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[…] Em Heidegger, como foi o caso em Hegel, o enfoque deliberadamente metafísico da leitura [das tragédias gregas] leva à seleção de certos heróis e à elevação destes à categoria de efígies ontológicas: em Heidegger, o Prometeu de Ésquilo, testemunha da luta contra o superpoder do ser e o Édipo de Sófocles, encarnação da paixão da aletheia; em Hegel, Antígona e Creonte, testemunhas da contradição entre o objetivo especulativo da Sittlichkeit grega (identidade da consciência e do (…)
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Sophokles / Sófocles / Sophocles
Matérias
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Taminiaux (1995b:192-195) – Édipo-Rei (I)
23 de janeiro de 2024, por Cardoso de Castro -
McNeill (2006:153-155) – Tragédias de Sófocles e êthos
9 de outubro de 2024, por Cardoso de CastroEm sua “Carta sobre o ‘Humanismo’” (1946), Heidegger apontou inequivocamente para o significado fundamental da tragédia grega do ponto de vista de seu próprio pensamento sobre o Ser. “As tragédias de Sófocles“, afirmou ele, “— desde que tal comparação seja permissível — abrigam o êthos em suas falas mais primordialmente do que as palestras de Aristóteles sobre ‘ética’” (GA9:W, 184). O significado grego mais original de êthos — mais original do que o de “ético” e de “ética” — é a morada de (…)
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Taminiaux (1995b:195-199) – Édipo-Rei (II)
23 de janeiro de 2024, por Cardoso de Castrodestaque
"Qual é então, qual é o homem, que compreende um Dasein mais domesticado e ajustado do que o necessário para se manter na aparência (Schein) para depois — como aparente (scheinender) — declinar (nomeadamente fora do se-tenir-franchement-debout-en soi-même)?" (GA40, 82; 120)
Que Heidegger comenta da seguinte forma: a aparência (das Scheinen) como um "desvio do ser (Abart des Seins) é a mesma coisa que a queda (das Verfallen). É um desvio do ser no sentido em que ser é estar de pé (…)