Et de fait, si nous nous interrogeons sur le sens que la philosophie de Rosenzweig peut avoir pour nous aujourd’hui, cinquante ans après sa mort, c’est de la remarquable anticipation de certaines thèses heideggeriennes que devra partir notre réflexion. Dans un des tout derniers textes qu’il ait écrits, Rosenzweig lui-même, découvrant la parenté de l’attitude philosophique « existentielle » de Heidegger avec sa propre « pensée nouvelle », semble prendre conscience, pour la première fois, de (…)
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Hermenêutica
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Stéphane Mosès (1982:307-311) – Rosenzweig e Heidegger
26 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro -
Deleuze (1976:V.11) – O ser, o verdadeiro, o real são avatares do niilismo
26 de outubro de 2024, por Cardoso de CastroNietzsche quer dizer três coisas: 1º) O ser, o verdadeiro, o real são avatares do niilismo. Maneiras de mutilar a vida, de negá-la, de torná-la reativa submetendo-a ao trabalho do negativo, carregando-a como os fardos mais pesados. Nietzsche não acredita nem na auto-suficiência do real nem na do verdadeiro: pensa-as como as manifestações de uma vontade, vontade de depreciar a vida, vontade de opor a vida à vida. 2º) A afirmação concebida como assunção, como afirmação do que é, como (…)
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Deleuze (1988:413-414) – O pensamento é a mais elevada determinação
26 de outubro de 2024, por Cardoso de CastroÉ que fundar é determinar o indeterminado. Mas esta operação não é simples. Quando “a” determinação se exerce, ela não se contenta em dar uma forma, de informar matérias sob a condição de categorias. Alguma coisa do fundo sobe à superfície, e sobe sem tomar forma, insinuando-se, antes de tudo, entre as formas, existência autônoma sem rosto, base informal. Na medida em que ele se encontra agora na superfície, este fundo chama-se profundo, sem-fundo. Inversamente, as formas se decompõem quando (…)
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Graham Harman (2002:243-245) – Zubiri
25 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro[…] concordância de Zubiri com Heidegger em várias questões fundamentais:
1. A realidade de uma coisa não pode ser identificada com sua presença, seu des-encobrimento ou (contra a leitura pragmatista) sua utilidade para qualquer agente humano específico.
2. A realidade da coisa é composta tanto pelo fato de que ela é algo específico quanto pelo fato de que ela é alguma coisa. O próprio Zubiri se refere aos polos desse segundo eixo heideggeriano como as dimensões “talitativa” e (…) -
Graham Harman (2002:86-88) – Ereignis e Vorgang
25 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro[…] A dualidade entre a coisa como algo específico e a coisa formaliter marca uma dualidade nas próprias aparições, e não é algo que simplesmente nos aparece em um determinado estado de espírito ou no início de um “começo grego” especial. Por essa razão, a realidade anteriormente descrita sob o nome de “ferramenta quebrada” (ou “espaço” ou “teoria”) não forma mais uma unidade simples em relação ao contexto retirado. A própria aparição se tornou dual.
Mas, talvez ainda mais perturbador, (…) -
Graham Harman (2002:44-46) – ferramenta e ferramenta quebrada
25 de outubro de 2024, por Cardoso de CastroOs ser-ferramentas (ou seja, todos os entes) recolhem-se ao trabalho de um fundo despercebido; sua fachada sensível não é o que é primário. Na medida em que o contexto referencial domina, o ente não tem regiões. Dissolvidas em um efeito geral de utensílio, os entes desaparecem em um sistema único de referência, perdendo sua singularidade. A ferramenta-sistema é uma totalidade, a totalidade conhecida como mundo. Mas agora nos lembramos de que isso representa apenas metade da história. Apesar (…)
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Graham Harman (2002:84-86) – “a coisa formaliter” (ou formallogisches gegenständliches Etwas)
25 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro[…] Saber como revelar entidades de fora da esfera do mundo-da-vida, diz ele, é o princípio básico da fenomenologia. [GA56-57] Mas é aqui que algo completamente inesperado acontece. Heidegger nos diz que há dois tipos de teorização.
Por um lado, diz ele, podemos exibir entidades de uma forma que se preocupe com sua vinculação a um determinado nível de referência. Digamos que, em meio ao império global de referência, eu encontre um objeto colorido. Começo tendo uma espécie de relação (…) -
Graham Harman (2002:80-83) – dá-se [es gibt]
25 de outubro de 2024, por Cardoso de CastroSomente reconhecendo o domínio mais extremo da oposição ‘ferramenta X ferramenta quebrada’ no pensamento de Heidegger é que ganhamos uma ânsia genuína por qualquer coisa que possa escapar dela. Essa é a razão pela qual os comentaristas anteriores ignoraram o tema que será discutido agora. Até agora, apresentei Heidegger como incapaz de romper o monopólio sufocante da estrutura-como]. Foi demonstrado repetidamente que todas as entidades são “utensílios” no sentido mais amplo do termo. Por sua (…)
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Graham Harman (2002:199-203) – diferenças intra Geviert
25 de outubro de 2024, por Cardoso de CastroA questão restante é se há alguma diferença entre terra e deuses e, da mesma forma, alguma diferença entre céu e mortais. Se cada par consiste apenas em ocultação ou não ocultação, podemos abandonar com segurança o de Heidegger e retornar ao dualismo simples da análise inicial da ferramenta. Na tentativa de responder a essa pergunta, as questões se tornam um pouco mais sutis, embora permaneçam tão inteligíveis quanto antes. Pois é aqui que nossa discussão anterior sobre o curso de palestras (…)
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Graham Harman (2002:197-199) – Geviert, Mortais-Deuses
25 de outubro de 2024, por Cardoso de CastroSe terra e céu apenas repetem um dualismo já conhecido por nós, os deuses e os mortais parecem apresentar um par mais complicado. O primeiro desses termos é apresentado da seguinte forma: “Os deuses são os mensageiros insinuantes da divindade. De fora do domínio oculto desta última, o deus aparece em sua essência, o que o retira de toda comparação com o que vem à presença.” [GA79] Quanto ao outro quadrante da realidade: “Os mortais são os humanos. Eles são chamados de mortais porque podem (…)