Erschlossenheit, the disclosure of Being in Dasein. On Entschlossenheit see Martin Heidegger,
Sein und Zeit , 12th ed. (Tübingen: M. Niemeyer, 1972), esp. p. 297; “Vom Wesen der Wahrheit,” in
Wegmarken (Frankfurt/Main: V. Klostermann, 1967), p. 90; and Gelassenheit (Pfullingen: G. Neske, 1959), p. 59. Cf. Martin Heidegger: Basic Writings, ed. D. F.
Krell (New York: Harper & Row, 1977), p. 133 n. [
Krell ;
GA6T1EN :48]
Há uma curiosa interdependência entre autêntica [echt] decisão e o ser si mesmo propriamente dito [eigentlich]. (
GA38 )
ENTSCHLOSSENHEIT E DERIVADOS
Matérias
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Zimmerman (1982:244-246) – liberação
30 de setembro de 2024, por Cardoso de Castro
O tratamento mais extenso de Heidegger sobre a liberação diz respeito à liberação do indivíduo da vontade própria e do pensamento objetivante. Essa discussão é encontrada em seu ensaio “Towards the Elucidation of Releasement: From a Dialogue on a Country Path about Thinking” (1944-1945) [GA77]. Esse diálogo entre um cientista, um acadêmico e um professor (que parece representar Heidegger) argumenta que o “pensamento” genuíno começa somente quando o indivíduo é liberado da intencionalidade (…)
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McNeill (1999:39-41) – aisthesis
9 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro
O ponto central da phronesis é o que Aristóteles, na Ética a Nicômaco, identifica como uma aisthesis prática, uma visão prática ou “percepção” que revela a arche e o telos finais da praxis, ou seja, a situação concreta da ação em toda a particularidade de sua existência. A phronesis, como Aristóteles coloca, “diz respeito ao que é último [eschatou], e esse é o objeto da praxis [to prakton]” (Ética a Nicômaco, 1142 a24). No entanto, o tipo de aisthesis em questão não é o da mera percepção (…)
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McNeill (1999:42-43) – prohairesis
9 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro
[…] a relação entre a escolha prévia (prohairesis), a deliberação (bouleuesthai) e a aisthesis prática merece mais atenção. Pois a premissa principal do silogismo prático, o fim específico escolhido, é de fato subserviente a algum outro fim ou bem. Isso implica que qualquer fim particular da praxis é, em si mesmo, apenas um meio para algum outro fim (como Aristóteles observa, tanto a escolha quanto a deliberação na esfera da ação estão preocupadas não com os fins, mas apenas com os meios (…)
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McNeill (1999:44-47) – Augenblick [kairos]
9 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro
A visão prática que informa a phronesis ocorre em um olhar momentâneo; é um momento de “concreção mais extrema”, um momento que, como diz Heidegger, orienta ou se direciona para “o que é mais extremo” (das Äußerste), avista o eschaton absoluto:
O noûs da phronesis visa ao que é mais extremo no sentido do eschaton absoluto. A phronesis é uma visão do aqui-e-agora [Erblicken des Diesmaligen], do caráter concreto do aqui-e-agora [ou singularidade: Diesmaligkeit] da situação momentânea. Como (…)
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Davis (2007:40-42) – decisão [Entschlossenheit] é vontade?
5 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro
Não é difícil ouvir certos tons intencionais — se não de fato a melodia de um voluntarismo existencial puro e simples — na noção de “decisão” [Entschlossenheit] em passagens como a seguinte:
A presença [Dasein] decidida se liberta para seu mundo a partir daquilo em virtude de que o poder-ser se escolhe a si mesmo… De acordo com sua essência ontológica, a decisão é sempre decisão de uma determinada presença [Dasein] fática. A essência desse ente é sua existência. Decisão só “existe” (…)