Página inicial > Palavras-chave > Autores - Obras > Schürmann / Reiner Schürmann
Schürmann / Reiner Schürmann
REINER SCHÜRMANN (1941-1993)
OBRA NA INTERNET: LIBRARY GENESIS
- SCHÜRMANN, Reiner. Maitre Eckhart ou la joie errante. Paris: Denoël, 1972 / Wandering Joy. Tr. David Appelbaum. Great Barrington: Lindisfarne Books, 2001 [SchürmannEckhart]
- SCHÜRMANN, Reiner. Le principe d’anarchie. Heidegger et la question de l’agir. Paris: Seuil, 1982 / El principio de anarquía. Heidegger y la cuestión del actuar. Traducción de Miguel Lancho. Madrid: Arena libros, 2017 / Heidegger on Being and Acting: from Principles to Anarchy. Translated from the french by Christine-Marie Gros in collaboration with the author. Bloomington: Indiana University Press, 1987. [SchürmannHBA]
- De «Tres pensadores del abandono: Meister Eckhart , Heidegger, Susuki». Traducción de Carolina Soto, en Heidegger y la mística, Paideia, Córdoba, 1995, pp. 53-70.
- SCHÜRMANN, R. Des hégémonies brisées. Mauvezin: Ed. Trans-Europ-Repress, 1996 / Broken Hegemonies. Translated by Reginald Lilly. Bloomington: Indiana University Press, 2003. [SchürmannBH]
- SCHÜRMANN, R. Reading Marx : on transcendental materialism lecture notes for courses at the New School for Social Research (fall 1977). Zurich: Diaphanes, 2021.
Matérias
-
Schürmann (1996/2003:447-448) – exposição à liberdade legislativa
15 de novembro de 2024, por Cardoso de Castro
[…] O terror dos antigos tinha a ver com a sorte que o destino poderia nos reservar; o dos medievais tinha a ver com o julgamento que poderia nos atingir no final dos tempos. O terror da liberdade tem sua fonte apenas em si mesmo. Ele não diz respeito a nada além da experiência de emancipação, ou seja, nossa autonomia legislativa.
Como é sabido, fazer a lei é gratificante para aquele que a faz. Por outro lado, a legislação pode ser severa quando é aplicada a você, às suas custas. O fato de (…)
-
Schürmann (2016:191-193) – totalização imprópria
29 de fevereiro de 2024, por Cardoso de Castro
Bernardo Sansevero
A absorção pelas coisas que vêm ao nosso encontro é exatamente o modo impróprio de ser-no-mundo. O Dasein impróprio compreende a si mesmo em termos de “um conjunto objetivo de coisas” (SZ, p. 201; ST, p. 269). Assim, a modificação imprópria do Dasein é tal que Dasein compreende a si mesmo como se fosse algo objetivamente presente entre outras coisas. Em tal absorção, porém, ainda temos uma modificação específica do “existencial” chamado “todo”. Heidegger descreve o todo (…)
-
Schürmann (1996:12-14) – nossa adição fantasmática
2 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro
“Ali, aquela montanha! Ali, aquela nuvem! O que há de “real” nisso? Subtraiam apenas o fantasma e toda a adição humana, seus sóbrios! Se ao menos vocês pudessem!” [F. Nietzsche, Gaia Ciência, II-57]
Subtrair o fantasma para que apenas essa montanha, essa nuvem, permaneça, parece que não podemos. Nas análises que se seguem, tomo Nietzsche literalmente: com o fantasma, o “real” desaparece para nós. Então, o que está em jogo na “adição” fantasmática e em qualquer subtração sóbria? Poderia ser (…)
-
Schürmann (1996/2003:454-456) – o si mesmo
15 de novembro de 2024, por Cardoso de Castro
O si responde à pergunta kantiana “Quem?” e o faz em voz média. Conhecemos o objeto sensível por meio da efetivação da unidade sintética das intuições e restringimos nossas inclinações por meio da efetivação de uma síntese imperativa dos instintos. Quem é assim eficaz? Não é o “si” conhecido por meio da experiência interna que se anuncia na voz direta. Esse “si” permanece um objeto, categorizado como substância e determinado empiricamente de acordo com seus estados transitórios. A cultura do (…)
-
Schürmann (1982:309-313) – responsabilidade
13 de março de 2024, por Cardoso de Castro
destaque
O que seria um conceito não-metafísico e não-calculativo de responsabilidade? Deve ser um conceito que desconstrua a dívida de responsabilidade e a autoridade à qual ela é devida. A desconstrução da instância justificadora é a destituição dos princípios epocais. Heidegger delineia a desconstrução da essência calculadora com a ajuda de algumas etimologias. O verbo latino reor deu origem ao verbo alemão rechnen. Esta palavra, Heidegger não a entende no sentido vulgar de "contar", (…)
-
Schürmann (1982:318-320) – destino (Geschick)
16 de junho de 2023, por Cardoso de Castro
Hacerse un destino o padecerlo, comenzarlo, hacerse cargo de él y acabarlo, no es ese el horizonte en que esas líneas inscriben el Geschick. Desde el momento en que la cuestión de la fenomenología consiste en las modalidades de la presencia, el destino no puede resumirse en la destinación.
Miguel Lancho
«Por la palabra “destino” se entiende habitualmente lo que es determinado y detentado por la suerte: un destino triste, o funesto, o feliz. Esta significación es derivada. “Destinar” (…)
-
Schürmann (1996/2003:453-454) – sujeito transcendental de Kant
15 de novembro de 2024, por Cardoso de Castro
No século XX, imaginamos que alcançamos uma ciência da mente ao demonstrar que a mente funciona como um computador; o século XIX investiu sua esperança de uma ciência da mente impecável na analogia com a máquina a vapor (como se sonha com um modelo termodinâmico e hidráulico do inconsciente); o século XVIII investiu essa esperança na analogia com um edifício. A ciência instrui, porque abriga; ela o faz de acordo com uma ordem. Mas qual? A única ordem edificante será aquela que a razão (…)
-
Schürmann (1982:23-24) – ordem de leitura de Heidegger
2 de junho de 2023, por Cardoso de Castro
Lu rebours, des dernières publications aux premières, Heidegger apparaît sous un jour passablement différent.
Original
Le dilemme herméneutique de savoir s’il faut lire Heidegger du début vers la fin ou plutôt de la fin vers le début, apparaît en toute clarté à propos, de la praxis. On a beaucoup écrit sur les implications politiques de Être et Temps, et on a pu y voir énoncé en germe ce qui devait devenir, six ans plus tard, l’appel à suivre le führer. L’allocution prononcée par (…)
-
Schürmann (1996:186-188) – l’événement temporalisant
2 de junho de 2023, por Cardoso de Castro
Le nerf de toute hénologie est en effet la différence entre l’un et l’étant.
Original
L’un n’est pas quelque chose, pas un étant. Les premières lignes du traité de Plotin De l’un l’indiquent clairement: “C’est par l’un que tous les étants sont des étants” (En. VI,9 [9], l.l). Pourquoi ne peut-on pas dire de l’un qu’il est quelque chose, un étant? “L’un est premier à tous égards, mais l’Intelligence, les idées et l’étant ne sont pas premiers” (ib. 2,30; c’est moi qui souligne). Le (…)