Eugen Fink, Grundphänomene des menschlichen Daseins (Fenómenos fundamentales de la existencia humana), Edit. Karl Alber, Friburgo, Alemania, 1995. Traducción de Cristóbal Holzapfel, con la asesoría de Diego Sanhueza, Miguel Pefaur, Edgar Barkenmeyer, Carlos Calvo y Gonzalo Parra.
La existencia humana — nosotros mismos la somos, decíamos; no es un tema que tengamos enfrente. Estamos en la existencia. Es lo más conocido de todo lo conocido. Pero en tanto esto conocido, no se presenta junto (…)
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Leben / Erlebnis / Lebensphilosophie / Lebenswelt …
Leben / vie / vida / life / Dahinleben / se-laisser-vivre / Ableben / décès / deixar-de-viver / demise / Erlebnis / vécu / vivência / vivencia / experiencia vital / vida vivida / el vivir la vida / el vivir de la vida / Erlebnissen / vécus / vivências / experiences / lived experiences / Erlebniszusammenhangs / lived experience / Lebensbewußtseins / Lebensbewusstseins / life-consciousness / Lebensphilosophie / philosophie de la vie / philosophy of life / filosofia da vida / filosofía de la vida / Umwelterlebnis / vécu du monde ambiant / Lebenswelt / Umwelterlebnis
La propuesta de Ortega es de traducir Erlebnis por «vivencia». No obstante, convendría recordar que Erlebnis es «experiencia vital, vida vivida», el vivir la vida, el vivir de la vida.
H. critica Dilthey e Bergson : apesar da invocação constante das "vivências" (Erlebnisse), "a vida não é tomada como problema ontológico enquanto modo de ser determinado" (SZ 46). (Jean Greisch )
LEBEN E DERIVADOS
Matérias
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Fink (1995) – a existência humana
3 de junho de 2023, por Cardoso de Castro -
Patocka (2002:4) – quando há o princípio vital pode o ente mostrar-se
11 de junho de 2023, por Cardoso de CastroO problema da aparição do ente foi formulado tentativamente por Aristóteles, em Peri psyches, 431b 20 e sgs. Para que as coisas apareçam, quer [13] dizer, para que a sua forma surja e se mostre, é necessário um ente de natureza particular, a saber, a psique, o princípio vital [Lebendigkeit]. Apenas quando há o princípio vital pode o ente mostrar-se. O princípio vital é, porém, a disposição activa para a obra de um corpo orgânico [Leib] não produzido, o qual está dotado de todas as coisas com (…)
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Brague (1988:479-481) – historicidade da vida
23 de junho de 2023, por Cardoso de CastroSer/estar em vida, é levar certa vida, e não simplesmente se achar em vida. "Ser" não significa, neste caso, "se achar", à maneira de uma coisa que "aí se encontra", mas implica um processo interno. A vida, porque é uma energeia, participa da característica da energeia mencionada acima: ela não é um simples hyparchein, mas um gignesthai, não um simples "aí se encontrar", mas um "advir".
Par là, le phénomène du bonheur permet de constater un trait fondamental de la vie humaine, le (…) -
Luijpen (1973:109-114) – A redução fenomenológica e o "mundo vivido"
19 de novembro de 2024, por Cardoso de CastroA intenção de Husserl com a fenomenologia foi sempre a de encontrar uma base, um fundamento, para qualquer enunciado das ciências positivas. Esse desiderato implica a convicção de que as afirmações das ciências precisam de um fundamento, ou seja, que não o possuem em si mesmas. Tal coisa não quer dizer, para Husserl, que as ciências devem ser rejeitadas, mas que no cultivo delas se acham latentes e estão, em princípio, já respondidas muitíssimas questões, se bem que as ciências, em si, nem (…)
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Fogel (2005:172-174) – má consciência
24 de outubro de 2024, por Cardoso de CastroPor má consciência se entenderá a consciência da culpa e esta como o remorso, à medida que remorso seja compreendido como o sentimento, insistentemente reiterativo, de reprovação e de recusa em si mesmo (auto-acusação) do feito como o que foi “mal feito” ou como o que “não devia ser ou ter sido feito”. Mas como realmente se estrutura tudo isso?
