[…] espero elucidar os fenômenos da autoconsciência por meio de uma interpretação de Wittgenstein, Heidegger e Mead. Se os modelos ontológicos e epistemológicos empregados pela teoria tradicional da autoconsciência se mostrarem insustentáveis, obviamente devemos começar com os filósofos modernos que tentaram romper com esse aparato categorial tradicional, ou seja, o foco na representação de objetos e na relação correlativa sujeito-objeto, e o foco em ver e perceber. De maneiras diferentes, (…)
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Beziehung / Bezug / Verhältnis …
Beziehung / Bezug / Verhältnis / Weiter-reden / relation / relação / rapport / unbezüglich / absolu / non-relational / devoid of relationships / Seinsbezug / rapport d’être / relação-de-ser / relation of being / remissão ontológica
Matérias
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Tugendhat (1986:26-28) – autoconsciência?
11 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro -
Salanskis (1997b:58-60) – realização hermenêutica
29 de novembro de 2024, por Cardoso de CastroDo ponto de vista da nossa reflexão sobre Heidegger, a Ciência e o pensamento, duas observações são naturais.
Por um lado, a identificação da origem da hermenêutica como uma prescrição deveria ter aproximado a ideia que Heidegger tinha dela da ciência formal: esta, na altura em que ele escrevia, abraçava cada vez com menos reserva uma modalidade axiomática, segundo a qual toda a elucidação era secundária em relação ao “lançar dos dados” prescritivo inaugural dos axiomas, uma espécie de (…) -
Caputo (MEHT:156-159) – homem em Heidegger e Eckhart
28 de fevereiro de 2024, por Cardoso de Castrodestaque
O próprio Heidegger estabelece assim o primeiro ponto de comparação para nós [de seu pensamento e aquele de Mestre Eckhart]. Ele, tal como Meister Eckhart, encontra no homem algo mais profundo do que o seu comércio quotidiano com as coisas que o rodeiam. Este ser primordial do homem é designado por Heidegger e Eckhart como o "Wesen" do homem. Tal como para Eckhart, também para Heidegger, Wesen tem um sentido verbal. Eckhart traduzia habitualmente o latim "esse" pelo alto alemão (…) -
Salanskis (1997b:60-62) – relação hermenêutica
29 de novembro de 2024, por Cardoso de Castro[…] No discurso formal, a relação seria a moeda ou algo do gênero [do comércio]. Mas não é com a duplicidade que o homem se relaciona como fonte de abastecimento, mas com o requisitador, a requisição, o Bezug afirma a pertença do homem. Isto repete e agrava o que acabamos de ver, que excluía a “economia” formal. Significa que a duplicidade não é verdadeiramente voz , e que a ligação obrigatória à duplicidade nunca pode ser traduzida ou medida no comércio ansioso entre os atores discursivos (…)
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Krell (1992:42-46) – categorias fundamentais do “sentido relacional” da vida [Bezugssinn]
8 de novembro de 2024, por Cardoso de CastroA análise de Heidegger da vida fática como relação com o mundo circundante (Umwelt), o mundo dos outros e o mundo do meu si (Selbstwelt), que não é de forma alguma o “si” cogitativo ou a intuição intelectual da filosofia reflexiva, merece o estudo mais meticuloso […] Terei de me contentar com uma breve [43] listagem das quatro categorias fundamentais do “sentido relacional” da vida, Bezugssinn, o sentido de sua relação com o mundo.
(1) Neigung, “inclinação”, “propensão” ou “tendência”: a (…) -
Caputo (MEHT:163-165) – homem em Heidegger e Eckhart (IV)
29 de fevereiro de 2024, por Cardoso de Castrodestaque
Heidegger explora aqui e noutro lugar (GA8) a raiz "halten" na palavra Verhältnis [relacionamento]: Dasein é "mantido" em relação com Ser pelo próprio Ser. Na "Introdução" de "O que é a metafísica?", Heidegger refere-se a "um pensamento que se tornou realidade pelo próprio Ser" (GA9), ou seja, que é mantido como pensamento pelo próprio Ser. E no "Epílogo" da mesma obra ele diz:
Ser não é produto do pensamento. Pelo contrário, de fato, o pensamento essencial é um acontecimento de (…)