Indiscutiblemente Heidegger se inscribe en la perspectiva abierta por el descubrimiento husserliano del a priori de la correlación, razón por la que pone de relieve la necesidad de interrogarse sobre el sentido del ser del sujeto. En efecto, escribe en Los problemas fundamentales de la fenomenología:
Con esto decimos de nuevo que, sin duda ninguna, en el énfasis puesto en el sujeto, que es habitual en la filosofía desde Descartes, se encuentra un impulso genuino del preguntar filosófico, (…)
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Subjekt / Subjekt-Objekt-Beziehung / Gegenstand / Objekt …
Subjekt / sujeito / sujet / subjetivo / subject / Subjektivität / subjetividade / subjectivité / subjectivity / Subjektität / subjectness / subiectity / Subjekt-Objekt-Beziehung / rapport sujet-objet / relação sujeito-objeto / subject-object-relation / relación-sujeto-objeto / Subjektivierung / subjectivisation / subjetivação / subjetivização / subjectivizing / Gegenstand / Gegen-stand / Objekt / obiectum / objeto / objet / object / Gegenständlichkeit / objectivité / objetividade / objetividad / Gegenstandsbezirke / área objectual / Objektivierung / objectivation / objetivação / Objektiv / Objektivität / objective / objectively / objectivity / Vergegenständlichung / objectivation / objetivação / objectification
Objekt correlacionado com Subjekt; Gegenstand = o lançado contra, contraposto. Gegen-stand refere-se aos entes como o que: lançando-se contra a pura descoberta e tornando-se objeto.
Cette chose rencontrée qui est amenée à tenir debout dans la représentation est l’objet (Gegenstand). [Martineau ]
SUBJEKT E DERIVADOS
Matérias
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Barbaras (2013) – sujeito
7 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro -
Dreyfus (1991:2-3) – fenomenologia das habilidades
3 de novembro de 2024, por Cardoso de CastroHeidegger desenvolveu sua fenomenologia hermenêutica em oposição à fenomenologia transcendental de Husserl. Husserl reagiu a uma crise anterior nos fundamentos das ciências humanas argumentando que as ciências humanas fracassaram porque não levaram em conta a intencionalidade — a maneira como a mente individual é direcionada aos objetos em virtude de algum conteúdo mental que os representa. Ele desenvolveu uma descrição do homem como sendo essencialmente uma consciência com significados (…)
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Gadamer (VM): objetividade científica
24 de janeiro de 2024, por Cardoso de CastroNa engenhosa interpretação agostiniana do "Gênesis" reconhecemos um prenúncio daquela interpretação especulativa da linguagem que desenvolvemos na análise estrutural da experiência hermenêutica do mundo, segundo a qual a multiplicidade do que é pensado surge somente a partir da unidade da palavra. Ao mesmo tempo podemos reconhecer que a [488] metafísica da luz faz valer um aspecto do conceito antigo do belo, que pode afirmar seu direito inclusive à margem de sua relação com a metafísica da (…)
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Vallin (EI:52-57) – a encarnação abstrata e as relações entre essência e existência
23 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castrodestaque
A presença no mundo que dá origem à temporalidade objectivante baseia-se numa corporização que descreveremos como abstrata. É evidente que a subjetividade objectivante que vimos não é intemporal, nem "desencarnada". Está necessariamente unida a um corpo que medeia a sua transcendência para o mundo. Mas a sua relação com o corpo é tal que a subjetividade não é rigorosamente individualizada pela sua corporização. O corpo como centro e sinal da incorporação ou do envolvimento da (…) -
Dufour-Kowalska (1980:34-35) – manifestação do ser e representação
15 de março de 2022, por Cardoso de CastroQuando Fichte identifica a existência do ser com a representação, esta identificação tem um significado preciso: significa a identidade do processo que realiza a manifestação do ser com o processo de redobramento próprio da representação. Representar é tornar presente num representado. A representação é a própria essência da consciência, isto é, da manifestação do ser, da sua presença absoluta, porque o seu processo é o próprio processo pelo qual o ser, separando-se de si mesmo, opondo-se a (…)
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Gadamer (VM): objeto da consciência
24 de janeiro de 2024, por Cardoso de CastroA intermediação total significa que o intermediante, enquanto intermediante, suspende-se. Isso quer dizer que a reprodução (no caso de peça teatral ou de música, mas também na palestra épica ou lírica), não será, como tal, temática, mas através dela, perpassando-a, e nela, a obra torna-se representação. Veremos que a mesma coisa vale para o caráter de acesso e de encontro, em que, construções e quadros se representam. Também aqui o acesso, como tal, não será ele mesmo temático, mas, ao (…)