[173] Ser culpado é ser responsável, ser o autor ou a causa de um ato, de uma “coisa” ou de um “algo” feito, praticado. Assim, culpa diz o mesmo (…) -
Husserl – Vivido no noético e no noema
18 de novembro de 2024, por Cardoso de CastroTodo o vivido intencional, graças aos seus momentos noéticos, é precisamente um vivido noético; a sua essência é de esconder em si algo como um «sentido», quiçá um sentido múltiplo, e, com base nestas doações de sentido e em íntima ligação com elas, exercer outras funções que, graças a elas, se tornem precisamente «plenas de sentido». Estes momentos noéticos são, por exemplo, as conversões do olhar do eu puro em direção do objeto «visado» pelo eu em virtude da doação de sentido, em suma, na (…)
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Lima Vaz (1991:133-134) – Nietzsche
14 de outubro de 2024, por Cardoso de CastroA presença de Nietzsche, como a de Marx, é uma presença difusa, mas poderosamente determinante em vários campos da cultura contemporânea. No que diz respeito à filosofia, sua obra se apresenta sobretudo como crítica da cultura e como proposição de uma nova ideia do homem. Nietzsche retoma, dando-lhes novo sentido, as questões de Kant que convergem para a interrogação “o que é o homem?” Essa interrogação, para Nietzsche, formula-se não no plano clássico da essência (Wesen) e sim na (…)
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Graham Harman (2002:84-86) – “a coisa formaliter” (ou formallogisches gegenständliches Etwas)
25 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro[…] Saber como revelar entidades de fora da esfera do mundo-da-vida, diz ele, é o princípio básico da fenomenologia. [GA56-57] Mas é aqui que algo completamente inesperado acontece. Heidegger nos diz que há dois tipos de teorização.
Por um lado, diz ele, podemos exibir entidades de uma forma que se preocupe com sua vinculação a um determinado nível de referência. Digamos que, em meio ao império global de referência, eu encontre um objeto colorido. Começo tendo uma espécie de relação (…) -
Trawny (2017a) – facticidade da vida
28 de maio de 2023, por Cardoso de CastroTRAWNY, Peter. Martin Heidegger. Una introducción crítica. Tr. Raúl Gabás. Barcelona: Herder, 2017.
Ya las primeras lecciones de Heidegger muestran la acuñación de una peculiaridad propia y una orientación independiente en el contenido de este método. El tema de dichas lecciones, la pregunta fundamental de su pensamiento en aquella época, es la «vida fáctica». «Vida» significa aquí una relación del hombre consigo mismo, la cual en la mayoria de los casos no es temática. Es una especie de (…) -
Mitchell (2015:31-32) – maquinação e experiência
21 de outubro de 2024, por Cardoso de CastroA posição aparentemente privilegiada do sujeito humano na representação leva a uma ênfase pessoal e social na experiência vivida (Erlebnis), que Heidegger identifica como o participante necessário da extensão da maquinação. De fato, Heidegger vincula a maquinação e a experiência vivida diretamente como a transformação da época da afiliação tradicional entre ser e pensar: “A maquinação e a experiência vivida são formalmente a versão mais originária da fórmula para a questão-guia do pensamento (…)
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Ingarden (1979:376-378) – vida
23 de março de 2022, por Cardoso de CastroA palavra «vida» significa sobretudo duas coisas: a totalidade dos acontecimentos de um ser vivo do princípio até à sua morte e, em segundo lugar, o «processo» do devir destes mesmos acontecimentos. Quando tomamos a palavra «vida» neste segundo sentido chama-nos sobretudo a atenção o facto de todo o ser que «vive» durar como um e o mesmo indivíduo um certo tempo. Enquanto ele simplesmente existir não pode haver [377] nenhuma fase de interrupção da sua vida. Mas também em sentido inverso: se (…)
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Ricoeur (1977) – W. Dilthey
22 de junho de 2023, por Cardoso de CastroDilthey se situa nessa encruzilhada crítica da hermenêutica, onde a amplitude do problema é percebida, muito embora permaneça colocada em termos do debate epistemológico característico de toda a época neokantiana.
A necessidade de incorporar o problema regional da interpretação dos textos no domínio mais amplo do conhecimento histórico impunha-se a um espírito preocupado em tomar consciência do grande êxito da cultura alemã no século XIX, a saber, a invenção da história como ciência de (…) -
Marion (2008:95-98) — diferenças entre Santo Agostinho e Descartes
21 de janeiro de 2024, por Cardoso de Castrotradução do inglês
Há várias diferenças entre Santo Agostinho e Descartes: em primeiro lugar, a certeza não é tanto sobre o ser como sobre a vida; em segundo lugar, não se baseia tanto na instituição da cogitatio, como essência da res cogitans, como na contradição performativa de uma dúvida viva.
original
Ainsi, apparaissent plusieurs écarts entre saint Augustin et Descartes : d’abord, la certitude ne porte pas tant sur l’être que sur la vie ; ensuite, elle ne s’appuie pas tant sur (…) -
Lévinas (1991:21-24) – Desejo do invisível
29 de outubro de 2020, por Cardoso de CastroO Outro metafisicamente desejado não é «outro» como o pão que como, como o país em que habito, como a paisagem que contemplo, como, por vezes, eu para mim próprio, este «eu», esse «outro».
