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Fédier / François Fédier / FHQ
FÉDIER, François (1935-2021)
- Entendre Heidegger et autres exercices d’écoute. Paris: Pocket, 2013. [FFEntendre]
- L’Humanisme en question. Pour aborder la lecture de la Lettre sur l’humanisme de Martin Heidegger. Paris: Cerf, 2012 [FHQ]
- Le temps et le monde. De Heidegger à Aristote . Paris: Pocket, 2010. [FFTemps]
- Regarder voir. Paris: Belles Lettres, 1995 [FFVoir]
Matérias
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Fédier (2010:153-156) – tempo é a priori sem ser subjetivo
16 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castro
destaque
"No que diz respeito ao a priori, está implícito [entenda-se bem: implícito em todo o pensamento moderno desde Descartes] um princípio: o que é a priori pertence à subjetividade." [GA21:289]
Ora, Heidegger questiona este princípio. Ele pensa: o a priori, aquilo que é anterior a toda a experiência, independente dela, e a condição de possibilidade da experiência, porque é que há-de estar no sujeito, no "eu penso", no nosso pensamento enquanto sujeitos conscientes? A fenomenologia, (…)
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Fédier (1980:39-42) – "só um deus pode nos salvar"
12 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro
No final de sua vida, Heidegger pronunciou várias vezes a frase “Nur ein Gott kann uns retten” (Somente um deus pode nos salvar).
Pensei sobre o significado dessa frase por um longo tempo. Acho que primeiro devemos observar várias coisas:
1. Um Deus desconhecido, que ainda está por vir.
2. Esse Deus nos salvaria. À primeira vista, outro deus salvador. O que não é possível, se o deus for realmente novo.
3. Portanto, temos que pensar na salvação em outro sentido. Em que sentido? Como (…)
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Fédier (2012:34-36) – as três questões de Kant
24 de novembro de 2024, por Cardoso de Castro
Kant reúne a filosofia em torno de três questões: Was kann ich wissen? O que é que me é possível conhecer ?
Traduzida desta forma, esta questão não é outra senão a do limite do conhecimento, onde começa aquilo que me é impossível conhecer. Ora, o que me é impossível conhecer é tudo o que não tem o estatuto de objeto cognoscível. Esta primeira questão abre o campo para a primeira Crítica (Crítica da Razão Pura), na qual se estabelece que só pode haver conhecimento daquilo que se apresenta (…)