Página inicial > Palavras-chave > Termos gregos e latinos > eidos / εἶδος / εἰδητικός / eidetikos / eidos / εἶδος / εἰδητικός / (…)
eidos / εἶδος / εἰδητικός / eidetikos / eidos / εἶδος / εἰδητικός / eidetikos / eidolon / εἴδωλον / eídôla
Ce qu’est la chose, son Was-sein ou son être, est donnné, non point dans sa pure et simple apparence sensible et toujours particulière, mas dans son "aspect" (eidos) tel que seul peut le saisir une vue supra-sensible de l’étant. [Zarader ]
Plus loin dans le cours [
GA18 ], il assimile les catégories à des « manières d’adresser » ou de dire : « Κατηγορία : manières de dire (Ansprechen) l’étant en son être » (ibid., p. 303). Deux ans auparavant, dans le « rapport-
Natorp » (
Natorp -Bericht) de 1922, Heidegger allait même jusqu’à mettre en équivalence λόγος et εἶδος : « Dès lors qu’il est objet de circonspection ou même d’une appréhension considérative, qui comporte sa démarche propre, l’étant est abordé eu égard à son aspect (Aussehen) (εἶδος). L’appréhénsion considérative s’explicite dans l’advocation discursive (λέγειν). Le quid de l’objet advoqué (λόγος) et son aspect (εἶδος) sont d’une certaine façon la même chose. Or cela signifie que ce qui est advoqué discursivement comme tel dans le λόγος est l’étant proprement dit. Le λέγειν prend en garde dans sa revendication objective l’étant dans sa teneur ontologique, son étantité (οὐσία) à la mesure de l’aspect » (
GA62 , p. 373 ; Interprétations phénoménologiques d’
Aristote , trad. J.-F.
Courtine . Mauvezin, Trans-Europ-Repress, 1992. p. 35). [SPAAK, C. V. Interpretations phénoménologiques de la Physique d’
Aristote chez Heidegger et
Patočka . Cham: Springer, 2017]
Matérias
-
Greisch: « Savoir voir » : les «yeux de Husserl » ou l’entrée en phénoménologie
29 de maio de 2017, por Cardoso de Castro
Excertos das páginas 23-28, da edição PUF de 1994.
Deux auteurs dominent la nouvelle conception de la philosophie que Heidegger élabore pendant son temps de Privatdozent à Freiburg : Edmund Husserl et Wilhelm Dilthey. Nous examinerons ultérieurement de façon plus détaillée le rapport entre Heidegger et Husserl et les divergences croissantes entre ces deux génies antithétiques, précisément concernant leur conception différente de la phénoménologie. Cette divergence correspond au deuxième (…)
-
Richir (1979:9-11) – Aussehen
1º de junho de 2023, por Cardoso de Castro
RICHIR, Marc. LE RIEN ET SON APPARENCE. Bruxelles: OUSIA, 1979, p. 9-11.
Dès le départ de notre reprise du texte heideggérien, se pose un problème de traduction tout à fait capital : comment rendre en français la traduction proposée par Heidegger de eidos ou idea par Aussehen? Il est impossible, selon nous, d’adopter la solution avancée par Préau, qui consiste à rendre Aussehen par “évidence” (DPT, 131). Car “é-vidence” nous paraît trop abstrait, en tout cas beaucoup moins parlant que ne (…)
-
Sheehan (2015:65-66) – surgimento em disponibilidade significativa
29 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro
[…] A releitura de Aristóteles por Heidegger começa com a percepção fenomenológica de que a realidade das coisas implica sua abertura e disponibilidade e, com isso, sua relação com o homem (cf. οὐσία como “posses estáveis”). Sondando por trás de οὐσία, Heidegger encontra uma dimensão cinética para essa disponibilidade, o surgimento (ϕύσις) de uma coisa a partir da ocultação e indisponibilidade para a presença estável (ἀεί) (εἶδος) em uma conjunção implícita com a inteligência humana (cf. τὸ (…)
-
Lyotard (1954:9-11) – a eidética
15 de junho de 2023, por Cardoso de Castro
A cada ciência empírica corresponde uma ciência eidética concernente ao eidos regional dos objetos estudados por ela e a própria fenomenologia é definida, nessa etapa do pensamento husserliano, como ciência eidética da região consciência.
I — O ceticismo psicologista
O psicologismo contra o qual Husserl luta identifica sujeito do conhecimento e sujeito psicológico. Afirma que o juízo "essa parede é amarela" não é uma proposição independente de mim, que o expresso e percebo essa parede. (…)
-
McNeill (1999:24-27) – cinco níveis de ver ou conhecer
9 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro
Aristóteles começa o Livro I da Metafísica discutindo cinco níveis ou graus diferentes de “ver” ou conhecer: aisthesis, empeiria, techne, episteme e sophia. Diz-se que o primeiro deles, aisthesis ou apreensão sensorial, pertence por natureza aos entes vivos em geral. Um segundo nível de conhecimento é o da empeiria, “experiência”. Enquanto a apreensão sensorial depende, a cada momento, da dada condição de um objeto imediato que lhe é apresentado, a experiência implica ter assumido uma certa (…)