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Nietzsche nunca deixou de fazer do medo a disposição fundamental do homem. É, antes de mais, o sentimento original da humanidade, pois "desde há centenas de milênios que o homem é, e em grau supremo, um animal acessível ao medo" [Humano demasiado humano, I, § 169]. Se "a época do medo foi a mais longa de todas as épocas" [A Gaia Ciência, § 48]. Se "a época do medo foi a mais longa de todas as épocas" [ibidem], então o medo deve ser considerado como "aquilo que mais antigamente se (…)
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Furcht …
Furcht / peur / temor / medo / fear / miedo / Scheu / fürchten / prendre peur / avoir peur / ter medo / temer / fear about / Fürchten selbst / Furchtbar / temível / redoutable / Furchtlosigkeit / impavidité / Furchtsamkeit / timidité / ser-medroso / Grauen / horreur
O ter-medo [Fürchten], como latente possibilidade do ser-no-mundo se encontrando, o "ser-medroso" [Furchtsamkeit], abriu o mundo de tal maneira que a partir dele algo como o temível pode ficar-mais-perto. (GA2 :141)
O diante de que [Wovor] se tem medo, o que dá medo, o "temível" é cada vez um ente que-vem-de-encontro [Begegnendes] no-interior-do-mundo [innerweltlich], um ente do modo-de-ser [Seinsart] do utilizável [Zuhandenen], do subsistente [Vorhandenen] ou do Dasein-com [Mitdasein].
O ter medo ele mesmo [Fürchten selbst] é o se-deixar-afetar que põe-em-liberdade o ameaçador assim caracterizado. (SZ 141)
FURCHT E CORRELATOS