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We live in a revolution — we of the West — and have been living in one for several centuries. We are naming its central agency when we call it the scientific-technological revolution. Having begun as a "provincially" European event, it has by now become global. In its progress it reshapes the external conditions of our being — that is, the world we live in; it thereby reshapes the ways of our living; and finally — or perhaps first — it reshapes the modes of our thinking. In brief, what (…)
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Wissen / Wissen-wollen / Wissenschaft / Geisteswissenschaften / Ursprungswissenschaft
Wissen / saber / knowledge / Wissen-wollen / will-to-know / Wissenschaft / science / ciência / ciencia / Geisteswissenschaften / sciences de l’esprit / ciencias del espíritu / human sciences / Naturwissenschaft / science de la nature / ciência da natureza / natural science / Ursprungswissenschaft / science originaire / ciência originária / original science
A ciência pode ser definida em geral como o todo de uma conexão-de-fundamentação de proposições verdadeiras. (SZ 11)
Matérias
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Jonas: Seventeenth Century and After (I)
19 de novembro de 2024, por Cardoso de Castro -
Gadamer (VM): objeto da consciência
24 de janeiro de 2024, por Cardoso de CastroA intermediação total significa que o intermediante, enquanto intermediante, suspende-se. Isso quer dizer que a reprodução (no caso de peça teatral ou de música, mas também na palestra épica ou lírica), não será, como tal, temática, mas através dela, perpassando-a, e nela, a obra torna-se representação. Veremos que a mesma coisa vale para o caráter de acesso e de encontro, em que, construções e quadros se representam. Também aqui o acesso, como tal, não será ele mesmo temático, mas, ao (…)
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Gadamer (VM): consciência e objeto
24 de janeiro de 2024, por Cardoso de CastroEsses conceitos, diferentemente das categorias do conhecimento da natureza, são conceitos vitais. Pois a última pressuposição para o conhecimento do mundo histórico, no qual a identidade de consciência e objeto — esse postulado especulativo do idealismo — ainda representa uma realidade demonstravel [227] é, em Dilthey, a vivência. Aqui existe certeza imediata. Pois o que é vivência não é divisado num ato, por exemplo, o dar-se conta de algo, e num conteúdo, aquilo de que alguém se dá conta. (…)
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Jonas: Seventeenth Century and After… (IX)
19 de novembro de 2024, por Cardoso de CastroIX
What has neither will nor wisdom and is indifferent to itself solicits no respect. Awe before nature’s mystery gives way to the disenchanted knowingness which grows with the success of the analysis of all things into their primitive conditions and factors. The powers that produce those things are powerless to impart a sanction to them: thus their knowledge imparts no regard for them. On the contrary, it removes whatever protection they may have enjoyed in a pre-scientific view. The (…) -
Gadamer (VM): consciência hermenêutica
24 de janeiro de 2024, por Cardoso de CastroA disciplina clássica, que se ocupa da arte de compreender textos, é a hermenêutica. Se nossas ponderações são corretas, o verdadeiro problema da hermenêutica terá que se colocar, no entanto, de uma maneira totalmente diferente da habitual. Terá de apontar na mesma direção em que nossa crítica à consciência estática havia deslocado o problema da estética. A hermenêutica teria, até, de ser entendida então de uma maneira tão abrangente que teria de incluir em si toda esfera da arte e seu (…)
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Gadamer (VM): ciência da hermenêutica
24 de janeiro de 2024, por Cardoso de CastroA formação de uma ciência da hermenêutica, como foi desenvolvida por Schleiermacher na confrontação como os filólogos RA. Wolf e F. Ast, e em continuação à hermenêutica teológica de Ersnesti, não representa, pois, um mero passo adiante na história da arte da própria compreensão. Em si mesma, essa história da compreensão tem estado acompanhada pela reflexão teórica desde os tempos da filologia antiga. Essas reflexões, porém, têm o caráter de uma "doutrina da arte", isto é, pretendem servir à (…)