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Gadamer (VM): consciência e objeto
24 de janeiro de 2024, por Cardoso de CastroEsses conceitos, diferentemente das categorias do conhecimento da natureza, são conceitos vitais. Pois a última pressuposição para o conhecimento do mundo histórico, no qual a identidade de consciência e objeto — esse postulado especulativo do idealismo — ainda representa uma realidade demonstravel [227] é, em Dilthey, a vivência. Aqui existe certeza imediata. Pois o que é vivência não é divisado num ato, por exemplo, o dar-se conta de algo, e num conteúdo, aquilo de que alguém se dá conta. (…)
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Gadamer (VM): objeto hermenêutico
24 de janeiro de 2024, por Cardoso de CastroTodavia, se fizermos um exame mais atento, perguntar-nos-emos se a diferença entre a compreensão do historiador e a do filólogo é verdadeiramente estrutural. É certo que o historiador contempla os textos em outra perspectiva, mas essa modificação da intenção só vale para o texto individual como tal. Todavia, para o historiador cada texto se junta com outras fontes e testemunhos, formando a unidade de toda a tradição. A unidade do todo desta tradição é seu verdadeiro objeto hermenêutico. E (…)
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Gadamer (VM): objetivação
24 de janeiro de 2024, por Cardoso de CastroDilthey parte da vida: a própria vida está apontada à reflexão. É a Georg Misch a quem devemos uma enérgica elaboração da tendência da filosofia da vida no filosofar de Dilthey. Seu fundamento repousa no fato de que a vida mesma contém saber. Já a interiorização (Innesein), que caracteriza a vivência, contém uma espécie de retorno da vida sobre si mesma. "O saber está aí, unido à vivência sem dar-se conta" (VII, 18). Essa mesma reflexividade imanente da vida determina também o modo como, (…)
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Gadamer (VM): objetividade da linguagem
24 de janeiro de 2024, por Cardoso de CastroDa relação mundana da linguagem, segue-se seu caráter peculiar de coisa. O que vem à fala são conjunturas. Uma coisa que se comporta desse modo ou de outro. Nisso estriba-se o reconhecimento da alteridade autônoma, que pressupõe por parte do falante uma distância própria com respeito à coisa. Sobre essa distância repousa o fato de que algo possa destacar-se como conjuntura própria e converter-se em conteúdo de uma proposição, suscetível de ser entendida pelos demais. Na estrutura da (…)
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Gadamer (VM): objeto de conhecimento
24 de janeiro de 2024, por Cardoso de CastroEm Ranke aparece uma reflexão muito instrutiva sobre o problema de como surge o nexo histórico a partir dessas decisões da liberdade: "Reconheçamos que a história não pode ter nunca a unidade de um sistema filosófico; mas tampouco carece de nexo interno. Temos diante de nós uma série de acontecimentos que se seguem e se condicionam uns aos outros. Quando digo que se condicionam, isso não se refere, obviamente, que seja através de uma necessidade absoluta. A grandeza é, antes, o fato de que (…)
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Gadamer (VM): objetividade
24 de janeiro de 2024, por Cardoso de CastroA formação como elevação à universalidade é pois uma tarefa humana. Exige um sacrifício do que é particular em favor do universal. O sacrifício do particular, porém, significa negativamente: inibição da cobiça e, com isso, liberdade de seu objeto (Gegenstand) e liberdade para sua objetividade. Aqui, as deduções da dialética fenomenológica complementam o que foi escrito na "Propedêutica". Na "Fenomenologia do Espírito" Hegel desenvolve a gênese da autoconsciência livre "em si e para si" e (…)
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Gadamer (VM): objetivismo
24 de janeiro de 2024, por Cardoso de CastroAo contrário, quanto mais clarividente se nos torna o lento desenvolvimento do pensamento husserliano, através da evolução de sua grande tarefa, vai se tornando mais claro que, com o tema da intencionalidade, institui-se uma crítica cada vez mais radical ao "objetivismo" da filosofia anterior — incluindo a Dilthey — que deveria culminar na exigência de "que a fenomenologia intencional, pela primeira vez, fez do espírito enquanto espírito, um campo de experiência sistemática e uma [248] (…)
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Luijpen (1973:39-42) – Espiritualismo
19 de novembro de 2024, por Cardoso de CastroA relativa prioridade do sujeito pode também ser expressa de outro modo. O mundo das coisas revela-se, sempre e necessariamente, como o não-eu. O não-ser-eu pertence à realidade do mundo das coisas. Coisas no mundo material que não se distinguem do eu, que não se revelam como não-eu, não são coisas reais. Quem quer exprimir a realidade das coisas, portanto, vê-se obrigado implicitamente a afirmar a não-identidade delas com o eu. Nisso está contida, ao falar-se da realidade das coisas, a (…)
