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episteme / ἐπιστήμη / epistḗmē / epistéme / ἐπίσταμαι / epistamai / epístamai
A apresentação provê-se do vigor-violência da vontade, na qualidade da qual o absoluto quer o seu estar-em-presença (parusia). Aristóteles
Aristoteles
Aristote
Aristóteles
Aristotle
Para Heidegger, Aristóteles é com efeito toda a filosofia, por esta razão passou sua vida a situar, demarcar, mensurar, em resumo questionar em sua dimensão mesma de lugar, este lugar comum a toda humanidade.
designa por ἐπιστήμη τις o por ele caracterizado contemplar do ente enquanto ente, um modo em que assim se encontra o nosso ver e perceber, designadamente, no estar-presente enquanto tal. A ἐπιστήμη, enquanto modo do estar-em, é, no que permanentemente está-presente ele mesmo, uma espécie de estar-presente humano no que está-presente não-encoberto. Nós mesmos precipitamo-nos no errar se traduzirmos a palavra ἐπιστήμη por ciência, e deixarmos à discrição que se diga com esta palavra o que, justamente, nos é conhecido sob a designação de ciência em geral. Mas se, apesar disso, traduzirmos aqui ἐπιστήμη por ciência, então [224] esta interpretação só terá razão, se entendermos o saber como o ter-visto e pensarmos o ter-visto a partir daquele ver que se encontra ante o aspecto do que está-presente enquanto o que está-presente e visa o estar-em-presença ele mesmo. A partir do saber assim pensado a ἐπιστήμη [GA5
GA5
GA5BD
GA5CL
GA5WB
Holzwege
GA 5
GA V
HW
CF2002
CB2012
CMNP
Chm
Holzwege (1935-1946) [1977]
:179] τις de Aristóteles
Aristoteles
Aristote
Aristóteles
Aristotle
Para Heidegger, Aristóteles é com efeito toda a filosofia, por esta razão passou sua vida a situar, demarcar, mensurar, em resumo questionar em sua dimensão mesma de lugar, este lugar comum a toda humanidade.
conserva, e de certo, não por acaso, a conexão essencial àquilo que Hegel
Hegel
Georg Wilhelm Friedrich Hegel
Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770-1831)
chama “a ciência”, cujo saber, evidentemente, se transformou com aquela transformação do estar-presente do que está-presente. Se entendermos o nome “ciência” apenas neste sentido, então as assim chamadas ciências são ciência em segunda linha. [GA5
GA5
GA5BD
GA5CL
GA5WB
Holzwege
GA 5
GA V
HW
CF2002
CB2012
CMNP
Chm
Holzwege (1935-1946) [1977]
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Matérias
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Être et temps : § 44. Dasein, ouverture et vérité
5 de setembro de 2011, por Cardoso de Castro
Vérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
De tous temps, la philosophie a rapproché vérité et être. La première découverte de l’être de l’étant chez Parménide « identifie » l’être avec la compréhension ac-cueillante de l’être : to gar auto noein estin te kai einai. Dans son esquisse de l’histoire de la découverte des archai, (…)
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GA34: Estrutura da Obra
7 de fevereiro de 2017, por Cardoso de Castro
Trad. française de Alain Boutot
Considérations introductives
§ 1. Que nos préjugés concernant l’« essence » et la « vérité », tout en « allant de soi », sont dignes d’être mis en question
§ 2. Le retour au cour de l’histoire du concept de vérité n’a pas pour but de confirmer historiquement nos préjugés, mais de nous faire entrer dans le domaine de l’expérience grecque initiale de l’aletheia (l’ouvert sans retrait)
PREMIERE PARTIE - LE SIGNE VERS L’« ESSENCE » DE L’ALETHEIA. UNE (…)
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McNeill (1999:27-29) – sabedoria
9 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro
A razão para essa discussão sobre o conhecimento, lembra Aristóteles, é que estamos investigando o que se entende por sophia. A opinião geral é de que os tipos de conhecimento discutidos representam estágios ascendentes de sabedoria, porque geralmente se supõe que a sophia se preocupa com “as causas e os princípios primários” (ta prota aitia kai tas archas: M, 981 b29). Sophia é implicitamente entendida como o conhecimento das primeiras causas e princípios, e isso é identificado com a (…)
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GA6T1:495-497 – a monstruosidade da teoria do conhecimento
21 de maio de 2023, por Cardoso de Castro
No interior da história do Ocidente, o conhecimento é considerado como aquele comportamento e como aquela postura do re-presentar por meio dos quais o verdadeiro é apreendido e preservado como uma posse.
