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rechnen / berechnen / Berechnung / reckon / Rechnung / Informatik
rechnen / berechnen / Berechnung / calcule / cálculo / calculation / reckon / Rechnung / compte / comput / Informatik / Informática
O pensar forma uma hierarquia. No fundo está das rechnende Denken, "o pensamento calculador", ou das Rechnen, "avaliação, conta, cálculo", de rechnen, "contar etc.", uma palavra que, junto com compostos tais como berechnen, "calcular", normalmente recebem em H um tom negativo.
RECHNEN E DERIVADOS
Matérias
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Bernard Stiegler – Técnica e Tempo (Introdução 1)
18 de novembro de 2024, por Cardoso de Castro
No início de sua história, a filosofia isolou a techne e a episteme, que os tempos homéricos ainda não haviam distinguido. Essa mudança foi determinada por um contexto político no qual o filósofo acusava o sofista de usar o logos como retórica e logografia, um meio de poder e um não-lugar de conhecimento. É sobre o legado desse conflito, no qual a episteme filosófica luta contra a techne sofística, desvalorizando assim todo o conhecimento técnico, que a essência dos entes técnicos em geral é (…)
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Bernard Stiegler – Técnica e Tempo (Introdução 2)
18 de novembro de 2024, por Cardoso de Castro
A refundação de uma filosofia racional não é mais o objetivo da análise existencial: embora a tecnicização do conhecimento permaneça no centro da meditação de Heidegger sobre a história do ser, a razão parece ser essencialmente dedicada ao cálculo, um devir técnico que é o ar-razoamento de todo ser. Mas, muito mais profundamente, o destino e a historicidade são pensados a partir de uma tecnicidade original, tecendo seu caminho através das análises da mundanidade do final da década de 1920 e (…)
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Arendt (CH:§6) – estatística
15 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro
Roberto Raposo
As leis da estatística são válidas somente quando se lida com grandes números e longos períodos de tempo, e os atos ou eventos só podem aparecer estatisticamente como desvios ou flutuações. A justificativa da estatística é a de que os feitos e eventos são ocorrências raras na vida cotidiana e na história. Contudo, o pleno significado das relações cotidianas revela-se não na vida do dia-a-dia, mas em feitos raros, tal como a importância de um período histórico é percebida (…)
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Arendt (CR:10-12) – os problem-solvers
14 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro
destaque
Os "problem-solvers" foram caracterizados como homens de grande autoconfiança, que "raramente parecem duvidar de sua capacidade de fazer prevalecer", e trabalharam junto com os militares dos quais "a história mostra que eram ’homens acostumados a vencer.’” [Documentos do Pentágono] Não devemos esquecer que devemos ao esforço dos problem-solvers de auto-exame imparcial, raro entre estas pessoas, que as tentativas dos atores de esconder seu papel atrás de uma tela de sigilo (…)
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Schürmann (1982:309-313) – responsabilidade
13 de março de 2024, por Cardoso de Castro
destaque
O que seria um conceito não-metafísico e não-calculativo de responsabilidade? Deve ser um conceito que desconstrua a dívida de responsabilidade e a autoridade à qual ela é devida. A desconstrução da instância justificadora é a destituição dos princípios epocais. Heidegger delineia a desconstrução da essência calculadora com a ajuda de algumas etimologias. O verbo latino reor deu origem ao verbo alemão rechnen. Esta palavra, Heidegger não a entende no sentido vulgar de "contar", (…)
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Carneiro Leão (2015:549-551) – O que significa pensar?
14 de novembro de 2018, por Cardoso de Castro
Mas o que significa aqui pensar? Quando dizemos ou escutamos o verbo pensar e seus derivados, pensador, pensamento, pensativo, pensável ou pensado, evocamos logo toda uma cadeia de significantes: o sujeito que pensa, o objeto pensado, o ato de pensar, o processo de pensamento, conteúdo em que o sujeito pensa o objeto, a forma de que se reveste o objeto e se veste o processo de pensar, o contexto ideológico que tudo sobredetermina. É uma avalanche que se atropela em seu próprio tropel. [549] (…)
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Araújo de Oiveira (1996:201-206) – a linguagem
8 de fevereiro de 2024, por Cardoso de Castro
O homem é, em sua essência, a “memória do ser”, ele é o momento fundamental do evento de desvelamento do ser, e, para Heidegger, só se pode falar de linguagem, no sentido estrito da palavra, aí onde o ser se desvela, se abre, ou seja, no homem . A questão da linguagem, portanto, está vinculada à questão central de seu pensamento. No entanto, a linguagem é um fenômeno pluridimensional que contém diferentes níveis, pesquisados por diferentes ciências . O homem, ser histórico, quando pergunta, (…)