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Gadamer (VM): conhecimento das ciências
24 de janeiro de 2024, por Cardoso de CastroMas reconhecer que a formação seja algo como um elemento do espírito, isso não está vinculado à filosofia de Hegel do espírito absoluto, e muito menos o seu juízo acerca da historicidade da consciência está vinculado à sua filosofia da história mundial. O que importa é ter claro, que também para as ciências do espírito históricas, que se derivam de Hegel, a ideia da formação plena continua sendo um ideal necessário. Porque a formação é o elemento no qual elas se movimentam. Mesmo o que o (…)
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Gadamer (VM): ciências da natureza
24 de janeiro de 2024, por Cardoso de CastroA auto-reflexão lógica das ciências do espírito, que acompanha o seu efetivo desenvolvimento no século XIX, é inteiramente dominada pelo modelo das ciências da natureza. Mostra-o um simples olhar lançado à expressão "ciências do espírito", desde que essa expressão receba o significado que nos é familiar, unicamente através de sua forma plural. As ciências do espírito se entendem tão clarividentes, graças à sua analogia com as ciência da natureza, tanto que o eco idealístico, que se situa no (…)
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Arendt (LM:26-30) – o valor da superfície
13 de março de 2020, por Cardoso de CastroAbranches, Almeida & Martins
O mundo cotidiano do senso comum, do qual não se podem furtar nem o filósofo nem o cientista, conhece tanto o erro quanto a ilusão. E, no entanto, nem a eliminação de erros, nem a dissipação de ilusões pode levar a uma região que esteja além da aparência. “Pois quando se dissipa uma ilusão, quando se rompe subitamente uma aparência, é sempre em proveito de uma nova aparência que retoma, por sua própria conta, a função ontológica da primeira… A des-ilusão é (…) -
Gadamer (VM): consciência estética
24 de janeiro de 2024, por Cardoso de CastroAs pesquisas a seguir, portanto, iniciam-se com uma crítica da CONSCIÊNCIA ESTÉTICA, a fim de defenderem a experiência da verdade, que nos é proporcionada pela obra de arte, contra a teoria estética, que se deixa limitar pelo conceito de verdade da ciência. Elas, porém, não se contentam somente com a justificação da verdade da arte. Antes, procuram, desse ponto de partida, um conceito de conhecimento e de verdade, que corresponde ao todo de nossa experiência hermenêutica. Tal como na (…)
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Jonas: Seventeenth Century and After… (IV)
19 de novembro de 2024, por Cardoso de CastroIV
The new cosmology called for a new physics but did not provide one itself. It offered a new image of the universe but no explanation of it. It showed, by an ingenious combination of hypothesis, observation, and mathematical construction, how the macrocosmos "looks" and what motions its bodies describe, but not why they do so — i.e., what causes operate in that universe. The major structures of the world system had decisively changed, but nothing in the Copernican system as such, or in (…) -
Gadamer (VM): autoconsciência
24 de janeiro de 2024, por Cardoso de CastroPortanto, esses estudos sobre hermenêutica procuram demonstrar a partir da experiência da arte e da tradição histórica, o fenômeno da hermenêutica em toda a sua envergadura. Importa reconhecer nele uma experiência da verdade, que não terá de ser apenas justificada filosoficamente, mas que é, ela mesma, uma forma de filosofar. A hermenêutica que se vai desenvolver aqui não é, por isso, uma doutrina de métodos das ciências do espírito, mas a tentativa de um acordo sobre o que são na verdade as (…)
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Jonas: Seventeenth Century and After… (X)
19 de novembro de 2024, por Cardoso de CastroX
It is a common misconception that the evolutions of modern science and modern technology went hand in hand. The truth is that the great, theoretical breakthrough to modern science occurred in the seventeenth century, while the breakthrough of mature science into technology, and thereby the rise of modern, science-infused technology itself, happened in the nineteenth century. What happened in between?
