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Sheehan / Thomas Sheehan
THOMAS SHEEHAN (1941)
OBRA NA INTERNET:
- SHEEHAN, Thomas. Making Sense of Heidegger: A Paradigm Shift. Lanham: Rowman & Littlefield, 2015
- SHEEHAN, Thomas. "Martin Heidegger". In A Companion to the Philosophers. Second, revised edition. Foreword by Roben L. Arrington. Blackwell, Oxford, 2003; Making Sense of Heidegger - A Paradigm Shift. London: Rowman & Littlefield, 2015.
- Thomas Sheehan, "But What Comes Before the "After"?", in FRIED, G.; POLT , R. (eds.). After Heidegger? London ; New York: Rowman & Littlefield International, 2018
Matérias
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Sheehan (2015:11-12) – a questão não é o ser, mas a inteligibilidade
24 de janeiro de 2024, por Cardoso de Castro
destaque
É conosco, seres humanos, que ser entra em ação. [GA73.1:90]
Ser: aquilo que aparece apenas e especificamente no homem. [GA73.1:337]
Não pode haver ser dos entes sem o homem. [GA89:221]
Ou ainda: Quando Heidegger afirma que, no mundo moderno, "as coisas, é certo, ainda são dadas… mas o ser as desertou", esta "deserção" não significa o desaparecimento da "exterioridade" das coisas (a sua existentia ou Vorhandensein), mas refere-se, antes, à perda da compreensão de como as (…)
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Sheehan (2015:3-5) – qual o questionamento de Heidegger?
21 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castro
destaque
O tema central e final de Heidegger era o "ser"? Nos seus últimos anos, disse que não era. Quando se trata da "coisa em si" (die Sache selbst) da sua obra, declarou que "já não há espaço nem para a palavra ’ser’". Então o seu tema era algo "ser-a-mais do que ser" (wesender als das Sein)? E poderia talvez ser o "ser em si", das Sein selbst, entendido como "algo que existe por si mesmo, cuja independência é a verdadeira essência do ’ser’"? E se assim for, como é que exatamente o (…)
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Sheehan (2015:20-23) – ser si-mesmo [Sein selbst, Selbstsein]
29 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro
Em seu trabalho posterior, especialmente de 1960 até sua morte em 1976, Heidegger se expressou um pouco mais claramente. Ele declarou que a indicação meramente formal “das Sein selbst” acaba sendo die , a clareira aberta, que ele designou como o de todo o seu trabalho. A clareira é o “espaço” sempre já aberto que torna o ser das coisas (fenomenologicamente: a inteligibilidade das coisas) possível e necessário. Heidegger a chama de “a região aberta da compreensão” e “o reino da revelação ou (…)
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Sheehan (2015:16-20) – Ser em si e por si mesmo
29 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro
A investigação meta-metafísica de Heidegger, por outro lado, retoma o ponto em que a metafísica parou. Ela transforma o resultado da no objeto material da , pegando a própria realidade das coisas (qualquer que seja sua forma histórica: εἶδος, ἐνέργεια, etc.) e colocando-a sob o microscópio como objeto de uma questão radicalmente nova. E quanto a essa realidade em si, esse οὐσία que as coisas “têm”? Essa é a questão não sobre ὄν ᾗ ὄν, mas sobre οὐσία ᾗ οὐσία, Sein als Sein, e especificamente (…)
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Sheehan (2015:65-66) – surgimento em disponibilidade significativa
29 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro
[…] A releitura de Aristóteles por Heidegger começa com a percepção fenomenológica de que a realidade das coisas implica sua abertura e disponibilidade e, com isso, sua relação com o homem (cf. οὐσία como “posses estáveis”). Sondando por trás de οὐσία, Heidegger encontra uma dimensão cinética para essa disponibilidade, o surgimento (ϕύσις) de uma coisa a partir da ocultação e indisponibilidade para a presença estável (ἀεί) (εἶδος) em uma conjunção implícita com a inteligência humana (cf. τὸ (…)