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Neuzeit / neuzeitlich / neuzeitliche
Neuzeit / modernité / temps nouveaux / modernidade / modernidad / modern age / modern time
Moderne doit être ici entendu au sens éminent et encore étrangement méconnu que ce mot reçoit dans la méditation de Hölderlin. Chez ce poète, « moderne » est saisi comme nommant le rapport décisif qui caractérise une humanité — notre humanité occidentale —lorsqu’elle parvient enfin à se tourner vers ce qu’elle apprend à reconnaître comme origine de l’histoire : à savoir la différence presque imperceptible qui sépare l’un de l’autre le destin occidental et le destin grec. Hölderlin dégage ainsi le destin moderne : c’est ce qu’il importe pour nous, si nous ne voulons pas simplement disparaître, de reconnaître comme ce qui nous est destiné. Dans la lettre qu’il envoie à son ami Böhlendorff le 4 décembre 1801, Hölderlin explique la différence [48] entre le destin des Grecs et le destin des Modernes. Notre destin, dit-il, est plus profond (tiefer) que le destin des Grecs.
[…] Être moderne, dit Hölderlin, est un destin plus profond que le destin grec. Que Heidegger soit arrivé au point où il a pu saisir que l’entente des penseurs grecs qu’il mettait en œuvre ne pouvait pas comprendre ces derniers mieux qu’ils ne se comprenaient eux-mêmes atteste qu’il est entré dans le travail proprement moderne de l’approfondissement. Ce travail est essentiellement sobre. Il a déposé d’avance toute outrecuidance. Il ne s’agit plus d’entendre les Grecs mieux qu’ils ne se sont entendus eux-mêmes. Toute la question est désormais de les entendre autrement. Autrement n’implique jamais — ne peut impliquer — une altérité infiniment autre. Ce dont il s’agit, c’est le commencement grec de la pensée philosophique. Aussi Heidegger va-t-il s’engager dans un autre commencement de la pensée philosophique. [Fédier, FFEntendre:48-49]
Matérias
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Ortega y Gasset (OC5) – Galileu e a Modernidade
5 de novembro de 2021, por Cardoso de Castro
[tabby title="português"]
Galileu nos interessa não por acaso, solto e sem razão, ele e nós frente a frente, de homem para homem. Por pouco que analisemos nossa estima por sua figura, perceberemos que se impõe a nosso fervor, colocado num preciso quadrante, situado num grande pedaço do pretérito que tem uma forma muito precisa: é o início da Idade Moderna, do sistema de ideias, valorizações e impulsos que dominou e nutriu o solo histórico que se estende precisamente de Galileu até os (…)
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GA6T2:141-142 – o sujeito
21 de maio de 2023, por Cardoso de Castro
Por meio de Descartes e desde Descartes, o homem, o “eu” humano, se torna “sujeito” de maneira predominante. Como o homem assume o papel do único sujeito propriamente dito? Por que esse sujeito humano transpõe-se para o “eu”, de modo que a subjetividade passa a significar o mesmo que egocidade? É a subjetividade que se define pela egocidade ou é, inversamente, a egocidade que se define pela subjetividade?
Casanova
Na medida em que se interpreta a sentença de Protágoras sobre o homem (…)
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GA6T2:128-131 – subjetividade
21 de maio de 2023, por Cardoso de Castro
Assim, um pensamento hoje é corrente para qualquer um, a saber, o pensamento "antropológico", que exige que o mundo seja interpretado segundo a imagem do homem e que a metafísica seja substituída pela "antropologia". Em tudo isso, já se tomou uma decisão particular sobre a relação do homem com o ente enquanto tal.
Casanova
Portanto, colocamos agora de lado temporariamente o pensamento valorativo e refletimos sobre a relação do homem com o ente enquanto tal na totalidade, sobre o modo (…)
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Ortega y Gasset (OC5) – Galileu e a Modernidade
5 de novembro de 2021, por Cardoso de Castro
ORTEGA Y GASSET, José. Em torno a Galileu. Tr. Luiz Felipe Alves Esteves. Petrópolis: Vozes, 1989, p. 24-27
português
Galileu nos interessa não por acaso, solto e sem razão, ele e nós frente a frente, de homem para homem. Por pouco que analisemos nossa estima por sua figura, perceberemos que se impõe a nosso fervor, colocado num preciso quadrante, situado num grande pedaço do pretérito que tem uma forma muito precisa: é o início da Idade Moderna, do sistema de ideias, valorizações e (…)
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GA42:50-51 – Sistema
3 de junho de 2023, por Cardoso de Castro
La posibilidad de sistemas, en la forma históricamente determinada en que los conocemos hasta ahora, se inaugura sólo a partir del instante en que la existencia histórica del hombre llega en Occidente a nuevas condiciones, cuyo efecto unitario hace surgir lo que llamamos Edad Moderna.
Alberto Rosales
¿Cómo y bajo qué condiciones se llega en la filosofía a la formación de sistema?
La posibilidad de la idea de algo así como un sistema, así como la posibilidad de su inicio y ejecución, (…)
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GA5: Sujeito-Objeto (86-88; 92-93)
8 de abril de 2017, por Cardoso de Castro
Borges-Duarte
O conhecer, enquanto investigação, pede contas ao ente acerca de como e em que medida ele pode ser tornado disponível para o representar. A investigação dispõe do ente quando pode calculá-lo previamente no seu curso futuro ou quando pode conferi-lo como passado. No cálculo prévio, é a natureza que é interceptada, no conferir historiográfico, a história. A natureza e a história tornam-se no objecto do representar explicativo. Este conta com a natureza e faz contas com a (…)
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de Castro (2016) – A humanidade esquecida: a ciência na esteira da “metafísica da modernidade”
31 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro
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Araújo de Oiveira (1996:201-206) – a linguagem
8 de fevereiro de 2024, por Cardoso de Castro
O homem é, em sua essência, a “memória do ser”, ele é o momento fundamental do evento de desvelamento do ser, e, para Heidegger, só se pode falar de linguagem, no sentido estrito da palavra, aí onde o ser se desvela, se abre, ou seja, no homem . A questão da linguagem, portanto, está vinculada à questão central de seu pensamento. No entanto, a linguagem é um fenômeno pluridimensional que contém diferentes níveis, pesquisados por diferentes ciências . O homem, ser histórico, quando pergunta, (…)