Casanova
O que é isso – o conhecimento? Pelo que perguntamos propriamente quando colocamos a pergunta sobre a essência do conhecimento? À posição do homem ocidental em meio ao ente, à determinação, fundamentação e desdobramento dessa posição em relação ao ente, isto é, à determinação (…)
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GA55: Estrutura da Obra
11 de fevereiro de 2017, por Cardoso de Castro
Trad. brasileira Marcia Schuback
A ORIGEM DO PENSAMENTO OCIDENTAL HERÁCLITO
Semestre de verão de 1943
Observação Preliminar - A filosofia como o pensamento próprio do a-se-pensar. A origem do pensamento "ocidental"
Introdução - Reflexão preparatória em torno do originário e da palavra
§1 Para introduzir a palavra de Heráclito, duas "estórias" a seu respeito
a) O pensamento de Heráclito na dimensão do fogo e da luta, e na proximidade do jogo
b) A palavra de Heráclito sob a (…)
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McNeill (1999:8-10) – o privilégio do ver
13 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castro
destaque
Mas porque é que, em primeiro lugar, o ver e a visão se tornaram o modo privilegiado de acesso às coisas no desenvolvimento explícito do conhecimento, quer do conhecimento cognitivo, quer do conhecimento mais essencial atribuído à sabedoria? Porque não a audição ou o olfato, o tato ou o paladar? Noutro lugar, Heidegger argumenta que a prioridade da visão surge não só (como afirma Aristóteles) porque as coisas parecem estar mais claramente delimitadas através da visão, em termos do (…)
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McNeill (1999:24-27) – cinco níveis de ver ou conhecer
9 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro
Aristóteles começa o Livro I da Metafísica discutindo cinco níveis ou graus diferentes de “ver” ou conhecer: aisthesis, empeiria, techne, episteme e sophia. Diz-se que o primeiro deles, aisthesis ou apreensão sensorial, pertence por natureza aos entes vivos em geral. Um segundo nível de conhecimento é o da empeiria, “experiência”. Enquanto a apreensão sensorial depende, a cada momento, da dada condição de um objeto imediato que lhe é apresentado, a experiência implica ter assumido uma certa (…)
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McNeill (1999:37-39) – sophia
9 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro
A sophia pertence à faculdade epistêmica. No Livro VI da Ética a Nicômaco, Aristóteles começa sua consideração sobre a sophia lembrando-nos de que sua contraparte, a episteme, é incapaz de apreender os primeiros princípios a partir dos quais demonstra verdades científicas. Nem a techne nem a phronesis nos permitem apreender esses archai, pois lidam com objetos variáveis, enquanto a faculdade epistêmica se preocupa com objetos que são invariáveis e existem por necessidade. No entanto, de (…)
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Ceticismo e epistemologia (Dreyfus & Taylor, 2015:5-7)
18 de novembro de 2024, por Cardoso de Castro
A conexão entre o ceticismo e a epistemologia moderna é clara desde o início, no trabalho de Descartes. Ele usa o ceticismo, poderíamos dizer, não para promover a agenda cética, mas para estabelecer sua própria topologia do eu, da mente e do mundo. Na primeira Meditação, o leitor é bombardeado com toda a barragem de argumentos céticos. O objetivo não é, como no caso dos antigos ou, mais recentemente, de Montaigne, fazer com que percebamos o quão pouco sabemos. Pelo contrário, o argumento (…)
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McNeill (1999:22-23) – curiosidade [Neugier]
9 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro
