Este preponderante comum-pertencer de homem e ser é por nós teimosamente ignorado enquanto tudo representarmos em sequências e mediações, seja com ou sem dialética. Então encontramos apenas encadeamentos que ou são urdidos por iniciativa do ser ou do homem e apresentam o comum-pertencer de homem e ser como entrelaçamento.
Ernildo Stein
Se compreendermos o pensar como a característica do homem, então refletimos sobre um comum-pertencer que se refere a homem e ser. No mesmo instante nos (…)
Página inicial > Palavras-chave > Temas > Grund / Fundament / Fundamente …
Grund / Fundament / Fundamente …
Grund / Fundament / fondement / fundamento / Fundamente / fondations / Grund-Freilegung / libération du fondement / Grundlegung / re-fondation / laying the foundation / Grundsatz / proposition-de-fond / proposição-de-fundo / Grund-satz / Grundsein / ser-fundamento / être-à-l’origine / being-the-basis / ser fundamento / Satz vom Grund / princípio do fundamento / principium rationis / principe de raison / princípio da razão / principle of reason / principio de razón / Satz vom zureichenden Grund / principium rationis sufficientis / principe de raison suffisante / princípio de razão suficiente / principle of sufficient reason / principio de razón suficiente / Ab-grund / a-bismo / ab-ground / Abgrund / abismo / abyss / Begründung / Gründung / fondation / justification / fundação / grounding / gründen / begründen / root / Fundamentierung / fondamentation / fundieren / fonder / fundar / found
Les contextes révèlent la force de ce mot, et ne favorisent pas la confusion avec Grund (ord.). Il nous a paru inutile, dans ce livre, de l’étayer par quelque ajout ou graphie spéciale. [Martineau
Martineau
Emmanuel Martineau
EMMANUEL MARTINEAU (1946)
]
Begründung: Au sens de l’identification de la source donatrice de tout sens. [GREISCH Greisch
Jean Greisch JEAN GREISCH (1942) ]
GRUND E DERIVADOS
Matérias
-
GA11:38-42 – homem e ser
26 de maio de 2023, por Cardoso de Castro -
Fujita Masakatsu (2020) – O Problema Central do Pensamento de Nishida Kitarō
30 de outubro, por Cardoso de CastroO problema central e fundamental do pensamento de Nishida Kitarō (1870–1945), que se estende desde a publicação do seu livro seminal *An Inquiry into the Good* (1911) até sua morte, foi a busca por um ponto de vista imediato e concreto que precede a separação de sujeito e objeto, e a questão de como conceber filosoficamente este fundamento para apreendê-lo e, a partir dele, a totalidade dos assuntos.
Apesar das transformações em seu pensamento – de "experiência pura" para "vontade (…) -
Schuback (1998:25-28) – apreensão de ser como devir de si mesmo
4 de junho de 2023, por Cardoso de Castro“O começo reside na atração”. [Schelling, Weltalter, p. 235]
Toda tentativa de compreensão de uma filosofia consiste, essencialmente, na entrega à sua experiência de fundo. A sua primeira formulação é, portanto, o que deverá propiciar a visão prévia e cuidadosa, ou seja, a suposição orientadora da investigação. Formularemos, como experiência fundamental de que parte o pensamento de Schelling, a apreensão de ser como devir de si mesmo no sentido originário das palavras de Pindaro — “vem a (…) -
GA5:106-112 – sujeito - subiectum - hypokeimenon
5 de maio de 2017, por Cardoso de CastroExcerto de HEIDEGGER, Martin. Caminhos de Floresta. Coordenação Científica da Edição e Tradução Irene Borges-Duarte. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2002, p. 131-137]
Borges-Duarte
Como é que se chega, de todo, a que o ente se interprete, de um modo acentuado, como subjectum, e a que, consequentemente, o subjectivo alcance um domínio?
