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Bewegung / Bewegtheit / motio / motus / Grundbewegung
Bewegung / movimento
Heidegger establece una distinción neta entre Bewegtheit y Bewegung. Este segundo término es el que se utiliza comúnmente en alemán para designar el movimiento (la kinesis aristotélica). Por su parte, en el alemán no filosófico Bewegtheit significa afección, conmoción o emoción. Se puede advertir, además, que se trata de un sustantivo abstracto, formado a partir del participio de verbo bewegen. Así por ejemplo, la expresión «Ich bin bewegt», quiere decir: «me he emocionado», «estoy afectada»; significa, en definitiva, que estoy con-movida; es decir, que en mí se ha producido un movimiento no físico, sino interior. Un movimiento que no se puede identificar con el de los seres de la naturaleza, pero que también implica cambio y una acción-pasión. Así, lo característico de la Bewegtheit a la que se refiere Heidegger en los años anteriores a Ser y tiempo
GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
– pues tendremos ocasión de advertir que el uso y aplicación de este término cambia sustancialmente después de la Kehre – , es que es propia, exclusiva de la vida humana. En síntesis, el autor del Informe Natorp
Natorp
Paul Natorp (1854-1924)
recurriría a este término para poder nombrar algo que no está contenido en las categorías de kinesis ni, naturalmente, de energeia o entelecheia; pero tampoco en la de praxis ni en la de pote sis. Aunque no he hallado un término castellano que permita una traducción lograda, considero que bewegtkeit puede significar algo así como actividad o dinámica vital o existencia, es decir, la dinámica – entendida como actividad o desarrollo y, por tanto, no en un sentido fisicalista – que es propia y exclusiva de la vida humana. Además, hay que tener en cuenta que lo específico suyo es que se trata de una dinamicidad práctico-vital o vital-operativa. Se trata, en definitiva, de una dinamicidad, de una forma de actividad, que tiene que ver con el propio despliegue del Dasein humano en lo que tiene de irreductible a los restantes seres de la naturaleza o a Dios. Por eso acude Heidegger a una expresión que refiere una dinámica bio-emocional, aunque, desde luego, en absoluto pretenda reducir el despliegue humano a un sentimiento que habría que entender como algo «psicológico». A lo largo de este trabajo he optado por reflejar la expresión heideggeriana de un modo u otro dependiendo de los contextos en los que se formule y de su sentido. He de agradecer especialmente a la profesora García-Amilburu, la ayuda que me ha prestado con relación al asunto que acabo de formular. En esto, como en tamas otras cosas, su colaboración y apoyo resultan insustituibles. [Peraita
Peraita
Carmen Segura Peraita
Carmen Segura Peraita
, 2002]
Matérias
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GA22:241-243 – apreensão do ser
16 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro
Rojcewicz
First approach toward an apprehension of Being, and yet at the same time a relapse to beings. The later philosophy of nature (Empedocles, Anaxagoras, Leucippus, Democritus) adheres to the thesis of Parmenides and yet attempts to determine beings in such a way that they might be objects of scientific knowledge. The question is whether beings, as given in sense experience, do not indeed exhibit structures that are connected to Being. The proper mode of grasping the world is not (…)
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GA29-30:398-400 – movimento incessante da cotidianidade
27 de janeiro de 2022, por Cardoso de Castro
Casanova
[…] De início e na maioria das vezes, na cotidianidade de nosso ser-aí, deixamos muito mais o ente se aproximar de nós em uma estranha indistinção e ser um ente simplesmente dado. Não que todas as coisas confluam umas para as outras indistintamente – ao contrário, somos sensíveis à multiplicidade de conteúdos do ente que nos envolve, nunca estamos satisfeitos com as mudanças e somos ávidos por novidades e por alteridade. No entanto, o ente que nos envolve está aí homogeneamente (…)
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Ernildo Stein (1983:30-52) – As intuições heideggerianas e o movimento fenomenológico (7-8)
2 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castro
7 A fenomenologia heideggeriana se tornaria uma meditação da finitude. A ideia de verdade e não-verdade, de velamento e desvelamento aponta para a incompletude de toda a compreensão do ser e da verdade na medida em que se dão na facticidade do ser-aí. Mas esta finitude da compreensão não é simplesmente uma limitação nas possibilidades de objetivação. Heidegger se move num terreno anterior à relação sujeito-objeto; aí nem é possível a ideia de frustração diante do todo inobjetivável. Ele (…)
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Agamben (2015:263-265) – decadência e facticidade
12 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro
A Grundbewegung da vida é chamada por Heidegger de Ruinanz (do latim ruina, desmoronamento, queda): é a primeira ocorrência do que virá a ser, em Sein und Zeit, die Verfallenheit. A Ruinanz apresenta o mesmo entrelaçamento do próprio e do impróprio, do spontaneus e do facticius, que constitui também a Geworfenheit do Dasein: “Um movimento que se produz a si mesmo e que no entanto não se produz a si mesmo, mas que produz o vazio no qual se move: seu vazio é sua própria possibilidade de (…)
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Učník (2016:C4) – o movimento da existência humana
26 de janeiro de 2024, por Cardoso de Castro
destaque
Patočka aceita a crítica de Heidegger à redução dos seres humanos a coisas que estão objetivamente presentes no mundo. A existência humana não é sustentada por uma substância imutável que persiste através das mudanças nas nossas vidas; ela constitui-se através das oportunidades que encontramos, das possibilidades que actualizamos ou negligenciamos, dos projectos que empreendemos. Patočka alarga as análises de Heidegger, complementando-as com uma ideia aristotélica modificada de (…)
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Bernard Stiegler – Técnica e Tempo (aceleração)
18 de novembro de 2024, por Cardoso de Castro
Embora nossa compreensão atual da técnica ainda seja amplamente determinada pelas categorias de fim e meio, desde a Revolução Industrial e as profundas mudanças sociais que a acompanharam, a técnica, com as mudanças repentinas que sofreu, assumiu uma nova opacidade, que as grandes divisões do conhecimento terão cada vez mais dificuldade em explicar. Nos últimos anos, que foram marcados pela “modernização” e pela desregulamentação política e econômica em relação direta com o desenvolvimento (…)
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Ernildo Stein (1983:30-52) – As intuições heideggerianas e o movimento fenomenológico (6)
6 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro
O que se realiza para a fenomenologia dos atos conscientes, como o auto-mostrar-se dos fenômenos, é mais originariamente pensado por Aristóteles e por todo o pensamento e existência dos gregos como aletheia, como desvelamento do que se presenta, seu desocultamento, seu mostrar-se. O que as investigações fenomenológicas re-descobriram como a atitude básica do pensamento se apresenta como o traço nodal do pensamento grego e talvez mesmo da filosofia enquanto tal. Quanto mais isto se (…)
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Beneval de Oliveira: O Movimento Fenomenológico
6 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro
Resenha da obra de Ernildo Stein: ‘A questão do método na Filosofia. Um estudo do modelo Heideggeriano’
Stein salienta que o fator determinante em Heidegger é o encontro com a fenomenologia.
Abandonado o esquema onto-teológico Heidegger com a redescoberta da fenomenologia desencadeou os novos recursos que conduziram às regiões distantes de um pensamento que se afirmou confrontante com toda a tradição filosófica ocidental.
Não há dúvida de que Heidegger ficou impressionado com as teses (…)