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eros / ἔρως / éros / érôs / ἔρωτος / erotos / agape / ἀγάπη / philia / φιλία / amictia / phileo / φιλέω / philos / φίλος / εὐδοκία / eudokia / φιλαυτία / philautia
Este, que quer saber, em sentido próprio, é alguém que, em e por sua essência, tem o zelo do que é e está sendo como tal, do sendo, portanto; ele não pode ficar parado preso à multiplicidade das diversas coisas, que, em geral, se consideram o sendo (primeiro e segundo estágio da caverna), ele, ao contrário, se põe a caminho e está sempre de viagem, nem se deixa cegar pelo que, cada vez, se lhe oferece, nem desiste do ἔρως, até haver apanhado aquilo que, no âmbito da totalidade do sendo, constitui o ser, a essência das coisas, [177] com o Eros, o poder, a que compete apreender o ser das coisas. Com este poder ele se põe em união com o ὂv ὄντως, com o sendo, em sentido próprio. Gerando assim a percepção e o desencobrimento, ele há de verdadeiramente conhecer, viver e alimentar-se e, desse modo, ficar isento de dor. [GA36-37 ]
Matérias
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Schérer (1971:116-125) – Justification et critique de la philosophie de Binswanger : la Wirheit par-delà l’individu
14 de junho de 2023, por Cardoso de Castro
Ces deux thèmes, celui d’une réinterprétation des concepts psychanalytiques dans le cadre d’une phénoménologie ontologique, celui d’une modification de la pratique par une philosophie de la communication, commandent l’interprétation par Binswanger de la psychanalyse et de sa méthode.
« Il ne s’agit pas, écrit Binswanger, entre Heidegger et moi, d’une simple différence d’opinion, mais d’une différence ontologique » (o. c, p. 41). La nature et la [117] possibilité essentielle du Dasein sont (…)
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Schérer (1971:113-116) – Le développement de la Daseinsanalyse chez L. Binswanger
14 de junho de 2023, por Cardoso de Castro
Alors que la constitution du nous-sujet marque l’achèvement de la philosophie transcendantale, Binswanger confère au « nous » une dimension ontologique au-delà de l’illusion de la constitution et, tout à la fois, du fait de la communauté mondaine. Il relie le nous prononcé et présent dans les relations humaines à une catégorie existentielle distincte: la possibilité du nous (y compris le nous-sujet husserlien) se fonde sur une « nous-ité » (Wirheit) originelle.
Avec Binswanger, dont (…)
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Marion (2004:§4) – o mundo segundo a vaidade
22 de janeiro de 2024, por Cardoso de Castro
destaque
O mundo só pode ser fenomenalizado entregando-se a mim e fazendo-me seu doado. Não há nada de injusto, tirânico ou odioso no meu lugar ao sol — no sol erótico que me garante ser amado ou odiado: reivindicá-lo é o meu primeiro dever.
Por outro lado, há outra objeção que me pode impedir. Substituir o ego como pensador pelo ego como amado ou odiado poderia de fato enfraquecê-lo, e por duas razões. Em primeiro lugar, porque depende do ego cogitans para se pensar sozinho e, portanto, (…)
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Scheler (2012:3-6) – Ordo amoris (II)
17 de fevereiro de 2024, por Cardoso de Castro
“Quem possui o ordo amoris de um homem possui o homem“. Possui, relativamente a ele enquanto sujeito moral, o que a fórmula cristalina é para o cristal. Perscruta o homem até onde é possível indagar um homem. Diante de si, por trás de toda a diversidade e complicação empíricas, sempre as simples linhas fundamentais do seu ânimo que, mais do que o conhecimento e a vontade, merece chamar-se o cerne do homem enquanto ser espiritual. Possui num esquema espiritual a fonte originária que alimenta (…)