Pois até Descartes, e ainda dentro da sua metafísica, o ente é, na medida em que é um ente, um sub-jectum (ύπο-κείμενον), algo subjacente por si (…) -
GA51: Estrutura da Obra
10 de fevereiro de 2017, por Cardoso de CastroGarda
INTRODUCCION - La interna conexión entre Fundamento - Ser - Inicio
§1. Dilucidación del título del curso «Conceptos fundamentales»
a) Conceptos fundamentales son conceptos-fundamentales
b) La apelación de los conceptos-fundamentales
c) La diferencia entre las apelaciones al hombre α) La apelación de las necesidades: lo que hace falta β) La apelación a la esencia del hombre históricamente acontecido
d) El estar presto a lo originario e inicial y la pedante (…) -
GA3: § 38. - A questão da essência do homem e o resultado verdadeiro da instauração kantiana do fundamento
16 de junho de 2016, por Cardoso de CastroMinha tradução do francês, "Kant et le problème de la métaphysique", trad. A. Waelhens et W. Biemel, Gallimard, Paris, 1953
Parece mais e mais claro que não chegaremos a cingir o verdadeiro resultado da instauração kantiana enquanto nos mantivermos a apresentá-lo sob forma de definição ou de tese acabada. A maneira de filosofar própria a Kant só nos será acessível se nos abstemos, com ainda maior determinação que antes, a examinar aquilo que Kant expôs literalmente, para investigar aquilo (…) -
GA18:25-26 – ousia (οὐσία)
28 de janeiro de 2023, por Cardoso de CastroHEIDEGGER, Martin. Basic Concepts of Aristotelian Philosophy. Tr. Robert D. Metcalf and Mark B. Tanzer. Bloomington: Indiana University Press, 2009. p. 18-19
However, with οὐσία it is not the case that the terminological meaning has arisen out of the customary meaning while the customary disappeared. Rather, for Aristotle, the customary meaning exists constantly and simultaneously alongside the terminological meaning. And, according to its customary meaning, οὐσία means property, (…) -
Être et temps : § 44. Dasein, ouverture et vérité
5 de setembro de 2011, por Cardoso de CastroVérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
De tous temps, la philosophie a rapproché vérité et être. La première découverte de l’être de l’étant chez Parménide « identifie » l’être avec la compréhension ac-cueillante de l’être : to gar auto noein estin te kai einai. Dans son esquisse de l’histoire de la découverte des archai, (…) -
SZ:284: Dasein – aí-se-é / aí-não-se-é
10 de janeiro de 2019, por Cardoso de CastroOriginal e diferentes versões
Castilho
O ser do Dasein é preocupação. Esta abrange em si factualidade (dejecção), existência (projecto) e decair. Sendo, o Dasein é uma existência dejectada, não foi por si mesmo que veio até o seu “aí”. Sendo, ele é determinado como um poder-ser que pertence a si mesmo e, no entanto, não se deu ele mesmo a posse de si. Existindo, ele nunca retrocede para aquém de sua dejecção, de maneira que só pode pôr-em-liberdade cada vez propriamente a partir de seu (…) -
Marcel : QU’EST-CE QUE L’ÊTRE ?
28 de dezembro de 2008, por Cardoso de CastroExtrait de « Foi et réalité », par Gabriel Marcel. Aubier, 1967.
En commençant ces conférences, j’éprouve la sensation d’étourdissement qui s’empare du promeneur au moment où il arrive au bord d’un gouffre dans lequel il va lui falloir descendre à pic. Qu’est-ce donc que ce gouffre dans lequel nous allons avoir à nous enfoncer, alors que l’an dernier nous cheminions au travers d’une région certes accidentée et où nous avions déjà à éviter bien des pièges, mais malgré tout à l’écart des (…) -
Ladrière (FPC) – A filosofia e o fundamento da ciência segundo Husserl
28 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroLadrière, Jean. FILOSOFIA E PRÁXIS CIENTÍFICA. Org. Olinto Pegoraro. Tr. Maria José J. G. de Almeida. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1978 O presente estudo sobre filosofia e ciência é o texto de uma conferência pronunciada diante do Philosophy Club da Universidade de Saint Louis, nos Estados Unidos, a 19 de abril de 1958. O texto foi originalmente escrito em francês e depois traduzido para o inglês. Foi o texto inglês que serviu de base à tradução em português que aqui se publica.
