LUIJPEN, Wilhelmus Antonius Maria. Introdução à fenomenologia existencial. Tr. Carlos Lopes de Mattos. São Paulo: EDUSP, 1973, p. 91-98
Anteriormente expusemos como se chegou, desde Descartes, a admitir, qual evidência subentendida, em toda a filosofia, que o conhecimento é uma representação, tomando-se o sistema das ciências naturais pelo sistema por excelência da representação objetiva. Essa concepção do conhecimento foi também o resultado da epistemologia de Locke, embora tenha partido (…)
Página inicial > Palavras-chave > Autores - Obras > Luijpen
Luijpen
LUIJPEN, W.. Introdução à fenomenologia existencial. São Paulo: EDUSP, 1973.
Matérias
-
Luijpen (IFE:91-98) – fenomenologia do conhecimento - realismo e idealismo
22 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro -
Luijpen (1973:49-51) – cientismo
19 de novembro de 2024, por Cardoso de CastroNo parágrafo anterior mostramos que pode existir um modo de pensar materialista que não diga expressamente ser o homem uma coisa. O cientismo é uma forma camuflada de materialismo: no cientismo o sujeito nada significa, simplesmente. O materialismo, entretanto, evoca o espiritualismo; este vive do insucesso do materialismo, e parte da primazia do sujeito. Quem (com razão, aliás) afirma a prioridade do sujeito, corre, de resto, o risco de deixar degenerar seu parecer, fazendo as coisas (…)
-
Luijpen (IFE:48-51) – ideia cartesiana de homem
24 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroLUIJPEN, Wilhelmus Antonius Maria. Introdução à fenomenologia existencial. Tr. Carlos Lopes de Mattos. São Paulo: EDUSP, 1973, p. 48-51
Na opinião de Descartes, temos só uma ideia da matéria que obedece ao critério da “clareza” e “distinção”, a saber, o conceito da “extensão”, aplicando-se tanto ao corpo humano como às coisas do mundo. Tudo o que for material será, pois, para Descartes, essencialmente extenso, quantitativo e nada mais. São, porém, só as ciências naturais que operam com a (…) -
Luijpen (IFE:87-91) – fenomenologia do conhecimento - explicitação
22 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroLUIJPEN, Wilhelmus Antonius Maria. Introdução à fenomenologia existencial. Tr. Carlos Lopes de Mattos. São Paulo: EDUSP, 1973, p. 87-91
Que é “propriamente” saber o que é conhecimento, sem que eu possa dizê-lo ? Este saber é estar na presença do [88] homem cognoscente que sou. Conheço árvores, casas, pessoas, mas é como se nisso “deixasse” em primeira instância meu próprio conhecimento. Quando um psicólogo procura conhecer o semelhante que se volta a ele, o homem é o tema de seu (…)
Notas
- Luijpen (1973:100-101) – Exclusão do "problema critico" ?
- Luijpen (1973:27-28) – "Utilidade" da Filosofia
- Luijpen (1973:33-34) – Materialismo
- Luijpen (1973:42-44) – Descartes
- Luijpen (1973:46-47) – Consequências da primazia do "cogito"
- Luijpen (1973:47-48) – Critério da verdade e certeza
- Luijpen (1973:48-49) – O homem
- Luijpen (1973:87-88) – Explicitação
- Luijpen (1973:96) – Teoria "científica" da percepção
- Luijpen: A ideia de essência na fenomenologia
- Luijpen: Corpo e Mundo
- Luijpen: Corporalidade Humana
- Luijpen: Existir como ser-consciente-no-mundo
- Luijpen: Filosofia como tarefa social
- Luijpen: Impossibilidade de uma "prova"
- Luijpen: Intersubjetividade da verdade filosófica
- Luijpen: Monismo materialista e monismo espiritualista
- Luijpen: o legítimo filosofar