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halten / Haltung / aushalten / behalten / Behältnis / Gehalt …
halten / aushalten / soutenir / behalten / conserver / reter / retain / Haltung / atitude / Behältnis / container / recipiente / depósito / Gehalt / teneur / conteúdo / content / contenido / Hingehaltenheit / retenção / being held in limbo / niederhalten / refouler / réprimer / Sichenthalten / Verhaltenheit / retenção / reserva / reservedness / Aufenthalt / séjour / demora / deter-se / dwelling / Verhalten / Verhaltung / comportement / conduite / comportamento / behavior / sich verhalten / se relaciona / relates itself / Benehmen / Aufenthaltslosigkeit / agitation / ser-irriquieto / desamparo / bougeotte
Heidegger determina as relações do ser-aí humano com os entes em geral com o termo “comportamento”. Assim, a ciência e a filosofia, tanto quanto a produção de algo e a feitura de uma obra se mostram para ele como comportamentos do ser-aí. Esse uso um tanto incomum e amplo do termo comportamento tem, por sua vez, a sua razão de ser na própria estrutura do pensamento heideggeriano. Para Heidegger, o ser-aí é marcado pelo fato de se encontrar originariamente jogado em um espaço de abertura, no qual os entes vêm imediatamente ao seu encontro. Na medida em que existe, portanto, o ser-aí se depara com entes e com o fato de os entes serem. Este estado de coisas envolve ao mesmo tempo a estrutura comportamental, porque a própria constituição dos modos de ser dos entes instaura uma ligação determinada com o ser-aí e requer uma forma específica de se portar em relação a eles. [CASANOVA
Casanova
Marco Antonio Casanova
Marco Casanova
CASANOVA, Marco Antonio. Filósofo e tradutor para português das obras de Heidegger.
, Marco Antonio. Mundo e historicidade. Leitura fenomenológica de Ser e tempo
GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
. Volume um: existência e mundaneidade. Rio de Janeiro: Via Verita, 2017, p. 19]
HALTEN E CORRELATOS
Matérias
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Figal (2005:145-147) – tonalidade afetiva [Stimmung]
14 de novembro de 2024, por Cardoso de Castro
Uma vez que as tonalidades afetivas tornam manifesta a inacessibilidade do comportamento , elas mostram a “abertura de mundo do ser-aí” [Weltoffenheit des Daseins] (ST, 137). “Abertura de mundo” não pode significar nesse caso que o “ser-aí” está aberto para um mundo ou em vista de um mundo. Se se dissesse isso, então ter-se-ia interpretado o “ser-aí” e o “mundo” segundo o modelo do “sujeito” e do “objeto”. A “abertura de mundo” designa muito mais que é possível se comportar na lida com um (…)
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Marcel : QU’EST-CE QUE L’ÊTRE ?
28 de dezembro de 2008, por Cardoso de Castro
Extrait de « Foi et réalité », par Gabriel Marcel. Aubier, 1967.
En commençant ces conférences, j’éprouve la sensation d’étourdissement qui s’empare du promeneur au moment où il arrive au bord d’un gouffre dans lequel il va lui falloir descendre à pic. Qu’est-ce donc que ce gouffre dans lequel nous allons avoir à nous enfoncer, alors que l’an dernier nous cheminions au travers d’une région certes accidentée et où nous avions déjà à éviter bien des pièges, mais malgré tout à l’écart des (…)
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Plessner (2000) – Riso e Choro
9 de março de 2024, por Cardoso de Castro
destaque
No riso, o homem distende uma situação. Com o riso, responde de forma direta e impessoal. O homem cai num automatismo anônimo. Ele não ri sozinho; algo ri nele, e ele é, por assim dizer, apenas o teatro e o contentor deste processo. Outra coisa é o choro. Também no choro, o homem dá uma resposta, entregando-se a um automatismo anônimo que se desencadeia mais ou menos lentamente, mas que pode tomar conta dele. Esta resposta, porém, envolve o próprio homem. O homem é envolvido (…)
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Barbaras (1991) – A crítica simétrica do intelectualismo e do realismo
31 de outubro, por Cardoso de Castro
* O propósito fundamental de Merleau-Ponty, explicitado na Introdução de *A estrutura do comportamento*, é o de compreender a relação intrínseca entre a Consciência e a natureza. * A psicologia, ao tentar conceber esta relação, encontra-se numa situação marcada pela justaposição de uma filosofia criticista que estabelece a natureza como uma unidade objetiva constituída diante da consciência, e de uma ciência que insere a consciência na natureza, concebendo a sua relação num modo causal. * (…)
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Être et temps : § 15. L’être de l’étant qui fait encontre dans le monde ambiant.