Pinto Ribeiro
«A verdadeira vida está ausente.» Mas nós estamos no mundo. A metafísica surge e mantém-se neste álibi. Está voltada para o «outro lado», para o «doutro modo», para o «outro». Sob a forma mais geral, que revestiu na história do pensamento, ela aparece, de facto, como um movimento que (…) -
Schérer (1971:12-16) – La solution psychologique du problème de la connaissance d’autrui et de la communication par l’Einfühlung
14 de junho de 2023, por Cardoso de CastroEn présence des phénomènes d’accès à une réalité psychique étrangère et dont le caractère descriptif était faussé par une reconstitution génétique, certains psychologues, à la fin du XIXe siècle, ont été amenés à franchir les limites imposées par l’analyse traditionnelle de la conscience individuelle. Quoiqu’il appartînt à la phénoménologie husserlienne de libérer la conscience psychologique de l’ « idole » de la conscience interne (Max Scheler), la notion d’Einfühlung avec ses (…)
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Fink (1966b:74-78) – a seriedade da vida e o jogo
29 de novembro de 2023, por Cardoso de Castrodestaque traduzido
[…] Na maioria das vezes sabemos que a vida humana tem sentido. O indivíduo não sabe claramente para onde tende sua vontade de viver mais íntima, mas sabe que ela tende para alguma coisa, que uma aspiração atua dentro dele. Cada homem é um projeto vital; cada homem dá um tom único à antiga e eterna melodia da existência. O projeto vital do indivíduo não lhe é revelado com clareza, sua meta interior não se apresenta aos seus olhos sem máscara; a maioria busca seu caminho (…) -
Ernildo Stein (2012:27-29) – de onde se dá o discurso filosófico?
6 de fevereiro de 2024, por Cardoso de CastroEntão qual é a base do discurso filosófico? Se ele se manifesta, perguntaríamos de que lugar? Wittgenstein dirá que são as formas da vida, são os jogos de linguagem. Heidegger dirá que são os modos de ser do ser-aí, que podemos descrever formalmente. A Filosofia tem isso como campo de operação. Wittgenstein vai dizer: “Os limites do meu mundo são os limites da minha linguagem”. Quando, porém, ele usa a palavra “mundo” não é o “mundo físico” que posso esgotar empirica-mente, mas o meu mundo (…)
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Herrmann (2013:46-48) – Er-eignis
18 de março de 2024, por Cardoso de Castrodestaque
[…] Ao ver a tribuna, "algo acontece"; "estou lá com todo o meu eu"; "é uma experiência vivida especificamente para mim". Esta é a designação no ver hermenêutico do ver-a-tribuna, e a experiência vivida assim vista hermeneuticamente é um acontecimento. Mas não é o acontecimento de algo que passa e que é refletidamente apresentado, mas antes um acontecimento da experiência vivida com a qual eu me identifico quando a vejo hermeneuticamente. Este carácter mais próprio do (…) -
Ernildo Stein (2012:30-33) – Lebenswelt e ser-no-mundo
5 de fevereiro de 2024, por Cardoso de CastroA redução transcendental coloca entre parênteses a realidade em sua existência exterior reproduzindo-a nos polos (vividos) da consciência, noesis e noema (sujeito e objeto), vivendo-a numa espécie de universalidade e não na sua existência concreta.
Então, a palavra Lebenswelt ligava-se de alguma maneira com a questão da existência. Como a questão da existência, em Husserl, era menosprezada e como era necessário excluir a fé na existência ao praticar a redução fenomenológica, evidentemente (…) -
Richir (1992:103-109) – A ciência moderna procede da idealização
1º de junho de 2023, por Cardoso de CastroMarc Richir - « Science et phénoménologie », in Profils de Jan Patocka - Hommages et documents, H. Declève, Publications des Facultés Universitaires Saint-Louis, coll. Travaux et Recherches, Bruxelles, février 1992., pp. 103-109.
tradução parcial
A ciência moderna procede da idealização, quer dizer da determinação segundo a exatidão matemática, de tudo o que no mundo da vida, a Lebenswelt, permanece irredutivelmente imerso no flou eidético, na indeterminabilidade ao menos relativa mas (…)
Notas
- Graham Harman (2002:83-84) – a teoria des-munda
- Graham Harman (2002:86) – Stimmung - Befindlichkeit
- Henry (2002b) – a vida, autodoação sem mundo
- Husserl – O problema do mundo da vida e as ciências objetivas
- Kierkegaard (Ou:§57) – sou um fio na trama da vida
- Krell (1992:35) – O que é que significa "viver" (numa) compreensão do ser?
- Krell (1992:5) – dificuldade de pensar os "viventes"
- Krell (1994:364-365) – hermenêutica
- Krell (1994:368-369) – três proposições sobre a vida
- Krell (1994:375-376) – categorias da relação da vida com o mundo
- Kujawski (1983:33-34) – Eu sou eu e minha circunstância (Ortega y Gasset)
- Parvis Emad & Kenneth Maly: LEBEN
- Patocka (1995:62-63) – Le monde se découvre à moi dans un réseau dont je suis le centre
- Sheehan (2015:139-140) – vida como possibilidade e auto-abertura
- Sheehan (2015:140-141) – vida como ter-de-ser
- Sloterdijk (2016:14) — a vida é um afazer de forma
- Stambaugh (1991:68-70) – Heidegger renova o problema do tempo