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Taminiaux / Jacques Taminiaux
TAMINIAUX, Jacques (1928-2019)
TAMINIAUX, Jacques. Lectures de l’ontologie fondamentale. Grenoble: Jérôme Millon, 1995; Heidegger and the Project of Fundamental Ontology. Translated and Edited by Michael Gendre. New York: SUNY, 1991.
TAMINIAUX, J. Le théatre des philosophes: La tragédie, l’être, l’action. Grenoble: J. Millon, 1995b.
TAMINIAUX, Jacques. "Phénoménologie et histoire", in Pascal Dupond et Laurent Cournarie, Phénoménologie: un siècle de philosophie. Paris: Ellipses, 2002
Matérias
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Taminiaux (1995b:190-192) – ser e aparência
23 de janeiro de 2024, por Cardoso de Castro
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Segundo Heidegger, devemos aos primeiros pensadores gregos o fato de terem articulado nos seus escritos, a propósito do ser, três modalidades do polemos aleteico: ser e devir, ser e aparência, ser e pensamento. É verdade que há uma quarta maneira de situar o ser em relação ao seu outro: a distinção entre ser e dever-ser. Mas esta distinção, adverte Heidegger, num gesto muito hegeliano, não tem nada de grego, é inteiramente moderna e está tão afastada do mundo grego como a moral (…)
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Taminiaux (1995b:192-195) – Édipo-Rei (I)
23 de janeiro de 2024, por Cardoso de Castro
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[…] Em Heidegger, como foi o caso em Hegel, o enfoque deliberadamente metafísico da leitura [das tragédias gregas] leva à seleção de certos heróis e à elevação destes à categoria de efígies ontológicas: em Heidegger, o Prometeu de Ésquilo, testemunha da luta contra o superpoder do ser e o Édipo de Sófocles, encarnação da paixão da aletheia; em Hegel, Antígona e Creonte, testemunhas da contradição entre o objetivo especulativo da Sittlichkeit grega (identidade da consciência e do (…)
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Taminiaux (1995b:195-199) – Édipo-Rei (II)
23 de janeiro de 2024, por Cardoso de Castro
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"Qual é então, qual é o homem, que compreende um Dasein mais domesticado e ajustado do que o necessário para se manter na aparência (Schein) para depois — como aparente (scheinender) — declinar (nomeadamente fora do se-tenir-franchement-debout-en soi-même)?" (GA40, 82; 120)
Que Heidegger comenta da seguinte forma: a aparência (das Scheinen) como um "desvio do ser (Abart des Seins) é a mesma coisa que a queda (das Verfallen). É um desvio do ser no sentido em que ser é estar de pé (…)