9 de julho de 2011, por Cardoso de Castro
Vérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
La mise en lumière phénoménologique de l’être de l’étant qui fait de prime abord encontre s’opère au fil conducteur de l’être-au-monde quotidien. Nous appelons celui-ci [67] l’usage que, dans le monde, nous avons de l’étant intramondain. Cet usage s’est déjà dispersé en une multiplicité de (…)
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GA27:§36 – Transcendência qua compreensão de ser como jogo
29 de novembro de 2023, por Cardoso de Castro
Empregamos o termo “jogo” em um sentido originário e ao mesmo tempo amplo. Tomamos a transcendência como jogo: a transcendência mesma é considerada inicialmente em vista do momento da compreensão de ser. Com isso, essa compreensão de ser também tem o caráter de jogo. Ao falarmos de ser-no-mundo como jogar, não queremos dizer aqui um jogar um jogo no sentido vulgar, apenas transposto e como que ampliado para todo o ser-aí; nem visamos tampouco um jogar com o ente ou mesmo um jogar com o ser. (…)
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GA6T1:49-52 – vontade [Wille] e querer [Wollen]
20 de maio de 2023, por Cardoso de Castro
A pergunta decisiva é justamente: como e em razão do que aquilo que é querido [Gewollte] e aquele que quer pertencem no querer ao querer? Resposta: em razão do querer e por meio do querer. O querer quer o que quer como tal, e o querer estabelece o que é querido como tal. Querer é decisão [Entschlossenheit] para si, mas para si como para o que o estabelecido no querer como querido quer. A vontade traz a cada vez a partir de si mesma uma determinação corrente para o interior do seu querer. (…)
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Être et temps : § 13. Exemplification de l’être-à… à partir d’un mode dérivé : la connaissance du monde.
9 de julho de 2011, por Cardoso de Castro
Vérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
Si l’être-au-monde est une constitution fondamentale du Dasein, où il se meut non pas seulement en général, mais - sur le mode de la quotidienneté - de façon privilégiée, il doit donc également être toujours déjà expérimenté ontiquement. Un voilement total du phénomène serait d’autant plus (…)
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Être et temps : § 21. La discussion herméneutique de l’ontologie cartésienne du « monde ».
10 de julho de 2011, por Cardoso de Castro
Vérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
La question critique suivante s’élève : est-ce que cette ontologie du « monde » s’enquiert vraiment du phénomène du monde, et, sinon, détermine-t-elle à tout le moins un étant intramondain au point que sa mondialité puisse y être rendue visible ? Dans les deux cas, la réponse doit être (…)
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GA27:311-314 – jogo da vida (Spiel des Lebens)
29 de novembro de 2023, por Cardoso de Castro
Falarmos sobre um “jogo da vida” [Spiel des Lebens] não é apenas um modo de falar. Por outro lado, precisamos evitar a tendência de, simplesmente inserir uma interpretação numa mera palavra. O que importa é, antes de mais nada, esclarecer o seu ser e apreender os próprios fenômenos objetivos com os quais nos deparamos, mantendo-os coesos, de certo modo, com o que queremos dizer com o termo “mundo”.
Em primeiro lugar, jogo quer dizer o jogar, mas jogar no sentido da realização do jogo; em (…)
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Être et temps : § 69. La temporalité de l’être-au-monde et le problème de la transcendance du monde.
17 de julho de 2014, por Cardoso de Castro
Vérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
L’unité ekstatique de la temporalité, c’est-à-dire l’unité de l’« être-hors-de-soi » dans les échappées de l’avenir, de l’être-été et du présent, est la condition de possibilité requise pour qu’un étant qui existe comme son « Là » puisse être. L’étant qui porte le titre de Da-sein, est « (…)
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GA9:196-198 – Irre - errância
18 de janeiro de 2019, por Cardoso de Castro
Giachini & Stein
Insistente, o homem está voltado para o que é sempre o mais corrente em meio ao ente. Ele, porém, só pode insistir na medida em que já é ek-sistente, isto é, uma vez que ele, contudo, toma como medida diretora o ente enquanto tal. Enquanto toma medida, porém, a humanidade está desviada do mistério. Este insistente dirigir-se ao que é corrente e o ek-sistente afastar-se do mistério se compertencem. São uma e mesma coisa. Esta maneira de se voltar e se afastar resulta, (…)
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GA29-30:397-398 – ente enquanto ente (Seiendem als Seiendem)
23 de agosto de 2022, por Cardoso de Castro
Falando de maneira formal: “algo enquanto algo” está associado com o mundo – o que, pelo modo de ser do animal, está vedado para ele. Somente onde o ente se revela em geral enquanto ente subsiste a possibilidade de experimentar este e aquele ente determinado enquanto este e aquele – experimentar no sentido amplo do que se estende para além da mera tomada de conhecimento: experimentar no sentido de fazer experiências com ele.
