Excerto da tradução brasileira de Marcia Schuback
Parece que só é possível habitar o que se constrói. Este, o construir, tem aquele, o habitar, como meta. Mas nem todas as construções são habitações. Uma ponte, um hangar, um estádio, uma usina elétrica são construções e não habitações; a estação ferroviária, a autoestrada, a represa, o mercado são construções e não habitações. Essas várias construções estão, porém, no âmbito de nosso habitar, um âmbito que ultrapassa essas construções sem (…)
Página inicial > Palavras-chave > Temas > wohnen
wohnen
wohnen / habitar / dwell / habitação / dwelling
Matérias
-
GA7: Habitar
27 de fevereiro de 2017, por Cardoso de Castro -
Richardson (2003:584-587) – bauen
26 de setembro de 2024, por Cardoso de Castro“Trabalhar” admite tanto um sentido lato como um sentido estrito. No sentido lato, é o equivalente da palavra ‘habitar’, pois, segundo Heidegger, o radical de bauen (buan, bhu, beo) tem afinidade com a forma alemã do verbo ‘ser’ (ich bin, du bist, etc.), sugerindo, portanto, o modo como o Ser-aí é ou habita. No sentido mais estrito, significa uma maneira pela qual o Ser-aí se comporta de acordo com a estrutura do processo de habitação. É este sentido que queremos sugerir por “trabalhar”. (…)
-
Être et temps : § 40. L’affection fondamentale de l’angoisse comme ouverture privilégiée du Dasein.
16 de julho de 2011, por Cardoso de CastroVérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
C’est une possibilité d’être du Dasein qui doit nous donner une « révélation » ontique sur lui-même en tant qu’étant. Une révélation n’est possible que dans l’ouverture propre au Dasein, ouverture qui se fonde dans l’affection et le comprendre. Dans quelle mesure l’angoisse est-elle une (…) -
Stambaugh (1986:IV) – temporalidade [Zeitlichkeit], realidade [Wirklichkeit], tonalidade afetiva [Stimmung]
25 de setembro de 2024, por Cardoso de CastroSe a resposta à pergunta filosófica fundamental e generalizada: O que é real? não está em dar uma razão pela qual algo é, e se ela não abandona seu caráter de pergunta e se concentra na tentativa pragmaticamente bem-sucedida ou malsucedida de lidar com essa pergunta "O que é real?" como algo desconhecido e dificilmente controlável (o inconsciente como o que é real), onde estamos agora? Esperávamos que uma consideração sobre a temporalidade nos desse uma nova visão sobre o que é real.
Isso (…)