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Person / persona / Personalität / personalitas / Persönlichkeit
Person / pessoa / personne / Persönlichkeit / pessoalidade / personality
Kant
Kant
Emmanuel Kant (Immanuel en allemand), 1724-1804, é um dos autores de predileção de H., um daqueles do qual mais falou.
usa essa expressão [Persönlichkeit] com um significado terminológico totalmente determinado. Nós falamos, por exemplo, do fato de que, em uma sociedade, estariam presentes diversas “personalidades”, pessoas que “são algo” ou das quais se diz, em todo caso, que elas “seriam alguém”. Não é neste sentido que Kant
Kant
Emmanuel Kant (Immanuel en allemand), 1724-1804, é um dos autores de predileção de H., um daqueles do qual mais falou.
fala de pessoalidade. Para Kant
Kant
Emmanuel Kant (Immanuel en allemand), 1724-1804, é um dos autores de predileção de H., um daqueles do qual mais falou.
, a pessoalidade significa aquilo que constitui a pessoa enquanto pessoa, o ser pessoa. A essência, porém, é apenas e unicamente de alguém e, por isso, só pode ser designada no singular. Assim, de maneira correspondente, a animalidade tem em vista o que há de específico ao animal, a humanidade, o que há de específico ao homem, e não, por exemplo, a soma de todos os homens. [GA31
GA31
GA 31
GA XXXI
GA31EM
GA31MAC
GA31TS
Vom Wesen der menschlichen Freiheit. Einleitung in die Philosophie (SS 1930) [1982] — Da Essência da Liberdade Humana. Introdução à Filosofia.
:261-262; ELHIF:301]
Matérias
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Schérer (1971:65-75) – Une solution phénoménologique du problème de la communication
16 de julho de 2009, por Cardoso de Castro
[…] c’est au monde dans sa réalité a-théorique, axiologique, affective, éthique, que Scheler consacre ses recherches.
A bien des égards, l’œuvre de M. Scheler apparaît comme le complément des premières recherches husserliennes d’une phénoménologie des essences. Elle s’inscrit dans la tradition de l’intuitionnisme qui la caractérise. Mais, alors que Husserl a porté son intérêt sur la sphère logique et objective des essences pures, restaurant avant tout la possibilité d’une (…)
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Sentimentos intencionais e estrutura da pessoa
18 de março, por Cardoso de Castro
(RMAP:243-244)
É numa camada mais profunda do sentir, a dos sentimentos dos valores, que cada um encontra a si mesmo. É preciso medir a diferença entre esses sentimentos que se referem a bens distintos de si mesmo e os estados em que nos encontramos. É necessário, por exemplo, distinguir o fato de sentir dor ou prazer do fato de sentir o valor relativo das coisas, inclusive dessa dor e desse prazer. Há um assentimento ou um dissentimento que cada sentimento provoca em mim ao entrar em (…)
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Fernando Pessoa - Pascal et Nietzsche
21 de novembro de 2022, por Cardoso de Castro
« Quant au cas de Nietzsche, je pense que tu as raison - la raison qu’on peut avoir sur n’importe quoi.
« Le paganisme de Nietzsche est un paganisme étranger. Il y a des erreurs de prononciation constantes dans son interprétation de l’hellénisme. Il est encore admis qu’un Allemand européen (c’est-à-dire avant Bismark) pouvait comprendre la Grèce antique ; mais un Allemand, c’est-à-dire comme Nietzsche, un Polonais ou un Tchèque, ou quelque chose sans Europe ni voyelles, peut à peine se (…)
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GA24:182-185 – personalitas psychologica
27 de maio de 2023, por Cardoso de Castro
Eu estou consciente de mim mesmo é uma ideia que já contém um eu duplo, o eu como sujeito e o eu como objeto.
Casanova
Com isso, no entanto, ainda não se esgota a determinação do conceito da subjetividade em Kant. Em verdade, esse conceito transcendental de eu continua sendo o esquema para a interpretação ulterior da egoidade, da pessoalidade no sentido formal. A personalitas transcendentalis, porém, não significa o mesmo que o conceito pleno de pessoalidade. Kant distingue da (…)
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Estratificação da vida afetiva e profundidade da pessoa
18 de março, por Cardoso de Castro
(RMAP:237-238)
[…] O que significa, em última análise, conhecer a si mesmo? É no sentir que nos encontramos a nós mesmos, como vimos. No entanto, um encontro é apenas um limiar, o início de um possível percurso de conhecimento. Mas também vimos que somos dados a nós mesmos na ação, ou por meio dela.
