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Ernildo Stein
ERNILDO STEIN (1934)
HEIDEGGER, Martin. Ensaios. Coleção Pensadores. Tr. Ernildo Stein. São Paulo: Nova Cultural, 1973/1999.
Compreensão e Finitude. Ijuí: Unijuí, 2001
Uma breve introdução à filosofia. Ijuí: Unijuí, 2002
Nas proximidades da antropologia : ensaios e conferências filosóficas. Ijuí: Unijuí, 2003
Diferença e metafísica : ensaios sobre a desconstrução. Ijuí: Ed. Unijuí, 2008
Apresentação da obra: STRECK, Lenio. Verdade e Consenso. Rio de Janeiro: Saraiva, 2011
As ilusões da transparência: Dificuldades com o conceito de mundo da vida. Ijuí: Editora Unijuí, 2012
Analítica Existencial e Psicanálise. Freud — Binswanger — Lacan — Boss. Ijuí: Editora Unijuí, 2012b
Às voltas com a Metafísica e a Fenomenologia. Ijuí: Unijuí, 2014
Pensar e Errar. Um Ajuste com Heidegger. Ijuí: Editora Unijuí, 2015
Matérias
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Ernildo Stein (2003:36-37) – transcendência do ser do Dasein
13 de novembro de 2023, por Cardoso de Castro
Sem entrarmos em mais detalhes podemos dizer que esse “ser do Dasein” já remete ao cuidado (Sorge) com sua tríplice estrutura e à temporalidade (Zeitlichkeit) como sentido do ser do cuidado.
É a partir do ser-em que se estabelece a receptividade e a espontaneidade da experiência que, no desenvolvimento da analítica existencial, são apresentadas como sentimento de situação (afecção — Befindlichkeit) e compreensão (entendimento — Verstehen). É assim que o ser-em do ser-no-mundo torna-se o (…)
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Ernildo Stein (2008:69-70) – o fundamento é sem fundo
8 de junho de 2023, por Cardoso de Castro
O fundamento é sem fundo na medida em que não é nem infinito, nem é objetivo.
É exatamente isso que o filósofo faz em Ser e tempo. Introduz um novo conceito de fundamentação. Não é uma fundamentação como a moderna, nem do tipo objetivista da tradição clássica. Então, nem subjetivista nem objetivista. Assim, é uma fundamentação de caráter diferente, é uma fundamentação de caráter prévio, de caráter a priori. É uma fundamentação em que já sempre existe um compreendermos a nós mesmos. Isso é (…)
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Ernildo Stein (1983:30-52) – As intuições heideggerianas e o movimento fenomenológico (7-8)
2 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castro
7 A fenomenologia heideggeriana se tornaria uma meditação da finitude. A ideia de verdade e não-verdade, de velamento e desvelamento aponta para a incompletude de toda a compreensão do ser e da verdade na medida em que se dão na facticidade do ser-aí. Mas esta finitude da compreensão não é simplesmente uma limitação nas possibilidades de objetivação. Heidegger se move num terreno anterior à relação sujeito-objeto; aí nem é possível a ideia de frustração diante do todo inobjetivável. Ele (…)
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Ernildo Stein (2008:136-137) – desconstrução
9 de junho de 2023, por Cardoso de Castro
A desconstrução situa-se para além da intenção da analítica existencial. Ela se insere, assim, na história do ser, isto é, ela se aproxima da crítica da metafísica como logocentrismo.
A teoria da desconstrução não se refere, em primeiro lugar, ao campo da semântica e da semiótica, mas sua meta é uma tarefa do pensamento e nesse sentido a desconstrução tem uma raiz filosófica que aponta para o lugar ocupado pela hermenêutica. A desconstrução é precisamente possível porque ela nos situa no (…)
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Ernildo Stein (2008:110-111) – essência da técnica
9 de junho de 2023, por Cardoso de Castro
A técnica como a figura fundamental do ser, isto é a técnica como o encobrimento do ser pelo modo como a técnica manifesta a vontade de vontade diante do mundo, das coisas e do homem.
Quando Heidegger afirma na carta “a essência da ciência moderna se fundamenta na essência da técnica”, exige um diagnóstico da essência da técnica e já mostra em que direção ele vai, “porque a essência da técnica é uma, a figura fundamental do ser que agora impera no sentido da vontade de vontade”, ele (…)
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Ernildo Stein (2003:30-32) – círculo hermenêutico e diferença ontológica
13 de novembro de 2023, por Cardoso de Castro
O círculo hermenêutico e a diferença ontológica são os teoremas que sustentam a teoria heideggeriana da realidade e do conhecimento, isto é a teoria da fundamentação do conhecimento. Mas as implicações da proposta de Heidegger devem ser confrontadas com outras soluções apresentadas na tradição.
A abordagem da primeira questão nos leva aos dois níveis que desde a metafísica de Aristóteles estão consagrados na ontologia — o nível do ente enquanto ente e o nível do ser do ente. A tradição (…)
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Ernildo Stein (1973:283-297) – Introdução ao Método Fenomenológico Heideggeriano (1-3)
6 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro
Ao lado de Ser e Tempo e Que é Metafísica? temos, no ensaio Sobre a Essência do Fundamento e na preleção A Determinação do Ser do Ente segundo Leibniz, a melhor possibilidade de observar o método fenomenológico de Heidegger em sua aplicação concreta. Não apenas cronologicamente estão estas duas análises próximas dos momentos mais altos da criação heideggeriana; também tematicamente lhe são vizinhas. O texto sobre Leibniz tomou corpo na esteira de interpretações de filósofos que foram (…)