Uma terceira discussão sobre a primeira linha da Metafísica aparece no curso que se segue diretamente às palestras do Sofista: os Prolegômenos à História do Conceito de Tempo [GA20], ministrados no semestre de verão de 1925 e destinados a serem retrabalhados na primeira divisão de Ser e Tempo. Como na obra magna, a discussão ocorre novamente no contexto de uma análise da curiosidade, mas a análise da curiosidade está aqui embutida em uma interpretação da “queda” como um modo pelo qual o (…)
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McNeill (1999) – Introdução: De um antigo desejo
27 de novembro, por Cardoso de Castro
##### Introdução: Do desejo antigo e da primazia da visão
* A célebre abertura da *Metafisica* de Aristoteles estabelece que todos os seres humanos, por natureza, desejam saber, uma proposição que Martin Heidegger, em *Ser e Tempo*, traduz de maneira não ortodoxa como o cuidado com o ver sendo essencial ao ser do homem; tal tradução, embora peculiar, alinha-se etimologicamente ao vincular o termo grego para saber, *eidenai*, à sua raiz visual associada a *eidos*, a forma visível de algo. * (…)
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McNeill (1999:20-22) – sophia
9 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro
Nas palestras sobre o Sofista no curso do semestre de inverno de 1924/25, Heidegger tenta traçar a gênese da forma suprema de conhecimento “científico” ou episteme, a saber, a sophia amada pelos filósofos, uma gênese retratada nos dois primeiros capítulos do Livro I da Metafísica. Ali, Aristóteles apresenta sua investigação como partindo das opiniões e julgamentos geralmente aceitos sobre o conhecimento e seus diferentes níveis. Como Heidegger observa, esse relato apresenta a (…)
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GA19: Estrutura da Obra
2 de março de 2017, por Cardoso de Castro
Tradução brasileira Marco Antonio Casanova
Original § 1. Die Notwendigkeit einer doppelten Vorbereitung der Interpretation platonischer Dialoge § 2. Orientierung über Piatos »Sophistes« im Ausgang von Aristoteles § 3. Erste Charakteristik der Ἀλήθεια § 4. Die Bedeutung des ἀληθεύειν bei Aristoteles für die platonische Seinsforschung § 5. Die erste Gliederung der fünf Weisen des ἀληθεύειν (Eth. Nic. VI, 2) § 6. Die Wesensbestimmung der ἐπιστήμη (Eth. Nic. VI, 3) § 7. Die Analyse der (…)
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GA22: Estrutura da Obra
3 de fevereiro de 2017, por Cardoso de Castro
Trad. Germán Jiménez
ADVERTENCIAS PRELIMINARES
§ 1. Propósito y carácter del curso
§ 2. Determinación provisoria del concepto de filosofía en contraposición a las concepciones corrientes
§ 3. Determinación provisoria del objeto de la filosofía en contraposición a las ciencias positivas: la filosofía como ciencia crítica
§ 4. Función «crítica» de la filosofía como distinción y diferenciación de ente y ser
§ 5. Propósito y método del curso
§ 6. Las referencias más importantes (…)
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GA7:11-38 – A Questão da Técnica
15 de maio de 2020, por Cardoso de Castro
Resumo deste ensaio fundamental sobre a técnica moderna, a partir de suas traduções, em especial a tradução de Carneiro Leão, publicada em Ensaios e Conferências
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GA19: A gênese da sophia (sabedoria) no interior do ser-aí natural dos gregos
3 de março de 2017, por Cardoso de Castro
Tradução brasileira de Marco Antonio Casanova
SEGUNDO CAPÍTULO - A gênese da sophia (sabedoria) no interior do ser-aí natural dos gregos (aisthesis/percepção sensível, empeiria/experiência, techne/arte, episteme/ciência, sophia/sabedoria) (Metafísica I, 1-2)
§ 10. Caracterização introdutória da investigação. Seu fio condutor: o exprimir—se do próprio ser-aí. Seu curso: os cinco níveis do sophia (saber). Sua meta: a sophia (a sabedoria) como malista aletheuein (o maior desvelamento)
§ (…)