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Gadamer (VM): sujeito e objeto
24 de janeiro de 2024, por Cardoso de CastroNesse sentido, o questionamento epistemológico tem aqui um começo diferente. De algum modo sua tarefa é mais fácil. Não necessita começar pelo fundamento da possibilidade de que nossos conceitos coincidam com o "mundo exterior". Pois o mundo histórico de cujo conhecimento se trata aqui tem sido sempre um mundo formado e conformado pelo espírito humano. É por essa razão que Dilthey entende que os juízos sintéticos e universalmente válidos da história não representam aqui um problema, e para (…)
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Gadamer (VM): subjetividade e objetividade
24 de janeiro de 2024, por Cardoso de CastroEntretanto, já em Husserl se verifica um momento que de [253] fato ameaça despedaçar essa moldura. Sua posição é, na verdade, bem mais do que uma radicalização do idealismo transcendental, e para esse "mais" é característica a função que nele alcança o conceito "vida". "Vida" não é meramente o "ir vivendo" da atitude natural. "Vida" é também e não menos a subjetividade transcendentalmente reduzida, que é a fonte de todas as objetivações. Assim, sob o título "vida" encontra-se o que Husserl (…)
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Gadamer (VM): objetivista
24 de janeiro de 2024, por Cardoso de CastroEssas declarações do Husserl tardio já podem ter sido motivadas pela confrontação com Ser e tempo, mas a elas precedem inumeráveis tentativas de Husserl, demonstrando que ele tinha sempre em vista a aplicação de suas idéias aos problemas das ciências do espírito históricas. Aqui, portanto, não se trata de um ponto de conexão periférico com o trabalho de Dilthey — ou, mais tarde, com o de Heidegger — mas representa a conseqüência de sua própria crítica à psicologia objetivista e ao (…)
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Husserl – Constituição da natureza objetiva
18 de novembro de 2024, por Cardoso de CastroToda a coisa da minha experiência faz parte do meu «ambiente» e isto quer, primeiramente, dizer que o meu corpo próprio está presente também ao mesmo tempo. Não que esta constatação seja, em todo o sentido, uma necessidade de essência. É o que nos ensina, precisamente, «a experiência de pensamento» solipsista. Reparando melhor, o solus ipse não conhece corpo próprio objetivo, no sentido pleno e propriamente dito, mesmo se possuir o fenômeno do seu corpo próprio e os sistemas de (…)
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Carman (2003:106-108) – os conceitos de subjetivo, objetivo, interno e externo
24 de outubro de 2024, por Cardoso de CastroConsidere, por exemplo, o contexto da prática social cotidiana que Heidegger toma como ponto de partida em seu relato da “mundanidade” (Weltlichkeit) cotidiana do Dasein em Ser e Tempo.. Nosso mundo prático cotidiano e sua inteligibilidade mundana são algo subjetivo ou objetivo? Ele é interno ou externo a nós e ao nosso ponto de vista? Tomemos como exemplo o valor econômico. Claramente, ele não é uma propriedade física objetiva de nada nem meramente uma função das atitudes subjetivas (…)
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Gadamer (VM): objeto da filosofia
24 de janeiro de 2024, por Cardoso de CastroSomente a tradição filosófica do Ocidente pode conter uma resposta histórica para essa questão. Só a ela podemos interrogar. As enigmáticas formas enunciativas sobre profundidade e sabedoria, desenvolvidas em outras culturas, sobretudo no distante Oriente, mantêm, no fundo, uma relação não verificável frente ao que se chama de filosofia ocidental, especialmente porque a ciência, em nome da qual questionamos, é ela mesma uma descoberta ocidental. Se é assim que a filosofia não tem nenhum (…)
Notas
- Arendt (CH:§18) – identidade e objetividade
- Arendt (RJ:165) – objeto do pensar
- Caron (2005:135-136) – desacordo sobre o solo da fenomenologia (Husserl e Heidegger)
- Caron (2005:768) – Dasein
- Chassard (1988:39-40) – sujeito-objeto
- Deleuze (1992:123-124) – subjetivação
- Derrida (2008:174-175) – homem, sujeito do significante
- Descombes (2014:CII.3) – a “questão do sujeito”
- Dufour-Kowalska (1980:35-36) – a redução à exterioridade
- Dufour-Kowalska (1980:36-38) – essência
- Dufour-Kowalska (1996:37-38) – tempo originário
- Fink (1994b:202-203) – fenomenologia e dialética
- Franck (2014:11-13) – Descartes - o deslocamento que falsifica tudo
- Gaboriau (1962:273-274) – "ponto de partida" é o fato de um sujeito?
- Gadamer (1993:C1) – o domínio da ciência moderna
- Gadamer (1995/2000:276-277) – Sujeito
- Gilvan Fogel (2005:180-182) – O “eu” é epígono
- Gilvan Fogel (2005:182-183) – o eu não é o sujeito da ação
- Hartmut Rosa (Resonance) – sujeito e mundo
- Hegel: consciência do objeto e de si mesma