Casanova
Ouvimos: o ser-aí mantém-se cotidianamente, de início e na maioria das vezes, unicamente junto ao ente, apesar de já precisar ter compreendido em meio a esta estada e para tanto o ser. A questão, porém, é que, de acordo com a imersão, com o perder-se no ente, tanto em si mesmo, no ser-aí, quanto no ente que o ser-aí não é, o ser-aí não sabe nada sobre o fato de já ter compreendido ser. O ser-aí faticamente existente esqueceu esse anterior. Se, por conseguinte, o ser, o anterior, (…)
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mneme / μνήμη / μνάομαι / mnaomai / μιμνήσκω / mimnesko / Μνημοσύνη / anamnesis / anámnêsis / anámnēsis / ἀνάμνησις / μιμνήσκω / mimnesko / ἀναμιμνήσκω / anamimnesko / μένος / ménos / mens / μνῆμα / mnema
gr. μνήμη, mnéme (he): memória. É a faculdade de aprender (Aristóteles, Met., A, 1). Sinônimo: Μνημοσύνη, mnemosyne.
Matérias
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GA24:463-465 – anamnesis
19 de fevereiro de 2024, por Cardoso de Castro -
Ricoeur (2000:3-4) – De que há lembrança? De quem é a memória?
22 de junho de 2023, por Cardoso de CastroOs gregos tinham dois termos, mneme e anamnesis, para designar, de um lado, a lembrança como aparecendo, passivamente no limite, a ponto de caracterizar sua vinda ao espírito como afecção — pathos —, de outro lado, a lembrança como objeto de uma busca geralmente denominada recordação, recollection.
Alain François
A fenomenologia da memória aqui proposta estrutura-se em torno de duas perguntas: De que há lembrança? De quem é a memória?
Essas duas perguntas são formuladas dentro do (…) -
Greisch (2001) – "Poder se lembrar"
3 de novembro, por Cardoso de CastroA análise dos fenômenos memoriais que Ricœur desenvolve na primeira parte de A memória, a história, o esquecimento obedece a uma ordem muito precisa, balizada pelo jogo das três partículas interrogativas: “o quê, como, quem?”. Do mesmo modo que, em O homem falível, Ricœur iniciara sua investigação decifrando os indícios da falibilidade na síntese transcendental, isto é, na própria constituição do objeto de conhecimento, aqui também ele parte do “momento objetal” (MHO 4) da memória, ou seja, (…)
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Greisch (2001) – Quando se lembrar é fazer o trabalho da memória
4 de novembro, por Cardoso de Castro* A fenomenologia da memória em sua segunda etapa, focada na questão do "Como?": * O questionamento pragmático e prático sobre o ato de recordar, especificamente: "Como se lembrar?" e "Como fazer para se lembrar?", ou ainda, "Como ’fazer memória’?". * A descoberta de novos "poderes" inerentes ao ato de recordar, que ocasionalmente se manifestam como proezas notáveis. * A abordagem ricœuriana das práticas memoriais no duplo registro do uso e do mau uso, em consonância com a (…)
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Greisch (2001) – A Memória capturada pela História
4 de novembro, por Cardoso de Castro#### A Memória Capturada Pela História: A Dialética Entre Memória e Saber Histórico
* A reflexão sobre o fenômeno da memória não se esgota na primeira parte de *A memória, a história, o esquecimento*, visto que os três termos do título constituem a tríplice vela de um "veleiro de três mastros" dedicado à mesma navegação. * A antecipação das linhas diretrizes de uma "hermenêutica da condição histórica" no sétimo capítulo. * O conceito de "memória histórica" como a espinha dorsal e, (…)
Notas
- Carneiro Leão (2017:45-47) – jogo da vida humana
- Fuchs (2018:56-58) – Memória situativa
- Fuchs (2018:60-61) – Memória incorporativa
- Jean-Louis Chrétien (2014) – memória [Gedächtnis]
- Jean-Louis Chrétien (2014) – o “sempre já” é o do esquecimento
- Jean-Louis Chrétien (2014) – “Tornei-me uma pergunta para mim mesmo”
- Krell (1989) – memória
- Ruin (2019:18-20) – lembrança do morto
- Ruin (2019:20-21) – a morte do outro em Levinas