Só que há uma diferença aqui. Uma ação, uma decisão, uma vontade, não pode ocorrer em primeiro lugar. Primeiro vêm os sentimentos que a motivam. Mesmo que esse "primeiro" não deva ser (…)
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Grandjean e Perreau (2012) – uma vida natural em primeira pessoa
23 de março, por Cardoso de Castro
(AGLP)
A suspensão da atitude natural da consciência, suspensão que também é a abertura temática do campo de seus vividos puros, ou seja, da subjetividade transcendental, afeta uma consciência que existe desde o início em primeira pessoa. A vida natural da consciência é a de "alguém" que se apreende como "Eu" , realizando uma experiência constantemente feita em primeira pessoa , no curso de uma vida que se apresenta a ele como sua . Assim, os diversos atos dessa consciência pertencem ao (…)
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GA24:199-201 – personalitas moralis (Kant)
27 de maio de 2023, por Cardoso de Castro
Um ente, que existe como fim de si mesmo, tem a si mesmo sob o modo do respeito. Respeito significa responsabilidade perante si mesmo; e essa responsabilidade, por sua vez, designa um ser livre. Ser livre não é uma propriedade do homem, mas é idêntico ao agir eticamente. Agir, porém, é um fazer.
Casanova
Começaremos a consideração crítica com uma consideração retrospectiva da interpretação kantiana da personalitas moralis. A pessoa é uma coisa, res, algo que existe como fim de si mesma. (…)
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GA24:194-197 – personalitas moralis
15 de fevereiro de 2020, por Cardoso de Castro
Excerto de HEIDEGGER, Martin. Os problemas fundamentais da fenomenologia. Tr. de Marco Antônio Casanova. Petrópolis: Vozes, 2012, p. 202-205
Casanova
Apesar de Kant não formular a questão da mesma maneira que nós o fazemos, gostaríamos agora de formulá-la da seguinte forma: Como é que o si mesmo manifesto onticamente desse modo no sentimento moral do respeito como um eu que é precisa ser determinado ontologicamente? O respeito é o acesso ôntico do eu, que é fática e propriamente, a si (…)
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Atos e funções, pessoa e psique
18 de março, por Cardoso de Castro
(RMAP:151-155)
Todas as manifestações de uma pessoa, como dissemos, não são "pessoais": várias manifestações exibem uma identidade qualitativa substancial de pessoa para pessoa. Essa é mais uma dessas distinções que saltam aos olhos assim que nos ocorre procurá-las. Os efeitos de uma má memória, por exemplo, ou de uma audição ruim, são idênticos em todos os lugares. A ansiedade não tem efeitos bastante uniformes, ou uma maneira bastante regular de recuar com base em fatores causais bem (…)
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Wojtyla : La connaissance de la personne fondée sur l’expérience de l’homme
2 de agosto de 2014, por Cardoso de Castro
Extrait de « PERSONNE ET ACTE »
Le point de vue empirique ne s’identifie pas avec le phénoménalisme
Au cours de l’exposé précédent s’est certainement fait sentir le besoin d’expliquer davantage comment — lorsque nous parlons de l’expérience de l’homme — nous comprenons l’ « expérience» en général. Il est clair que nous ne la comprenons pas en un sens purement phénoménaliste, comme il était et comme il est encore d’usage dans le large cercle de la pensée empiriste. Au contraire, le point (…)
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Monticelli (1997:177-179) – pessoa e liberdade
20 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro
Binswanger, de fato, só aceita — erroneamente — a reprovação de Heidegger por ter interpretado sua análise constitutiva em um nível “ôntico” e “antropológico”. É, além disso, a mesma censura que Heidegger faz, também erroneamente, a todos os filósofos do passado — o esquecimento do ser, o apagamento da “diferença ontológica”. A palavra-chave nessa reprovação é a palavra “antropológica”. Que significado Heidegger dá a essa palavra? Por mais surpreendente que possa ser, Heidegger chama de (…)
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Wojtyla : La conception de la personne et de l’acte
2 de agosto de 2014, por Cardoso de Castro
Extrait de « PERSONNE ET ACTE »
Essais de restitution de la subjectivité de l’homme
Si cette disparité de l’expérience de l’homme, sur quoi nous attirons l’attention depuis le début, fait difficulté dans l’interprétation et la conception de l’être humain, il faut également reconnaître qu’elle crée en ce domaine une possibilité particulière et ouvre une vaste perspective. Sur la base de l’expérience totale de l’homme, la personne se révèle à nous à travers l’acte justement parce que, (…)
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Patocka (1995:57-59) – ente em terceira pessoa e ente impessoal
13 de junho de 2023, por Cardoso de Castro
Il faudrait se rendre compte de ce qui distingue l’étant en troisième personne de l’étant impersonnel en général. L’étant de la troisième personne recèle un rapport essentiel à la première et à la deuxième personne. L’étant impersonnel y joint une thèse qui ne confère la dignité ontologique qu’à la troisième personne, la thèse selon laquelle elle seule existe véritablement, les deux autres étant de simples aspects et perspectives non pertinents pour « les choses telles qu’en elles-mêmes ». (…)