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vergessen

domingo 28 de outubro de 2018

vergessen, esquecer, olvidar, oublier, forget, Vergessung, forgetfulness, Vergessenheit, esquecimento, forgetting, olvido. VIDE: lethe

Do esquecimento

Para sua compreensão disso, é necessária a visão do ser-no-mundo. Quando se está preso em representações sujeito-objeto, o esquecer é entendido como um resíduo não mais perceptível no cérebro: justamente não como algo que se esconde.

Nietzsche Nietzsche
Friedrich Nietzsche
FRIEDRICH WILHELM NIETZSCHE (1844-1900)
diz em Aurora, n. 126:

Ainda não está comprovado que exista um esquecimento; o que sabemos é apenas que a relembrança não está em nosso poder. Por enquanto colocamos nesta lacuna de nosso poder aquela palavra “esquecimento”: como se fosse uma capacidade a mais no registro. Mas o que está finalmente em nosso poder!. [1]

Diversas formas de esquecimento:

1) As diversas formas de “esquecimento” são modos e maneiras de como algo se retira, se oculta. Quando esqueço o guarda-chuva no cabeleireiro, o que é isto? O que eu esqueço é o levar comigo do guarda-chuva, não o guarda-chuva. Eu falhei, não pensei nisto. Estava ocupado com outras coisas. Aqui, pois, o esquecimento é uma privação da lembrança de algo. Aqui, memória como lembrança.

2) Esqueci o nome de uma pessoa conhecida. O nome não me vem mais à mente. Ele não me ocorre. Ele me escapou. Escapar é uma privação. De onde ele me escapou? Do reter, da memória. Esse esquecimento é, pois, a privação do reter. O reter, por sua vez, é uma forma própria da relação com, com o que eu me comporto. Não é um modo de lembrar, pois eu não preciso pensar constantemente em um nome que eu retenho. Aqui a memória como reter. (GA89 GA89
SemZoll
GA 89
GA LXXXIX
ZS
GA89AAP
GA89AXY
GA89MA
GA89MAC
Zollikoner Seminare, ed. Claudius Strube. / Zollikoner Seminare. Protokolle, Gespräche, Briefe, ed. Medard Boss, Frankfurt a. M., Klostermann, 1987. / Zollikoner Seminare, ed. P. Trawny, 2017, XXXII, 880p.
:176; tr. Arnhold & Almeida Prado)


LÉXICO: vergessen

oublier [EtreTemps GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
]
forget [BT]

VIDE Vergessenheit

NT: Forget (vergessen), 21, 44, 62, 219, 262, 277, 292, 322, 339, 341-345, 347-348, 350, 354, 369, 388, 391, 406-407, 409-410, 424-425, et passim; Forgottenness (Vergessenheit), 2, 21, 339, 342, 350 (of having-been versus its repetition). See also Remembering; Retrieve; Retaining [BT]


Vergessen (das): «olvidar». Vergessen es la temporalización (Zeitigung) impropia del pasado del Dasein. Véase la entrada Zeitigung (die), zeitigen. [GA24 GA24
GP
BP
PFF
GA 24
GA XXIV
GA24AH
GA24JFC
GA24MAC
GA24FR
GA24ES
GA24EN
GA24PT
Die Grundprobleme der Phänomenologie (Summer semester 1927), ed. F.-W. von Herrmann, 1975, 2nd edn. 1989, 3rd edn. 1997, X, 474p.
, p. 411; SZ GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
, p. 44, 219, 229, 339, 341-342, 345, 354, 369, 391, 407, 409-410, 424-425.] [LHDF]
olvido del ser olvido del Ser

Corrientemente se entiende vergessen en el sentido de olvidar, como cuando olvidamos el paraguas en alguna parte. No es en este sentido que el ser es olvidado. Heideggeriana: SeminarioThor1969 SeminarioThor1969 Seminario de Le Thor de 1969 (GA15)

Es necesario entender siempre vergessen y Vergessenheit a partir de la Thethe y de epilanthanesthai - lo que elimina cualquier carácter negativo. Heideggeriana: SeminarioThor1969 SeminarioThor1969 Seminario de Le Thor de 1969 (GA15)

Observações

[1Nietzsche, F. Morgenröte. In: Nietzsche’s Werke. Leipzig, 1923, v. IV, p. 126. Edição brasileira: Aurora: reflexões sobre os preconceitos morais. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.