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Geworfenheit / Geworfen / Geworfenheitsein
Geworfenheit / être-jeté / déréliction / rejet / dejecção / thrownness / condición de arrojado / estado de yecto / Geworfen / thrown / Geworfenheitsein / estar-lançado / ser-lançado / ser-dejectado
O lançamento diante de si mesmo de possibilidades (
SZ :145) ou de um mundo (
GA24 :239). (
Inwood )
L’"être-jeté" a une connexion avec la "facticité". Il n’est pas un fait que c’est fini e épuisé, qu’on peut rechercher. Il suive l’existence du Dasein, il est révélé par les humeurs.
D’abord au
§ 38.
BW traduisait par déréliction, terme de spiritualité chrétienne dont le sens est tout autre (voir le Dictionnaire de Spiritualité, s.v.). « Rejet » serait moins incorrect, mais suggérerait encore une origine d’où le Dasein aurait été déchu. (
Martineau )
Je modifie quelque peu la traduction « traditionnelle » par ‘être-jeté’, et cela pour trois raisons : (i) le verbe jeter a, de mon point de vue, une connotation négative et ne reproduit pas l’aspect « dynamique », « inertiel », se poursuivant, que connote mieux le verbe lancer (on lance une fusée, on lance des débats, mais on jette la pierre à quelqu’un, ou on jette des déchets) ; (ii) le lecteur pourrait ne pas donner au simple trait d’union toute sa valeur (il s’agit bien de l’Être qui a été lancé/jeté) et « entendre » un simple participe passé du verbe lancer/jeter ; (iii) l’ajout de ‘ayant été’ convoque mieux la référence temporelle au ‘passé-présent’, que la seconde section introduira. Toutefois, il faut bien prendre garde à ceci : ce fait pour le Dasein d’‘avoir été lancé’ ne signifie pas un acte de naissance unique et datable, révolu, mais, comme on le verra, il signifie une naissance assumée en permanence comme ayant été. Enfin, dernière précision, je me refuse à employer le terme de déréliction, dont les connotations « orientées » sont par trop évidentes. [ETAuxenfants:§29N7]
Matérias
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Luiz Bicca (1999:13-19) – mundo
24 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro
Essas totalidades que enquadram e arranjam previamente as coisas para as compreensões primárias impelem o pensamento em direção à totalidade das totalidades, vêm a ser, ao mundo. Heidegger fornece-nos definições concisas de mundo, concebidas do ponto de vista da existência humana: “Mundo é… aquilo que é anterior, no sentido rigoroso da palavra — anterior: aquilo que anteriormente, antes já da concepção (Erfassen) deste ou daquele ente em cada Dasein existente, está desvelado e [13] (…)
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Parvis Emad & Kenneth Maly: WERFEN
8 de abril de 2017, por Cardoso de Castro
Translator’s Foreword
I. The Group of Words That Gather Around One Single Word
4. Werfen and Related Words
The root-word for the phenomenological kinship among the words ent-werfen, loswerfen, Entwurf, Entwerfer, Entworfenes, Werfer, Wurf, Gegenwurf, Loswurf, and Geworfenheit — all of which put forth the being-historical thinking of Contributions as an enactment-thinking — is werfen. The orienting power of this word as a being-historical word is unmistakably at work in this family of (…)
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Kearney (1999:36-39) – possibilidade [Möglichkeit]
29 de março de 2024, por Cardoso de Castro
destaque
Heidegger não sugere que a existência humana seja apenas possibilidade. Mais exatamente, descreve-a como atualidade e possibilidade, sublinhando o fato de que a última é local da primeira. Sou um ser-aí que foi "jogado" à existência e que nada pode fazer para alterar este fato. O próprio "significado" (Bedeutung) de ser "jogado" (Geworfenheit) e da minha facticidade (Faktizität) enquanto ser que existe de fato só pode ser interpretado a partir da perspectiva mais fundamental da (…)
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Grondin (1987:55-60) – temporalidade [Zeitlichkeit]
7 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro
[…] o que impulsiona a preocupação [Sorge]? Como o Dasein é caracterizado como o ser para o qual esse mesmo ser está em jogo em seu ser, a resposta é óbvia: o sentido da preocupação não pode ser outro senão o ser do Dasein, uma concepção que devemos especificar agora. A preocupação é, mais precisamente, sobre o poder-ser (Seinkönnen) do Dasein. Quando o homem lida com o ser em geral, é sempre o seu poder-ser que está em questão. O ser do Dasein é um ser de tensão. Em outras palavras, o (…)
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Biemel (1987:101-107) – compreensão [Verstehen]
4 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro
O segundo existencial do Dasein, ou seja, seu segundo momento estrutural essencial, é a compreensão (Verstehen). Até agora, descrevemos o Dasein como um ente cujo ser é caracterizado pela disposição, mais precisamente pela possibilidade existencial de poder ser disposto (disposicionalidade). Agora é uma questão de mostrar que o Dasein também é originalmente compreensão; que seu ente é determinado tanto pela compreensão quanto pela disposição (SZ:142). A expressão “é determinado” deve ser (…)
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Grondin (1987:60-62) – temporalização
7 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro
O conceito de “maturação” ou “temporalização” contém a ideia de um desdobramento que produz a si mesmo (Geschehen). Há, portanto, um se-produzir original da experiência temporal, que Heidegger destacará com a ajuda de três locuções [GA24:377; SZ:328-329]:
— o futuro é um “advir em direção a si mesmo…” (Auf-sich-zukommen) ;
— o ter sido é um “retorno a…” (Zurück zu);
— o presente um “estagiar junto…” (Sich-aufhalten-bei).
“Essas características de em-direção-a-si, retorno-a e junto-de (…)
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Biemel (1987:96-101) – Befindlichkeit e Stimmung
3 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro
O objetivo é examinar o que Heidegger quer dizer com os termos Befindlichkeit e Stimmung, analisar o fenômeno que designam e mostrar o papel que este fenômeno desempenha na analítica existencial (A. de Waelhens).
Traduzimos ambos os termos como disposição (afetiva). A proposição “estou bem disposto” expressa uma certa Stimmung; mas, ao mesmo tempo, carrega outro significado, aquele expresso pela palavra Befindlichkeit; todo “sentimento”, de fato, é esclarecedor, revela o Dasein a si mesmo, (…)
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Ricoeur (1985:102-105) – A temporalização: por-vir, ter-sido, tornar-presente
1º de julho de 2023, por Cardoso de Castro
Encontramos, pois, entre a articulação interna do Cuidado [Sorge] e a triplicidade do tempo uma relação quase kantiana de condicionalidade. Mas o “tornar-possível” heideggeriano difere da condição kantiana de possibilidade, pelo fato de que o próprio Cuidado possibilita toda a experiência humana.
Roberto Leal Ferreira
É só, como dissemos, no final do capítulo III da segunda seção, §§ 65-66, que Heidegger trata tematicamente da temporalidade em sua relação com o Cuidado. Nessas páginas, (…)