Casanova
Se passarmos da discussão da tese “o animal é pobre (…)
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Être et temps : § 78. L’incomplétude de l’analyse temporelle précédente du Dasein.
17 de julho de 2014, por Cardoso de Castro
Vérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
Afin de manifester que et comment la temporalité constitue l’être du Dasein, nous avons montré que l’historialité comme constitution d’être de l’existence est « en son fond » temporalité. L’interprétation du caractère temporel de l’histoire s’est accomplie sans égard pour le « fait » que (…)
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GA18:25-26 – ousia (οὐσία)
28 de janeiro de 2023, por Cardoso de Castro
HEIDEGGER, Martin. Basic Concepts of Aristotelian Philosophy. Tr. Robert D. Metcalf and Mark B. Tanzer. Bloomington: Indiana University Press, 2009. p. 18-19
However, with οὐσία it is not the case that the terminological meaning has arisen out of the customary meaning while the customary disappeared. Rather, for Aristotle, the customary meaning exists constantly and simultaneously alongside the terminological meaning. And, according to its customary meaning, οὐσία means property, (…)
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Être et temps : § 36. La curiosité.
15 de julho de 2011, por Cardoso de Castro
Vérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
Au cours de l’analyse du comprendre et de l’ouverture du Là en général, nous avons fait référence au lumen naturale et nommé l’ouverture de l’être-à l’éclaircie où seulement quelque chose comme une vue devient possible. Quant à la vue elle-même, elle a été conçue, par rapport au mode (…)
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GA65:173 – ser-aí / Da-sein
10 de junho de 2017, por Cardoso de Castro
Casanova
O ser-aí é a crise entre o primeiro e o outro início. Isso quer dizer: segundo o nome e a coisa mesma, ser-aí significa, na história do primeiro início (isto é, na história conjunta da metafísica), algo essencialmente diverso do que no outro início.
Na metafísica, “ser-aí” (existência) é o nome para designar o modo como o ente é efetivamente essente. Assim, ele tem em vista o mesmo que o ser presente à vista, interpretado mais originariamente em um passo determinadamente (…)
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Fédier (2010:153-156) – tempo é a priori sem ser subjetivo
16 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castro
destaque
"No que diz respeito ao a priori, está implícito [entenda-se bem: implícito em todo o pensamento moderno desde Descartes] um princípio: o que é a priori pertence à subjetividade." [GA21:289]
Ora, Heidegger questiona este princípio. Ele pensa: o a priori, aquilo que é anterior a toda a experiência, independente dela, e a condição de possibilidade da experiência, porque é que há-de estar no sujeito, no "eu penso", no nosso pensamento enquanto sujeitos conscientes? A fenomenologia, (…)
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GA29-30: Estrutura da Obra
26 de fevereiro de 2017, por Cardoso de Castro
Trad. brasileira de Marco Antonio Casanova
CONSIDERAÇÕES PRÉVIAS - A TAREFA DA PRELEÇÃO E A POSTURA FUNDAMENTAL, PARTINDO DE UM ESCLARECIMENTO GENÉRICO SOBRE SEU TÍTULO
Primeiro Capítulo - Os desvios que marcam o caminho de determinação da essência da filosofia (metafísica) e a imprescindibilidade de olhar a metafísica de frente
§1. O caráter incomparável da filosofia
§ 2. A determinação da filosofia a partir dela mesma, tomando como fio condutor uma sentença de Novalis
§3. O (…)
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Husserl (IL2) – Objeto intencional e conteúdo imanente
13 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro
Investigações Lógicas, II, 2.a parte, trad. H. Élie, A. L. Kelkel e R. Schérer, Presses Universitaires de France, pp. 175-177
Quando me represento o deus Júpiter, este deus é um objeto representado, está «presente de uma maneira imanente» no meu ato, tem nele uma «existência mental». Quaisquer outras que sejam as expressões que possamos empregar, uma interpretação estrita revela-las-á errôneas. Represento-me o deus Júpiter quer dizer que tenho um certo vivido de representação, que na (…)