Mais (…) -
GA10:55-59 – "a rosa é sem porquê"
19 de maio de 2023, por Cardoso de CastroHEIDEGGER, Martin. O Princípio do Fundamento. Tr. Jorge Telles Menezes. Lisboa: Instituto Piaget, 1999, p. 61-64
Telles Menezes
«A rosa é sem porquê; ela floresce, porque ela floresce.»
Porque? Não nomeia esta palavra a relação com um fundamento, ao atraí-lo, por assim dizer? A rosa – sem porquê e contudo não sem porque. Portanto o Poeta contradiz-se e fala obscuramente. Mas é nisso que consiste a Mística. Mas o Poeta fala claro. «Porquê» e «porque» têm significados diferentes. (…) -
GA26: Estrutura da Obra
4 de fevereiro de 2017, por Cardoso de CastroTraducción de Juan José García Norro
Introducción
I. Del concepto tradicional de la lógica
II. Introducción a la idea de la filosofía
III. La definición de la filosofía según Aristóteles
IV La pregunta fundamental de la filosofía y la pregunta por el hombre
V Los problemas fundamentales de una lógica filosófica
VI. La división tradicional de la lógica y la tarea del retomo a los fundamentos de esta lógica
Principios metafísicos de la lógica
Observación preliminar
Parte I (…) -
Heidegger: questão metafísica e minha questão
15 de abril de 2017, por Cardoso de CastroExtrato da trad. de Antonio Abranches
Wisser: Todas as suas reflexões fundam-se e desembocam na questão que é a questão fundamental de sua filosofia, a questão do Ser. Várias vezes o Sr. observou que não queria adicionar uma nova tese às numerosas teses que existem sobre o Ser. Precisamente porque o Ser foi definido de maneiras muito diferentes, por exemplo, como qualidade, como possibilidade e realidade, como verdade, como Deus, o Sr. põe a questão de uma harmonia (Einklang) suscetível (…) -
Être et temps : § 32. Comprendre et explicitation.
11 de julho de 2011, por Cardoso de CastroVérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
En tant que comprendre, le Dasein projette son être vers des possibilités. Cet être compréhensif pour des possibilités est lui-même, par le rejaillissement de celle-ci en tant qu’ouvertes vers le Dasein, un pouvoir-être. Le projeter du comprendre a la possibilité propre de se configurer. (…) -
Être et temps : § 69. La temporalité de l’être-au-monde et le problème de la transcendance du monde.
17 de julho de 2014, por Cardoso de CastroVérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
L’unité ekstatique de la temporalité, c’est-à-dire l’unité de l’« être-hors-de-soi » dans les échappées de l’avenir, de l’être-été et du présent, est la condition de possibilité requise pour qu’un étant qui existe comme son « Là » puisse être. L’étant qui porte le titre de Da-sein, est « (…) -
GA10:75-77 – Ouvir e Ver
15 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro[HEIDEGGER, Martin. O Princípio do Fundamento. Tr. Jorge Telles Menezes. Lisboa: Instituto Piaget, 1999, p. 75-77]
O nosso pensamento deverá agora ter em vista aquilo que na entoação propriamente já foi ouvido. O pensamento deverá ter em vista o audível. Ele tem em vista desse modo o anteriomente in-audível. O pensamento é um acolher que ter em vista. No pensamento desvanece-se-nos o ouvir e ver habituais, porque o pensamento nos leva para um acolher e um ter em vista. Estes são preceitos (…) -
GA25: Estrutura da Obra
31 de janeiro de 2023, por Cardoso de CastroMartineau
INTRODUCTION La « Critique de la raison pure » comme re-fondation de la métaphysique comme science
§ 1. Le concept traditionnel de la métaphysique
§ 2. Signification générale de la re-fondation d’une science
a) Interprétation phénoménologique de l’essence de la science
α) Le concept existential de science. Le connaître comme comportement dévoilant par rapport à l’étant; le dévoilement primaire dans l’usage practico-technique; la compréhension pré-scientifique de (…) -
Être et temps : § 21. La discussion herméneutique de l’ontologie cartésienne du « monde ».