The question involves the impact which science may have had on technology or vice (…) -
Bernard Stiegler – Técnica e Tempo (Introdução 1)
18 de novembro de 2024, por Cardoso de CastroNo início de sua história, a filosofia isolou a techne e a episteme, que os tempos homéricos ainda não haviam distinguido. Essa mudança foi determinada por um contexto político no qual o filósofo acusava o sofista de usar o logos como retórica e logografia, um meio de poder e um não-lugar de conhecimento. É sobre o legado desse conflito, no qual a episteme filosófica luta contra a techne sofística, desvalorizando assim todo o conhecimento técnico, que a essência dos entes técnicos em geral é (…)
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Bernard Stiegler – Técnica e Tempo (Introdução 2)
18 de novembro de 2024, por Cardoso de CastroA refundação de uma filosofia racional não é mais o objetivo da análise existencial: embora a tecnicização do conhecimento permaneça no centro da meditação de Heidegger sobre a história do ser, a razão parece ser essencialmente dedicada ao cálculo, um devir técnico que é o ar-razoamento de todo ser. Mas, muito mais profundamente, o destino e a historicidade são pensados a partir de uma tecnicidade original, tecendo seu caminho através das análises da mundanidade do final da década de 1920 e (…)
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Gadamer (VM): ciências naturais
24 de janeiro de 2024, por Cardoso de CastroSe retivermos isso, já não poderemos continuar confundindo a objetividade (Sachlichkeit) da linguagem com a objetividade (Objektivität) da ciência. A distância inerente à relação linguística para com o mundo não proporciona, por si mesma, e enquanto tal, esse outro gênero de objetividade que produzem as ciências naturais, eliminando os elementos subjetivos do conhecer. A distância e a objetividade da linguagem é também, evidentemente, um verdadeiro produto que não se faz por si. Já sabemos (…)
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Jonas: Seventeenth Century and After… (XI)
19 de novembro de 2024, por Cardoso de CastroXI
Modern technology, in the sense which makes it different from all previous technology, was touched off by the industrial revolution, which itself was touched off by social and economic developments entirely outside the theoretical development we have been considering. We need not deal with them here, except for saying that they determined the first distinctive feature of modern technology, namely the use of artificially generated and processed natural forces for the powering of (…) -
Merleau-Ponty (1964:9-13) – ciência manipula as coisas
2 de novembro de 2021, por Cardoso de Castroportuguês
A ciência manipula as coisas e renuncia habitá-las. Estabelece modelos internos delas e, operando sobre esses índices ou variáveis as transformações permitidas por sua definição, só de longe em longe se confronta com o mundo real. Ela é, sempre foi, esse pensamento admiravelmente ativo, engenhoso, desenvolto, esse parti pris de tratar todo ser como “objeto em geral”, isto é, ao mesmo tempo como se ele nada fosse para nós e estivesse no entanto predestinado aos nossos artifícios. (…) -
Harada (2021) – Não há uma forma fundamental de “cientificidade como tal”
19 de novembro de 2024, por Cardoso de CastroEssa nova atitude científica da nova consciência, que começa a despertar por toda parte nas ciências, pode ser caracterizada mais ou menos da seguinte forma:
a) Não há um conceito de ciência fixo, parado; não há portanto uma forma fundamental de “cientificidade como tal”. A ciência vive em transformações, tanto no todo da sua forma como nas formas das suas particularidades. Entre aquele e estas se dá interação de influência mútua.
b) No progresso científico não há um crescimento unívoco (…) -
Boutot (1993:91-93) – ciência moderna como «uma teoria do real»
1º de dezembro de 2023, por Cardoso de CastroHeidegger propõe definir a ciência moderna como «uma teoria do real». «Teoria» não designa aqui uma contemplação passiva da verdade, mas uma elaboração activa que dá forma ao real. A ciência moderna «provoca» o real, «para-o e interpela-o para que este se apresente em cada circunstância como o conjunto da causa e do que é causado, ou seja nas consequências previstas a partir das causas dadas». Fixa a evolução dos fenômenos em fórmulas matemáticas (leis e teorias) que permitem prever e (…)
Notas
- Ferreira da Silva (2009:49-50) – a façanha do eu
- Gadamer (1993:C1) – o domínio da ciência moderna
- Gadamer (1993:C1) – práxis
- Hegel (FE) – temor de errar
- Henry (2002b) – ato arque-fundador da ciência
- Henry (2010:4) – a redução galileana
- Husserl – A filosofia, ciência rigorosa
- Husserl – O problema do mundo da vida e as ciências objetivas
- Lovitt: GEWISS - CERTAIN
- Luijpen: O "nada" como o ser do sujeito
- Marc Richir – A ciência moderna procede da idealização
- Merleau-Ponty (1945/2006:ii-iii) – sou a fonte absoluta
- Merleau-Ponty (1948:185) – as ciências humanas são metafísicas ou transnaturais
- Merleau-Ponty (1948:191-192) – ciências do homem e metafísica
- Patocka (2015:Nota 2) – mecanicismo
- Salanskis (1997b:223-224) – função paramétrica nas ciências
- Sloterdijk (2012:11-12) – "saber é poder"
- Wahl (1998:17-19) – "rigor" científico
- Wrathall (2017:4-7) – práticas científicas