HEIDEGGER, Martin. Towards the Definition of Philosophy. Tr. Ted Sadler. London: Continuum, 2008, 28-32
tradução do inglês
O psíquico é um complexo de processos experienciais que fluem temporalmente, que se constroem um sobre o outro e procedem um do outro de acordo com leis gerais definidas. Todo fato psíquico é governado por regras gerais de coexistência e sucessão. O movimento da vida espiritual sujeito às leis naturais é governado pela necessidade causal. Entre outras coisas, a (…)
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Gesamtausgabe
Extratos dos escritos de Martin Heidegger utilizando as traduções em inglês, francês, espanhol, português, com a ajuda de um glossário das palavras em alemão em suas versões nestas traduções.
Para um autor que, ao conceber o rumo da sua Edição integral (Gesamtausgabe), a caracterizou com o lema Wege, nicht Werke (caminhos, não obras), e que, ao longo da sua produção, dedicou amplas passagens a tematização do "caminho" e do "estar a caminho" — como sentido profundo daquilo a que a tradição, interpretando o "hodos" grego, chamou método — a escolha desta palavra composta não foi, decerto, inócua. (Irene Borges-Duarte Borges-Duarte Irene Borges-Duarte )
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GA56-57:33-39 – Método Teleológico-Crítico de Descobrir Normas
21 de fevereiro de 2020, por Cardoso de Castro -
GA60:185-186 – memória - cogitar - aprender
18 de fevereiro de 2020, por Cardoso de CastroExtrato das Confissões de Agostinho.
Comentário traduzido de HEIDEGGER, Martin. The phenomenology of religious life. Tr. Matthias Fritsch & Jennifer Anna Gosetti-Ferencei. Bloomington: Indiana University Press, 2004, p. 135-136.
XI, 18. Descobrimos, quanto a isso, que aprender algo de que não recebemos imagens pelos sentidos, mas que discernimos interiormente sem imagens, assim como é, por ele mesmo – aprender isso não é senão, por assim dizer, recolher cogitando aquilo que a (…) -
GA24:194-197 – personalitas moralis
15 de fevereiro de 2020, por Cardoso de CastroExcerto de HEIDEGGER, Martin. Os problemas fundamentais da fenomenologia. Tr. de Marco Antônio Casanova. Petrópolis: Vozes, 2012, p. 202-205
Casanova
Apesar de Kant não formular a questão da mesma maneira que nós o fazemos, gostaríamos agora de formulá-la da seguinte forma: Como é que o si mesmo manifesto onticamente desse modo no sentimento moral do respeito como um eu que é precisa ser determinado ontologicamente? O respeito é o acesso ôntico do eu, que é fática e propriamente, a si (…) -
GA6T1:271-273 – o peso do pensamento
13 de fevereiro de 2020, por Cardoso de Castro[…] justamente os pensamentos, pois estes determinam o homem ainda mais, eles o determinam pela primeira vez para essa alimentação, para esse lugar, para esse ar e essa sociedade; no “pensamento” se decide se o homem justamente assume e mantém essas circunstâncias ou escolhe de outra maneira, se interpreta as circunstâncias escolhidas desse modo ou de outro, se faz frente a elas desse modo ou de outro. O fato de essa decisão ser tomada frequentemente em ausência de pensamento não fala contra (…)
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GA38: "Nós"
21 de dezembro de 2019, por Cardoso de Castrob) A pergunta “quem somos nós mesmos?” encerra uma primazia do nós?
Borges-Duarte
Apesar disso nós perguntavamos: “quem somos nós mesmos?”. Assim, evitámos a equiparação de eu e do si mesmo. Nós temos aí ainda a vantagem de que a pergunta – quem somos nós mesmos? – é actual, ao contrário da época do liberalismo, o tempo do eu. Supõe-se que agora seja o tempo do nós. Isto pode ser correcto e, porém, é insignificante, ambíguo e superficial, pois nós podemos ser uns seres quaisquer, que (…) -
GA20:§18 – Cotidianidade
19 de dezembro de 2019, por Cardoso de Castro§ 18. Estruturas fundamentais na constituição básica do Dasein.
Jaime Aspiunza
Se trata, por lo tanto, de entender el Dasein en su manera de ser, y en principio justamente en un modo de ser que no sea distinguido, excepcional. No se trata de concebir el Dasein determinando cuáles hayan de ser sus metas y sus fines, ni en cuanto «homo» ni a la luz de idea alguna de «humanidad»; lo que hay que hacer, más bien, es poner al descubierto su manera de ser en la cotidianidad más inmediata, el (…) -
GA11:37-40 – co-pertencimento homem e ser
18 de dezembro de 2019, por Cardoso de CastroStein
A mesmidade de pensar e ser, que fala na proposição de Parmênides , vem de mais longe que a da identidade metafísica que emerge do ser e é determinada como um traço dele.
A palavra-guia, na proposição de Parmênides, tò autó, o mesmo, permanece obscura. Deixamo-la assim. Aceitamos, porém, o aceno da proposição em que a palavra-guia forma o início.
Entretanto, já fixamos a mesmidade de pensar e ser como o comum-pertencer de ambos. Isto foi apressado, talvez mesmo forçado. Devemos (…) -
GA40:158-160 – o homem é o que há de mais estranho
1º de setembro de 2019, por Cardoso de CastroCarneiro Leão
“Muitas são as coisas estranhas, nada porém há de mais estranho do que o homem”.
Nesses dois primeiros versos já, de antemão, se esboça tudo aquilo que, durante todo o canto, procurar-se-á alcançar nos vários versos e esculpir na estrutura das palavras. Dito com uma palavra: o homem é to deinotaton o que há de mais estranho. Esse dizer concebe o homem pelos limites supremos e pelos abismos mais surpreendentes de seu ser. Essa surpresa e finitude nunca se tornarão visíveis (…) -
GA19:15-17 – O significado da palavra aletheia
28 de agosto de 2019, por Cardoso de Castroa) O significado da palavra ἀλήθεια (verdade — desvelamento). Ἀλήθεια (verdade — desvelamento) e ser-aí
a) The meaning of the word ἀλήθεια. Ἀλήθεια and Dasein.
a) Die Bedeutung des Wortes ἀλήθεια. ἀλήθεια und Dasein
Casanova
Os gregos têm uma expressão característica para a verdade : ἀλήθεια (verdade – desvelamento). Ο α é um a-privativo. Eles possuem, portanto, uma expressão negativa para uma coisa que compreendemos positivamente. “Verdade” tem para os gregos o mesmo significado (…) -
GA7:25-26 – destino põe o homem a caminho de um desencobrimento
18 de agosto de 2019, por Cardoso de CastroCarneiro Leão
A essência da técnica moderna põe o homem a caminho do de-sencobrimento que sempre conduz o real, de maneira mais ou menos perceptível, à dis-ponibilidade. Pôr a caminho significa: destinar. Por isso, denominamos de destino a força de reunião encaminhadora, que põe o homem a caminho de um desencobrimento. É pelo destino que se determina a essência de toda história. A história não é um mero objeto da historiografia nem somente o exercício da atividade humana. A ação humana só (…)