10 de julho de 2011, por Cardoso de CastroVérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
La question critique suivante s’élève : est-ce que cette ontologie du « monde » s’enquiert vraiment du phénomène du monde, et, sinon, détermine-t-elle à tout le moins un étant intramondain au point que sa mondialité puisse y être rendue visible ? Dans les deux cas, la réponse doit être (…) -
GA68: Estrutura da Obra
13 de fevereiro de 2017, por Cardoso de CastroTraducción de Dina V Picotti C.
LA NEGATIVIDAD - Una confrontación con Hegel desde el planteo de la negatividad (1938/39, 1941)
I. La negatividad. La nada - El abismo - El ser [Seyn]
1. Sobre Hegel
Acerca de (1) La aclaración de una duda con respecto al valor de una tal confrontación
Acerca de (2) La fijación del lenguaje conceptual, que entra en juego en la confrontación
Acerca de (3) La caracterización provisional del punto de vista y del principio de la filosofía hegeliana (…)
Notas
- Alain: Cette pensée de plusieurs est-elle elle-même plusieurs ?
- Alain: Que serait le monde sans les idées ?
- Birault (1978:11-12) – presença, An-wesen, παρουσία
- Blattner (1999:52) – ser-fundamento
- Carneiro Leão (1991:106-107) – A técnica moderna é …
- Caron (2005:135-136) – desacordo sobre o solo da fenomenologia (Husserl e Heidegger)
- Duque & Tudela: Der Satz vom Grund
- Duque & Tudela: Grund - fundamento
- Duque & Tudela: Satz - proposição
- Emmanuel LEVINAS, « L’intuition »
- Ernildo Stein (2012:33-35) – Lebenswelt enquanto antepredicativo
- Ernildo Stein (2012:35) – Lebenswelt e Urverdrängung (recalque)
- Ernildo Stein (2012:35-38) – Lebenswelt e significância (Bedeutsamkeit)
- GA10:155-156 – ratio - conta
- GA10:37-38 – Ciência e Princípio da Razão
- GA11:16-17 – A filosofia é episteme
- GA18:19-21 – ζωον λόγον εχον
- GA18:213-214 – poiesis (ποίησις)
- GA18:28-29 – a alma é οὐσία
- GA18:299-300 – δύναμις
- GA18:89 – telos (τέλος) e teleion (τέλειον)
- GA19:59-60 – νοῦς e διανοεῖν
- GA19:69-70 – mathematika (μαθηματικά)
- GA26:24-25 – leis do pensar
- GA45:§§23-24 – Essência, hypothesis e hypokeimenon
- GA65:11 – O acontecimento apropriador - o ser-aí - o homem
- GA65:140 – Da-sein e Ereignis
- GA65:195 – Quem é o homem?
- GA65:2 – deixar o ser-aí eclodir
- GA65:264 – Seinsverständnis - compreensão de ser
- GA65:270 – seer reúne apropriado e recusado
- GA65:5 – direito de se chamar filosofia
- GA65:8 – Da-sein, o "entre" homem e deus
- GA65:9 – Visada
- GA68:45-46 – clareira [Lichtung]
- GA7:14 – τέχνη e έπιστήμη
- Haar (1987/1993:4-5) – terra fundamento em lugar de indivíduos?
- Heidegger: L’« enchaînement de la vie »
- Heidegger: La question de la « vie »
- Luijpen (1973:100-101) – Exclusão do "problema critico" ?
- Marion (1998:§1) – a questão do princípio em fenomenologia
- Maritain: Inutile et nécessaire Métaphysique !
- Masson-Oursel: « Positivité » de la métaphysique ?
- Patocka (1992:225-226) – um novo fundamento asubjetivo
- Platon: Ainsi parlait… Calliclès !
- Platon: Les philosophes : Beaux parleurs ?… ou vrais penseurs ?
- Rosenzweig (SR:II-1) – Criação ou o fundamento perpétuo das coisas
- Schopenhauer (SFM:46-48) – imperativo categórico sem fundamento
- SZ:282 - Schuldigsein – ser-culpado
- SZ:283 – caráter do "não" em "culpado"
- SZ:283-284 – culpado (schuldig em STRivera)
- SZ:284-285 – ser-fundamento (Grundsein em STRivera)
- SZ:285 – nihilidad (Nichtigkeit em STRivera)
- SZ:306 – fundamento nulo de sua nulidade