Considerando que Husserl não hesitou, na carta que escreveu em março de 1935 a Lucien Lévy-Bruhl, depois de ter lido A Mitologia Primitiva, livro que este acabara de publicar, em sublinhar o facto de os primitivos serem “sem história” (geschichtslos) e sem qualquer relação com o tempo, pelo que vivem em sociedades “estagnadas” e fechadas sobre si mesmas , Heidegger distingue entre história como realidade (Geschichte ) e história como discurso (Historie ) e sublinha o facto de o fundamento da (…)
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Abendland…
Abendland / Occident / Abend / abendländisch / abendländische
A terra onde se põe o que morreu cedo demais é a terra desse entardecer, desse poente. A localidade do lugar, recolhida pela poesia de Trakl, é o vigor encoberto do desprendimento. Seu nome é “ocidente”, em alemão Abendland, literalmente terra do ocaso, do entardecer. Esse ocidente é bem mais antigo, ou seja, mais primevo e cedo, sendo por isso mais promessa do que a sua representação platônico-cristã e mesmo europeia. Pois desprendimento é “começo” de uma era crescente de mundo e não abismo da decadência. [HEIDEGGER, Martin. A Caminho da Linguagem. Tr. Marcia Sá Cavalcante
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. Petrópolis: Vozes, 2003, p. 65]